This thesis is a multidisciplinary endeavor that draws on theories from Visual Culture Studies, Subaltern Studies and Critical Theory. The discourses of these areas interact in various ways in order to analyze representations of subaltern groups in National Geographic magazine. We see these representations as multimodal cultural texts that mobilize historical, sociological, political, economic, aesthetic and philosophical elements. We do close reading of the visual and verbal texts that the magazine produces on the subaltern in order to show that we get to know more about the Western conceptual world through these representations than on the Other since the conceptual categories National Geographic uses are culture specific and not universal. We show that both the discourse of the magazine and that of the researcher doing the analysis are products of their locus of enunciation and its historical context. We finally emphasize the importance of admitting the power of mediation when we talk about anthropological representations. The magazine uses an apparently scientific discourse in order to validate the truthfulness of its representations. However, its science is formed by concepts expressive of the Western cultural hegemony which seeks to construct knowledge that is rooted in power. / Esta tese é um projeto multidisciplinar, que se baseia em teorias de Cultura Visual, Estudos Subalternos e Teoria Crítica. Os discursos dessas áreas interagem de várias maneiras com o objetivo de analisar as representações de grupos subalternos na revista National Geographic. Vemos essas representações como textos culturais multimodais que mobilizam elementos históricos, sociológicos, políticos, econômicos, estéticos e filosóficos. Fazemos uma leitura dos textos visuais e verbais que a revista produz sobre o subalterno, a fim de mostrar que acabamos sabendo mais sobre o mundo conceitual ocidental através dessas representações do que sobre o Outro, uma vez que as categorias que a National Geographic usa são específicas da cultura ocidental e não universais. Mostramos que tanto o discurso da revista quanto o do pesquisador que faz a analise das representações são produtos de seu locus de enunciação e seu contexto histórico. Finalmente, enfatizamos a importância de admitir o poder de mediação quando falamos sobre representações antropológicas. A revista usa um discurso aparentemente científico, a fim de validar a veracidade de suas representações. No entanto, sua ciência é formada por conceitos da hegemonia cultural ocidental, que procura construir conhecimento que está enraizado no poder.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-09092011-090808 |
Date | 11 March 2011 |
Creators | Souzana Mizan |
Contributors | Lynn Mario Trindade Menezes de Souza, Anna Maria Grammatico Carmagnani, Cielo Griselda Festino, Carlos Renato Lopes, Walkyria Maria Monte Mór |
Publisher | Universidade de São Paulo, Letras (Estudos Lingüísticos e Literários em Inglês), USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | English |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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