Return to search

Efeito da salinidade da ?gua do mar no rendimento, composi??o e atividades biol?gicas de fra??es polissacar?dicas da Chlorophyta Caulerpa cupressoides var. flabellata

Made available in DSpace on 2014-12-17T14:03:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Mariana Santana Santos Pereira da Costa_DISSERT.pdf: 1585088 bytes, checksum: 3aeda3818f245371875985348e34059a (MD5)
Previous issue date: 2010-03-19 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Seaweeds sulfated polysaccharides have been described as having various pharmacological activities. However, nothing is known about the influence of salinity on the structure of sulfated polysaccharides from green seaweed and pharmacological activities they perform. Therefore, the main aim of this study was to evaluate the effect of salinity of seawater on yield and composition of polysaccharides-rich fractions from green seaweed Caulerpa cupressoides var. flabellata, collected in two different salinities beaches of the coast of Rio Grande do Norte, and to verify the influence of salinity on their biological activities. We extracted four sulfated polysaccharides-rich fractions from C. cupressoides collected in Camapum beach (denominated CCM F0.3; F0.5; F1.0; F2.0), which the seawater has higher salinity, and Buzios beach (denominated CCB F0.3; F0.5; F1.0; F2.0). Different from that observed for other seaweeds, the proximate composition of C. cupressoides did not change with increased salinity. Moreover, interestingly, the C. cupresoides have high amounts of protein, greater even than other edible seaweeds. There was no significant difference (p>0.05) between the yield of polysaccharide fractions of CCM and its CCB counterparts, which indicates that salinity does not interfere with the yield of polysaccharide fractions. However, there was a significant difference in the sulfate/sugar ratio of F0.3 (p<0.05) and F0.5 (p<0.01) (CCM F0.3 and CCB F0.5 was higher than those determined for their counterparts), while the sulfate/sugar ratio the F1.0 and F2.0 did not change significantly (p>0.05) with salinity. This result suggested that the observed difference in the sulfate/sugar ratio between the fractions from CCM and CCB, is not merely a function of salinity, but probably also is related to the biological function of these biopolymers in seaweed. In addition, the salinity variation between collection sites did not influence algal monosaccharide composition, eletrophoretic mobility or the infrared spectrum of polysaccharides, demonstrating that the salinity does not change the composition of sulfated polysaccharides of C. cupressoides. There were differences in antioxidant and anticoagulant fractions between CCM and CCB. CCB F0.3 (more sulfated) had higher total antioxidant capacity that CCM F0.3, since the chelating ability the CCM F0.5 was more potent than CCB F0.5 (more sulfated). These data indicate that the activities of sulfated polysaccharides from CCM and CCB depend on the spatial patterns of sulfate groups and that it is unlikely to be merely a charge density effect. C. cupressoides polysaccharides also exhibited anticoagulant activity in the intrinsic (aPTT test) and extrinsic pathway (PT test). CCB F1.0 and CCM F1.0 showed different (p<0,001) aPTT activity, although F0.3 and F0.5 showed no difference (p>0,05) between CCM and CCB, corroborating the fact that the sulfate/sugar ratio is not a determining factor for biological activity, but rather for sulfate distribution along the sugar chain. Moreover, F0.3 and F0.5 activity in aPTT test was similar to that of clexane?, anticoagulant drug. In addition, F0.5 showed PT activity. These results suggest that salinity may have created subtle differences in the structure of sulfated polysaccharides, such as the distribution of sulfate groups, which would cause differences in biological activities between the fractions of the CCM and the CCB / Polissacar?deos sulfatados de algas marinhas t?m sido descritos por apresentarem diversas atividades farmacol?gicas. No entanto, nada se sabe a respeito da influ?ncia da salinidade