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Efeitos neurofisiológicos de terapias cognitivas no manejo da dor : revisão sistemática / Evidence of neurophysiological effects of cognitive therapies in pain management

Background. Cognitive therapies are alternative forms of pain management. Despite the extensive approach regarding the associations between cognitive therapies and health, the clinical applicability of this evidence in the management of pain has not yet been fully elucidated. The objective of this study was to evaluate the efficacy of cognitive therapy in the management of pain and associated symptoms, the patterns of brain activation promoted in the modulation of pain, as well as the methodological quality of the selected articles. Methods: Two systematic reviews of literature on cognitive therapies and pain management were performed to search the databases - MEDLINE, Pubmed, EMBASE, CINAHL, PsycINFO, Science Direct and Scopus - randomized controlled trials examining neurophysiological data of cognitive therapies in patients with chronic pain or healthy individuals exposed to experimental pain. The primary endpoint was pain and neurophysiological changes and the secondary outcomes were anxiety, depression, and quality of life. Results: A total of 406 articles were found, of which 14 met the criteria for inclusion. The results revealed that cognitive therapies reduced the intensity and discomfort of pain, as well as improved pain tolerance and expectancy. In addition, there was improvement of physical and mental health, anxiety, depression and catastrophism. Neuroimaging data revealed distinct patterns of activity, but mainly related to the increase of the activation of the prefrontal cortex and limbic system in the chronic pain population; increased activation of the anterior cingulate cortex, anterior insular cortex, and decreased thalamic activation in healthy individuals following cognitive strategies; in addition to increased activity in pre-frontal ventricular regions following prayer-based cognitive therapy. The methodological evaluation showed a moderate risk of bias, with great heterogeneity that made impossible a meta-analysis. Conclusion: Cognitive therapies modulate the intensity and affective experience of pain and may be responsible for altering the functioning of brain regions in an extensive network, including non-predominantly nociceptive regions. The lack of standardization of interventions points to the need for new studies that evaluate the use of cognitive therapies as a complementary approach in health care. / Contexto: As terapias cognitivas são formas alternativas de gerenciamento de dor. Apesar da abordagem extensiva no que concerne às associações entre terapias cognitivas e saúde, a aplicabilidade clínica dessa evidência no manejo da dor ainda não está completamente elucidada. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da terapia cognitiva no manejo da dor e sintomas associados, os padrões de ativação encefálica promovidos na modulação da dor, bem como a qualidade metodológica dos artigos selecionados. Métodos: Duas revisões sistemáticas de literatura sobre terapias cognitivas e manejo da dor foram realizadas para buscar nas bases de dados - MEDLINE, Pubmed, EMBASE, CINAHL, PsycINFO, Science Direct e Scopus - ensaios controlados randomizados que examinassem dados neurofisiológicos das terapias cognitivas em pacientes com dor crônica ou indivíduos saudáveis expostos a dor experimental. O desfecho primário foi dor e alterações neurofisiológicas e os desfechos secundários foram ansiedade, depressão e qualidade de vida. Resultados: Foram encontrados 406 artigos e, destes, 14 preencheram os critérios para inclusão. Os resultados revelaram que as terapias cognitivas reduziram a intensidade e o desconforto da dor, bem como melhorou a tolerância à dor e a expectativa. Além disso, houve melhora da saúde física e mental, ansiedade, depressão e catastrofismo. Já os dados da neuroimagem revelaram padrões distintos de atividade, mas principalmente relacionados ao aumento da ativação do córtex pré-frontal e sistema límbico na população de dor crônica; aumento da ativação do córtex cingulado anterior, córtex insular anterior e diminuição da ativação do tálamo em indivíduos saudáveis após estratégias cognitivas; além de atividade aumentada em regiões pré-frontais ventriculares após a terapia cognitiva baseada em oração. A avaliação metodológica mostrou moderado risco de viés, com grande heterogeneidade que impossibilitou uma meta-análise. Conclusão: Terapias cognitivas modularam a intensidade e a experiência afetiva da dor e podem ser responsáveis pela alteração do funcionamento das regiões encefálicas em uma rede extensiva, incluindo regiões não predominantemente nociceptivas. A falta de padronização das intervenções aponta para a necessidade de novos estudos que avaliem o uso das terapias cognitivas como uma abordagem complementar nos cuidados de saúde. / Aracaju

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/7408
Date22 January 2018
CreatorsNascimento, Simone de Souza
ContributorsSantana, Josimari Melo de
PublisherPós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Sergipe
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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