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Previous issue date: 2016-12-20 / The teaching profession is considered by the International Labor Organization (ILO) as one of the most stressful. Research indicates that there is precariousness in the organization, conditions and professional relationships and link this precarization to the illness that affects these professionals. In view of this, this study sought to analyze the use of medications by teachers of the state education network of Rio Verde / GO and associate it with determining factors. This is a cross-sectional descriptive and analytical study with a qualitative-quantitative approach, which had 289 teachers. The data were analyzed with the support of the software SPSS® 23.0, in order to verify if any variables were associated with the use of medicines, the Chi-square test or the Student t-test was performed. The prevalence of medication use among teachers in the 15-day recall period was 79.2%. 155 active ingredients were used in a total of 538 pharmaceutical specialties. The mean use was 1.86 medication per person (SD 1.87). Of the teachers surveyed, 88.9% of them reported self-medication. The most commonly used drug was dipyrone (8.55%). The most used drugs were nervous system (29.6%), musculoskeletal system (19.5%) and digestive system and metabolism (17.3%). The female gender was associated with the use of drugs, the perception that the medicine poses a risk to health, self-medication, chronic diseases, not interruption of activities due to health problems, medical consultations in the last three months; no other paid activity, excessive workload and consider that work affects health. The precariousness of teachers' work was revealed in this research by the devaluation of the class, by bad remuneration, by the intensification of teaching activity, by violence in schools and by strenuous journeys. Teachers inserted in this context and in the logic of medication, use medicines as a way to alleviate the suffering that the teaching practice has brought to their health. There are many challenges to be overcome in reaching teachers' health, and they involve intervening in the various stressors related to teaching work, and involve better salaries, valorization, social recognition, improvement in the school infrastructure, support of parents, students, School management, and thus in fact, do not allow medicines to occupy the undue place of health symbols, but that really teachers have decent working conditions and quality of life. / A profissão docente é considerada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como uma das mais estressantes. Pesquisas apontam que há precariedade na organização, nas condições e nas relações profissionais e vinculam essa precarização ao adoecimento que acomete tais profissionais. Diante disso, este estudo buscou analisar o uso de medicamentos por professores da rede estadual de educação de Rio Verde/GO e associá-lo a fatores determinantes. Trata-se de um estudo transversal descritivo e analítico com abordagem qualiquantitativa, que teve como amostra 289 professores. Os dados foram analisados com apoio do software SPSS® 23.0. Para verificar se alguma variável apresentou associação com o uso de medicamentos, foi realizado o teste Qui Quadrado ou o teste t Student. A prevalência de
uso de medicamentos entre professores no período recordatório de quinze dias foi de 79,2%. Foram utilizados 155 princípios ativos num total de 538 especialidades farmacêuticas. A média do uso foi de 1,86 medicamento por pessoa (DP 1,87). Dos professores pesquisados, 88,9% deles relataram realizar automedicação. O medicamento mais utilizado foi a dipirona (8,55%). Os medicamentos mais utilizados atuaram no: sistema nervoso (29,6%), no sistema músculoesquelético (19,5%) e no aparelho digestivo e metabolismo (17,3%). Estiveram associados ao uso de medicamentos o gênero feminino, a percepção de que o medicamento oferece risco à saúde, a realização de automedicação, as doenças crônicas, a não interrupção de atividades por problemas de saúde, as consultas médicas nos últimos três meses, o fato de não possuir outra atividade remunerada, a carga de trabalho excessiva e o trabalho afeta a saúde. A precarização do trabalho dos docentes revelou-se nesta pesquisa pela desvalorização da classe, má remuneração, intensificação da atividade docente, violência nas escolas e jornadas extenuantes. Os professores inseridos nesse contexto recorrem aos medicamentos como forma de atenuar o sofrimento que a prática docente vem gerando à saúde desses trabalhadores. São muitos os desafios a serem superados para o alcance da saúde do professor, que consistem em intervir nos diversos estressores relacionados ao trabalho docente e envolvem melhores salários, valorização, reconhecimento social, melhoria na infraestrutura das escolas, apoio dos pais, dos alunos e da gestão escolar. Para que assim, de fato, os medicamentos possam deixar de ser entendidos como sinônimo de saúde e os professores possam ter condições de trabalho dignas e qualidade de vida.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/6853 |
Date | 20 December 2016 |
Creators | Ferreira , Thayrene Vieira |
Contributors | Teixeira , Ricardo Antônio Gonçalves, Silva , Carlos Cardoso, Barros , Patrícia de Sá |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PRPG), UFG, Brasil, Pró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -5225680170177467598, 600, 600, 600, -264539188392646063, 8765449414823306929 |
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