da ?gua do mar na estrutura de polissacar?deos sulfatados de algas verdes e nas atividades farmacol?gicas por eles desempenhadas. Por isso, objetivo principal deste trabalho foi avaliar o efeito da salinidade da ?gua do mar no rendimento e na composi??o de fra??es polissacar?dicas da alga verde Caulerpa cupressoides var. flabellata, coletada em duas praias de diferentes salinidades do litoral do Rio Grande do Norte, bem como verificar se as altera??es provocadas pela salinidade se refletiriam em atividades biol?gicas das fra??es. Extraiu-se quatro fra??es ricas em polissacar?deos sulfatados da C. cupressoides coletada na praia de Camapum (denominado CCM F0.3, F0.5, F1.0, F2.0), a qual a ?gua tem maior salinidade, e na praia de B?zios (denominados CCB F0.3; F0.5, F1.0, F2.0). Diferente do observado para outras algas, a composi??o centesimal da C. cupressoides n?o se alterou em fun??o desta crescer em ambiente de maior da salinidade. Al?m disso, interessantemente, a C. cupressoides t?m altas quantidades de prote?nas, maior at? do esp?cies de algas comest?veis. N?o houve diferen?a significativa (p> 0,05) entre o rendimento das fra??es polissacar?dicas da CCM e das suas correlatas na CCB, o que indica que a salinidade n?o interfere no rendimento das fra??es polissacar?dicas. No entanto, houve uma diferen?a significativa na raz?o sulfato/a??car da F0.3 (p <0,05) e F0.5 (p <0,01) (a raz?o sulfato/a??car da CCM F0.3 e da CCB F0.5foram maiores do que suas correlatas), enquanto a raz?o sulfato/a??car da F1.0 e F2.0 n?o se alterou significativamente (p> 0,05) com a salinidade. Este resultado sugere que a diferen?a observada na raz?o sulfato/a??car entre as fra??es da CCM e CCB, n?o ?, meramente, fun??o da salinidade, mas provavelmente est? relacionada com a fun??o biol?gica destes biopol?meros nas algas marinhas. Al?m disso, a varia??o de salinidade entre os locais de coleta n?o influenciou a composi??o monossacar?dica, a mobilidade eletrofor?tica ou os espectros de infravermelho das fra??es polissacar?dicas, demonstrando que a salinidade n?o altera a composi??o de polissacar?deos sulfatados de C. cupressoides. Houve diferen?as nas atividades antioxidantes e anticoagulantes entre a CCM e CCB. CCB F0.3 (mais sulfatada) apresentou maior capacidade antioxidante total que CCM F0.3, j? a habilidade quelante da CCM F0.5 foi mais potente que a CCB F0.5 (mais sulfatada). Estes dados indicam que, provavelmente, as atividades biol?gicas das fra??es polissacar?dicas da CCM e CCB dependem do padr?o de distribui??o espacial dos grupos sulfatos no pol?mero e que n?o ?, meramente, um efeito da densidade de carga. Polissacar?deos de C. cupressoides tamb?m exibiram atividade anticoagulante na via intr?nseca (aPTT) e via extr?nseca (teste PT). CCB F1.0 e CCM F1.0 mostraram diferen?as significantes (p <0,001) no aPTT, j? F0.3 e F0.5 n?o mostraram diferen?a (p> 0,05) entre a CCM e CCB, corroborando o fato de que a raz?o sulfato/a??car n?o ? um fator determinante para a atividade biol?gica, mas sim, a distribui??o do sulfato ao longo da cadeia do polissacar?deo. Al?m disso, F0.3 e F0.5 apresentaram atividade no teste de aPTT semelhante a clexane?, medicamento anticoagulante. Adicionalmente, as F0.5 mostraram atividade no PT. Estes resultados sugerem que a salinidade pode ter criado sutis diferen?as na estrutura dos polissacar?deos sulfatados, como por exemplo, na distribui??o dos grupos sulfatos, o que ocasionaria as diferen?as nas atividades biol?gicas entre as fra??es da CCM e da CCB

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/12561
Date19 March 2010
CreatorsCosta, Mariana Santana Santos Pereira da
ContributorsCPF:87808420449, http://lattes.cnpq.br/2920005922426876, Filgueira, Luciana Guimar?es Alves, CPF:01843965496, http://lattes.cnpq.br/9951316929526841, Pav?o, Mauro S?rgio Gon?alves, CPF:79386652749, http://lattes.cnpq.br/8860464897886961, Nascimento, Hugo Alexandre Dantas do
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de P?s-Gradua??o em Bioqu?mica, UFRN, BR, Bioqu?mica; Biologia Molecular
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds