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Representa??es sociais de mulheres quilombolas sobre gesta??o, parto e puerp?rio e suas pr?ticas de cuidado em sa?de reprodutiva

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Previous issue date: 2016 / Por s?culos mulheres de comunidades tradicionais quilombolas foram cuidadas na gesta??o,
parto e puerp?rio por parteiras e mulheres de sua confian?a. Nas ?ltimas d?cadas passaram a
dar ? luz em hospitais, onde procedimentos que n?o atendem ?s particularidades de cada caso
acabam por transformar o parto em uma experi?ncia de dor, medo e abandono. As pr?ticas
sociais do cotidiano das mulheres de um determinado territ?rio, classe social e inser??o
?tnico-racial constr?em um conjunto de representa??es do cuidado da gestante, da parturiente,
e do rec?m nascido que contemplam suas necessidades espec?ficas nestas fases da vida. Este
estudo tem por objetivo conhecer as pr?ticas de cuidado da sa?de reprodutiva realizadas por
mulheres da comunidade quilombola Ausente, no Alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, e
compreender suas necessidades durante a gesta??o, parto e puerp?rio, contribuindo para a
humaniza??o da assist?ncia ao parto. A colheita de dados foi realizada durante incurs?es ?
comunidade, por meio de observa??o participante e entrevistas abertas com gestantes,
lactantes e pu?rperas. As mulheres quilombolas demonstram unanimidade na prefer?ncia por
parto normal em rela??o ? ces?rea. O motivo ? o temor da recupera??o que a cirurgia exige ,
n?o havendo men??o ?s vantagens fisiol?gicas e emocionais proporcionada pelo parto normal
para a m?e e a crian?a. Cumprir o resguardo no puerp?rio ? fundamental para a sa?de da
mulher, e a ajuda prestada por outras mulheres na organiza??o da casa e no cuidado com
outras crian?as permite que a m?e se dedique integralmente ao beb? rec?m nascido. Os rituais
que se desenrolam nos primeiros dias de vida do beb? s?o determinantes de sua sa?de, al?m
de promover a socializa??o e o sentimento de comunidade. A vida das mulheres quilombolas
favorece sua capacidade de decis?o e protagonismo, mas o desconhecimento das diretrizes
que regulamentam a assist?ncia humanizada ao nascimento e a resigna??o com as
dificuldades comumente enfrentadas durante o parto as impede de exigir at? mesmo a
presen?a de um acompanhante. A produ??o de material informativo sobre gesta??o, parto e
amamenta??o, baseado em evid?ncias cient?ficas, precisa ampliar sua veicula??o e diversificar
seu p?blico alvo, passando a incluir mulheres negras e rurais. Se fazem necess?rias a??es de
dissemina??o destas informa??es que levem em considera??o a exist?ncia de m?ltiplas
realidades e respeitem as caracter?sticas culturais das diferentes humanidades. / Disserta??o (Mestrado Profissional) ? Programa de P?s-Gradua??o em Sa?de, Sociedade e Ambiente, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2016. / For centuries women in traditional 'quilombola' communities were cared for during
pregnancy, childbirth and postpartum by midwives and women of their confidence. In recent
decades they have come to give birth in hospitals where procedures that do not consider the
particularities of each case end up turning delivery in an experience of pain, fear and
abandonment. Social practices of the daily lives of women of a certain territory, social class
and ethnic-racial influence builds a set of representations on the care of the pregnant woman,
the woman in labor and the newborn that answer to their specific needs in these stages of life.
This study aims to understand the reproductive health care practices performed by women of
the Ausente Community, at Jequitinhonha Valley, Minas Gerais, and understand their needs
during pregnancy, childbirth and the postpartum period, contributing to the humanization of
delivery care. Data collection was conducted during visits to the community, through
participant observation and open interviews with pregnant women and nursing mothers.
'Quilombola' women demonstrate unanimity in the preference for vaginal delivery compared
to cesarean section. The reason is the fear of recovery that surgery requires, with no mention
of the physiological and emotional benefits provided by normal delivery for the mother and
the child. Rest at postpartum is critical to women's health, and the help provided by other
women in the organization of home and at the care of other children allows the mother to fully
dedicates to the newborn baby. The rituals that take place in the first days of the baby's life are
critical to his health, and also help to promote the socialization and the sense of community.
The life of 'quilombola' women favors its decisiveness and autonomy, but the lack of
knowledge about legislation of humanized care at birth prevent them of require rights, as the
presence of a companion. The production of informative material about pregnancy, childbirth
and breastfeeding, based on scientific evidence, needs to expand its transmission and diversify
its target audience to include black and rural women. Actions of dissemination of this
information are essential, considering the existence of multiple realities and the cultural
characteristics of diverse human groups.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:acervo.ufvjm.edu.br/jspui:1/1155
Date09 March 2016
CreatorsLeuchtenberger, Ramoci
ContributorsPaes, S?lvia Regina, Vogt, Sibille Emilie, Carvalho, Marivaldo Aparecido de, Cambraia, Rosana Passos, Nascimento, Alan Faber do, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Paes, S?lvia Regina
PublisherUFVJM
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFVJM, instname:Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, instacron:UFVJM
RightsA concess?o da licen?a deste item refere-se ao ? termo de autoriza??o impresso assinado pelo autor, assim como na licen?a Creative Commons, com as seguintes condi??es: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publica??o, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus reposit?rios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei n? 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permiss?es assinaladas, para fins de leitura, impress?o e/ou download, a t?tulo de divulga??o da produ??o cient?fica brasileira, e preserva??o, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

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