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UMA EPOP?IA DE INDIGNA??O E TERNURA Meu querido canibal sob a ?tica da metafic??o historiogr?fica

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Previous issue date: 2007-04-27 / After reading Meu querido canibal (My dear Cannibal) by Antonio Torres, this dissertation searches to map the colonial imaginary in the contemporary era by re-revisiting the history with a postcolonial view. The crystallization is broken by the metafictional paradox in order to allow the fitting of one more piece of the mosaic that forms the Brazilian cultural nation/ identity. The myth of nation, as founder of a community, generated a large number of possible and varied researches and inventions. Torres uses myths and shows the narrative of a colorless nation, to recognize in its identity the hybrid generated not only by the process of acculturation, but something more specific related to the process of transculturation. Several people from different territories settled down to the same area, creating a history of cultural diversity. Literature is responsible for recovering past/present, inside/outside in acts of anthropophagy to express the national culture. The mapping of the colonial imaginary enlarges a universe inside the singularities that do not permit boundaries, because they are made by man who resists on recognizing himself in another one. Meu querido canibal represents this conflict in recognizing the other: the Brazilian Indian tribes used to live in war; however, the fight against the invaders joined the Indians of the tribes by to the Great Indian Chef Cunhambebe, in Confedera??o dos Tamoios (Tamoio Confederation). The Tamoio tribe lost its area; they were away from it, trying to reconquer its land. Facing the European settlers, who didn t consider an uncivilized Indian culture with lack of organization, was a tough task. A different way of looking allows an understanding of the hybridism in the formation of a collective and plural identity. Hybridism in all senses: race, language, culture In this sense the subordinate space appears: the interstice , the nowhere. A space formed by the undeniable process of transculturation, that formed the builder Brazilian people creator that has also created the image of the fissures of diversity, located in a space that does not recognize the borders that feature a past load of denial, superiority, and exploration. The contemporary anthropophagy is reanalyzed by Torres through the fiction, repeating from another place and with another view, the history of the cultural dominance. / A partir da leitura de Meu querido canibal, de Ant?nio Torres, esta disserta??o procura mapear o imagin?rio colonial na contemporaneidade, atrav?s de uma revisita??o da hist?ria, com um olhar p?s-colonial. A cristaliza??o quebra-se pelo paradoxo metaficcional, para permitir o encaixe de mais uma pe?a (vers?o) do mosaico que forma a na??o/identidade cultural brasileira. O mito de na??o, o enquanto fundador de comunidade, gerou um sem-fim de pesquisas e inven??es das mais variadas e adversas poss?veis. Torres utiliza-se de mitos e mostra a narrativa de uma na??o desvestida da cor, para reconhecer, em sua identidade, o h?brido gerado n?o s? do processo de acultura??o, mas de algo mais espec?fico, do processo da transcultura??o. V?rios povos de territ?rios distintos se estabelecem num mesmo espa?o, desenhando uma hist?ria de diversidade cultural. ? literatura cabe a fun??o de recuperar passado/presente, fora/dentro em atos antropof?gicos para expressar a cultura nacional. Nesse mapeamento do imagin?rio colonial, amplia-se um universo dentro das singularidades que n?o permitem fronteiras, porque estas fronteiras s?o constru?das pelo homem, que resiste em reconhecer-se no outro. Meu querido canibal representa esse conflito em reconhecer o outro. As tribos ind?genas aqui viviam em guerras; no entanto, a luta contra os invasores uniu os ?ndios dessas tribos, atrav?s do grande chefe Cunhambebe, na Confedera??o dos Tamoios. Os tamoios perderam o seu espa?o, ficaram ? margem num lugar indefinido, vago , mas buscavam reconquistar o seu lugar. Tarefa ?rdua face ? resist?ncia europ?ia em aceitar uma cultura incivilizada e desprovida de um m?nimo de organiza??o . Um redimensionamento do olhar permite uma conscientiza??o da hibridez na forma??o de uma identidade coletiva e plural. Uma hibridiza??o em todos os sentidos: ra?a, linguagem, cultura... Nesse sentido surge o espa?o do subalterno: o interst?cio, o lugar nenhum. Espa?o formado mediante o processo ineg?vel de transcultura??o, formador do povo brasileiro, criador da imagem das fissuras da diversidade, situado num espa?o intervalar desconhecedor de fronteiras que marcaram um passado de nega??o, de superioridade, de explora??o. A antropofagia contempor?nea, retomada por Torres atrav?s da fic??o, repete de um outro lugar e com um outro olhar a hist?ria da domina??o cultural.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.uefs.br:8080:tede/20
Date27 April 2007
CreatorsSouza, Eug?nia Mateus de
ContributorsSeidel, Roberto Henrique
PublisherUNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, Programa de P?s-Gradua??o em Literatura e Diversidade Cultural, UEFS, BR, Literatura e Cultura
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEFS, instname:Universidade Estadual de Feira de Santana, instacron:UEFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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