Return to search

Influência da prática educativa parental na alimentação e do ambiente obesogênico no excesso de peso na infância

Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-13T12:50:13Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
Influência da prática educativa parental na alimentação e do ambiente obesogênico no excesso de peso na.pdf: 1847504 bytes, checksum: 3d712ae6e75aedfaa4d686b7f0d0e0d0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-13T12:50:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
Influência da prática educativa parental na alimentação e do ambiente obesogênico no excesso de peso na.pdf: 1847504 bytes, checksum: 3d712ae6e75aedfaa4d686b7f0d0e0d0 (MD5)
Previous issue date: 2016-05-31 / O ambiente obesogênico consiste em uma relação ambiental favorecedora ao
desenvolvimento e/ou manutenção da obesidade. Práticas educativas parentais relacionadas a
alimentação são estratégias utilizadas para incentivar a adesão de comportamentos
alimentares considerados adequados. Diante da crescente ocorrência do sobrepeso em
crianças delineamos um estudo cujo objetivo foi avaliar a associação das práticas educativas
parentais relacionadas à alimentação e do ambiente obesogênico com a ocorrência do excesso
de peso em crianças na idade escolar. Trata-se de um estudo caso-controle realizado com uma
amostra de 222 pares de crianças/mães, 74 crianças com excesso de peso e 148 eutróficas,
com idade entre 6 e 10 anos. O desfecho consistiu do estado nutricional, definindo-se como
“caso” as crianças com excesso de peso (IMC/Idade e sexo ≥ 2 escores-z) e “controle” as
eutróficas (IMC/Idade e sexo > -1 escore-z e < 1 escore-z). Como variáveis independentes
avaliamos as características ambientais obesogênicas e as práticas educativas parentais na
alimentação, e como co-variáveis os fatores socioeconômicos familiares, biológicas da
criança (sexo e peso ao nascer) e da mãe (índice de massa corporal) e a época de introdução
de líquidos nos primeiros meses de vida. Observamos uma chance significantemente maior de
excesso de peso nas crianças quando o entorno da residência era desprovido de ambiente
destinado a práticas esportivas (como quadras e praças), em ambientes que propiciavam
menor gasto de energia em atividades de vida diárias, quando a exposição a telas (televisão,
computador ou videogame) ultrapassava 3h/dia. A chance de apresentar excesso de peso
também foi detectada em famílias com práticas educativas alimentares restritivas, pouca
pressão para comer e elevada monitoração dos alimentos consumidos. Observamos resultados
similares nas crianças cujo peso ao nascer foi ≥3500g, tiveram a introdução de líquidos em
torno de 3 a 4 meses de vida e cujas mães tinham IMC ≥ 25,0 kg/m2. Concluímos que o
ambiente obesogênico, bem como as práticas educativas parentais relacionadas à alimentação,
tem influência positiva com o excesso de peso infantil. Intervenções para prevenção e
tratamento deste transtorno nutricional devem mobilizar diversos setores e atores sociais para
obtenção de resultados positivos. / The obesogenic environment consists of an environment that favors the development and/or
maintenance of obesity. Parental feeding practices are strategies to encourage membership of
appropriate eating behaviors. Given the increasing occurrence of overweight in children we
outlined a study that aimed to assess the association between parental feeding practices and
obesogenic environment with the occurrence of overweight in children at school age. This is a
case-control study conducted with a sample of 222 children/mothers pairs, 74 overweight
children and 148 normal weight, aged 6 to 10 years. The outcome was the nutritional status,
being defined as "case" the overweight children (BMI/Age and sex ≥ 2 z-scores) and "control"
the normal weight (BMI/Age and sex >-1 z-score and <1 z-score). As independent variables
we evaluated obesogenic environmental characteristics and parenting feeding practices, and as
covariates family socioeconomic factors, biological of the child (sex and birthweight) and of
the mother (body mass index), as well as the period liquids were introduced during the first
months of life. We observed a significantly higher chance of child overweight when there was
a lack of facilities for sporting practices in the surroundings of the residence (such as sports
courts and squares). The same was found when the environment provided lower energy
expenditure in daily life activities and the exposure to screens (TV, computer or video game)
exceeded 3h/day. The restrictive parental feeding practices, little pressure to eat and high
monitoring of food intake increased the chances of overweight. We observed similar results in
children whose birthweight was ≥3500g; when there was an introduction of liquids around 3
to 4 months of life and among those, whose mothers had BMI ≥ 25kg/m2. We conclude that
the obesogenic environment, as well as the parenting feeding practices had a positive
influence for childhood overweight. Interventions for preventing and treating this nutritional
disorder should mobilize different sectors in the society to obtain positive results.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/19601
Date31 May 2016
CreatorsRODRIGUES, Hallana Cristina de Araújo
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/2941443133440411, LIMA, Marília de Carvalho
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds