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Sensibilidade palmar de nadadores

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:41:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / A sensibilidade palmar é uma interpretação consciente de estímulos sensoriais oriundos do meio e pode apresentar relação com a precisão na execução de movimentos de nadadores. Assim, este estudo objetivou identificar e relacionar a sensibilidade palmar com o nível técnico, somado a possíveis fatores de interferência (fase 1). Também se verificou indicadores de eficiência do nado (fase 2) e de desempenho na fase propulsiva da braçada (fase 3) em função da sensibilidade palmar. Participaram 105 nadadores da fase 1, sendo mensurada a sensibilidade palmar (monofilamentos Semmes-Weinstein) e a importância atribuída a cinestesia/propriocepção (questionário), além da ficha de identificação, estabelecendo-se três grupos: Superiores (n=17), Medianos (n=43) e Inferiores (n=45). Para a fase 2, determinou-se dois grupos de Melhor (n=11) e Pior sensibilidade (n=10), verificando: velocidade média (Vm), frequência e comprimento de braçada (FB e CB/CBn) e índice de nado (IN), por meio de análise de vídeo da prova de 100 m nado Livre (dividida em dois trechos). Na fase 3, determinou-se nove pares diferentes quanto à sensibilidade palmar, mensurando: força máxima (Fmax), força média (Fmed), tempo de aplicação da força (t) e impulso (I), por meio do sistema Aquanex. Verificou-se média de 2,53±0,17 (u.a.) para a sensibilidade palmar e correlação negativa (p= -0,626) com o nível técnico. Por grupos, houve diferença com médias de 2,38±0,13 (Superiores), 2,49±0,14 (Medianos) e 2,63±0,15 (Inferiores). Houve diferença na idade, tempo de treinamento e metragem diária de treino dos Inferiores aos demais; e número de sessões semanais e sessões com exercícios de propriocepção dos Superiores aos demais. Não houve diferença quanto a tempo de prática, tipo e metragem de prova. Superiores também se diferenciaram quanto à importância atribuída as características da técnica de utilização dos músculos do tronco e pegada. Na comparação dos indicadores de eficiência do nado entre grupos foram verificados: Vm1 de 1,91±0,08 e 1,85±0,07; Vm2 de 1,82±0,10 e 1,71±0,09 (m.s-¹); FB1 de 48,9±3,8 e 51,7±2,7; FB2 de 47,8±3,9 e 48,9±4,5 (ciclos.min-¹); CB1 de 2,36±0,22 e 2,16±0,12; CB2 de 2,29±0,18 e 2,11±0,15; CBn1 de 0,63±0,06 e 0,59±0,03; CBn2 de 0,61±0,04 e 0,57±0,04 (u. a.); e IN1 de 4,53±0,53 e 4,00±0,31; IN2 de 4,18±0,43 e 3,62±0,31 (m².ciclo-¹.s--¹), para Melhor e Pior sensibilidade. Na comparação dos indicadores de desempenho da fase submersa da braçada foram verificados: Fmax de 106,3±35,7/110,2±37,2 e 118,4±36,9/123,3±32,8 (N); Fmed de 59,5±23,2/61,4±27,6 e 63,8±20,5/62,6±19,5 (N); t de 0,91±0,11/0,93±0,11 e 0,89±0,13/0,94±0,13 (s); e I de 64,3±17,8/67,2±22,6 e 66,0±18,9/66,7±17,0 (N.s), para mãos dominante/não dominante nos grupos Melhor e Pior sensibilidade. Nadadores com melhor nível técnico apresentaram maior sensibilidade palmar. Idade, tempo de treinamento, metragem diária e número de sessões semanais e com exercícios de propriocepção podem interferir na maior sensibilidade palmar, assim como a importância atribuída. Nadadores com melhor sensibilidade palmar apresentaram maiores CB/CBn e vm, resultando em melhor IN. Nadadores com menor sensibilidade palmar apresentaram maiores Fmax e não houve diferença para Fmed, t e I. Acredita-se ter ampliado o conhecimento acerca da sensibilidade palmar de nadadores, através de uma ferramenta que possibilitou quantificá-la e apontar sua relação a fatores associados.<br> / Abstract: Palmar sensibility is a conscient interpretation of sensory stimuli that can be related to precision when it comes to swimmers' movimentation. Thus, this study aimed to identify and to relate palmar sensibility to a technical level, adding to possible interference factors (phase 1). Stroke efficiency indicators (phase 2) and performance in the propulsive stroke phase (phase 3) have also been verified according to palmar sensibility. One-hundred and five swimmers were analyzed in phase 1, having their palmar sensibility (Semmes-Weinstein monofilaments) and its importance attributed to kinesthetics/proprioception (questionnaire), as well as an identification file, with three distinct groups established: Superior (n=17), Median (n=43), and Inferior (n=45). For phase 2, two groups were determined: Better (n=11) and Worse sensibility (n=10), for which was verified: mean swimming velocity (Vm), stroke rate (SR), stroke length (SL/SLn), and stroke index (SI), through a video analysis of a 100 m freestyle (divided in two sections). In phase 3, nine pairs were determined based on palmar sensibility, with the measuring of: maximum force (Fmax), mean force (Fmean), force application time (t), and impulse (I), through Aquanex system. A mean of 2.53±0.17 (u.a.) was verified for palmar sensibility and negative correlation (p= -0.626) with the technical level. In groups, there were differences with means of 2.38±0.13 (Superior), 2.49±0.14 (Median), and 2.63±0.15 (Inferior). There were also differences regarding age, training time, and daily training distances of the Inferiors if compared to others; and differences regarding the number of weekly sections and sections with proprioception of the Superiors if compared to others. There were no differences regarding practice time, stroke style and competition distances. Superiors were also different when it comes to the importance attributed to the characteristics of the technique using trunk muscles and catching. In comparison to the indicators swimming efficiency within the groups, was verified: Vm1 of 1.91±0.08 and 1.85±0.07; Vm2 of 1.82±0.10 and 1.71±0.09 (m.s ¹); SR1 of 48.9±3.8 and 51.7±2.7; SR2 of 47.8±3.9 and 48.9±4.5 (cycles.min ¹); SL1 of 2.36±0.22 and 2.16±0.12; SL2 of 2.29±0.18 and 2.11±0.15; SLn1 of 0.63±0.06 and 0.59±0.03; SLn2 of 0.61±0.04 and 0.57±0.04 (a.u.); and SI1 of 4.53±0.53 and 4.00±0.31; SI2 of 4.18±0.43 and 3.62±0.31 (m2.cycle ¹.s ¹) for Better and Worse sensibility. Comparing the performance in the propulsive stroke phase was verified: Fmax of 106.3±35.7/110.2±37.2 and 118.4±36.9/123.3±32.8 (N); Fmean of 59.5±23.2/61.4±27.6 and 63.8±20.5/62.6±19.5 (N); t of 0.91±0.11/0.93±0.11 and 0.89±0.13/0.94±0.13 (s); and I of 64.3±17.8/67.2±22.6 and 66.0±18.9/66.7±17.0 (N.s), for dominant/non-dominant hands in Better and Worse sensibility groups. Swimmers with improved technique presented higher palmar sensibility. Age, training time and distance, weekly number of sections and proprioception exercises can interfere in palmar sensibility, as well as the importance attributed to it. Swimmers with better palmar sensibility presented higher vm and SL/SLn, resulting in better SI. Swimmers with lower palmar sensibility presented higher Fmax, and no difference was seen for Fmean, t and I. We believe this study improved the knowledge regarding palmar sensibility of swimmers through a tool which allowed us to quantify it and point out its relation to the factors associated to it.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/129091
Date January 2014
CreatorsSchütz, Gustavo Ricardo
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Santos, Saray Giovana dos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format154 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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