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Estudo sobre o processo de incorporação de enxertos ósseos na mandíbula de coelhos

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Tese_ICS_Miguel Gustavo Setúbal Andrade.pdf: 2741651 bytes, checksum: 408525066d9971f7289fcce0e1d3ae7e (MD5) / CAPES;FAPESB / A enxertia dos maxilares com osso córtico-medular aposicionado condiciona o rebordo para
receber implantes de titânio. O osso alógeno congelado tem conquistado espaço por eliminar a
necessidade de área doadora. Clinicamente, os enxertos aposicionados sofrem absorção, e o
plasma rico em plaquetas (PRP) poderia minimizar esse fenômeno. Nesta tese, foram
realizadas três pesquisas. A principal delas estudou a incorporação de enxertos autógenos e
alógenos aposicionados à mandíbula de coelho em associação ou não com PRP. As alterações
que o congelamento promoveu no osso e o processo de preparação do PRP também foram
investigados. Utilizaram-se 54 coelhos. Enxertos córtico-medulares foram removidos do osso
ilíaco e aposicionados bilateralmente à cortical externa da mandíbula. Parte dos animais
recebeu osso autógeno fresco e outra parte recebeu osso alógeno congelado a -70°C por 120
dias. Em um lado da mandíbula, foi colocado PRP. A eutanásia ocorreu após 3, 7, 14, 28 e 56
dias. A diferença entre os grupos foi ponderada pelo teste de Bonferroni. O osso alógeno foi
menos absorvido, mais osteogênico e fibrogênico que o osso autógeno. Sua cortical estava
mais espessa e ele induziu maior quimiotaxia de macrófagos e osteoclastos. O PRP, apesar de
melhorar, não interferiu significativamente nessas variáveis. Não houve reação de células T e
B contra os enxertos. O efeito da criopreservação foi analisado no osso congelado a -20°C e
-70°C por 30, 60, 90 e 120 dias e foi comparado ao osso fresco. A diferença foi estimada pelo
teste de Tukey. O congelamento aumentou a área das células e dos núcleos na medular e
diminuiu a área dos núcleos da cortical. O colágeno da cortical desnaturou com a diminuição
da temperatura e o aumento do tempo de congelamento. Essas alterações só comprometeram a
morfologia do tecido após 90 ou 120 dias na temperatura de -70°C. O sangue total e o PRP
foram comparados pelo teste de correlação de Pearson. A plaquetometria do PRP não
dependeu dos eritrócitos e do plasma pobre em plaquetas removidos, mas do hematócrito e da
plaquetometria do sangue total. O hematócrito do PRP não interferiu na sua plaquetometria e
leucometria, que foi dependente da leucometria inicial. Concluiu-se que o osso alógeno
congelado foi bom material para enxertia aposicionada dos maxilares e não induz uma
rejeição imunológica. O PRP apresentou apenas uma tendência em melhorar o reparo de
enxertos aposicionados, e o congelamento foi eficaz em diminuir a antigenicidade do osso.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/22084
Date05 June 2007
CreatorsAndrade, Miguel Gustavo Setúbal
ContributorsSadigursky, Moysés, Nascimento, Roberto José Meyer, Araújo, Iguaracyra Barreto de Oliveira, Cerqueira, Arlei, Tunes, Urbino da Rocha, Andrade, Miguel Gustavo Setubal
PublisherInstituto de Ciências da Saúde, em Imunologia, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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