Return to search

Potencialidades e limites da territorialidade camponesa agroecológica frente à insustentabilidade do capital

Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-28T18:49:51Z
No. of bitstreams: 1
juliocesarpereiramonerat.pdf: 1570599 bytes, checksum: a269b56f885b883bd8e8d145eb39870d (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-29T11:03:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1
juliocesarpereiramonerat.pdf: 1570599 bytes, checksum: a269b56f885b883bd8e8d145eb39870d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-29T11:03:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
juliocesarpereiramonerat.pdf: 1570599 bytes, checksum: a269b56f885b883bd8e8d145eb39870d (MD5)
Previous issue date: 2014-08-21 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / O debate sobre a sustentabilidade tem se pautado em diferentes elementos ao
longo do tempo, incluindo preocupações técnicas, econômicas, sociais,
ambientais e no contexto do metabolismo do capital assume diferentes
abordagens que vão do reformismo aos processos que apontam para sua
superação. Objetiva-se verificar os limites de tais entendimentos através de
uma pesquisa bibliográfica sobre o tema a partir da categoria trabalho
entendido enquanto relação entre o homem e a natureza mediada pela técnica
e por uma dada sociabilidade que se transforma no decorrer da
processualidade histórica.
Verifica-se como o trabalho tem se efetivado historicamente na sociedade
capitalista articulado à reprodução do capital através da exploração da força de
trabalho. No campo, por conta do desenvolvimento desigual e combinado do
capitalismo, além da extração da mais-valia do proletariado rural, a relação do
capital com o campesinato se dá através da expropriação da renda da terra
camponesa, o que possibilita a atualização das formas de acumulação de
capital. Baseando-se em diferentes formas de expropriação do excedente
através da exploração do trabalho o metabolismo do capital mostra sua
insustentabilidade fundante.
Contrapondo-se a essa insustentabilidade estrutural do modo de produção
capitalista coloca-se o trabalho camponês enquanto metabolismo sociedade e
natureza fundado no sentido de coevolução. Contraposição que se desenvolve
simultaneamente como conflito espacial e de classe, caracterizando-se como
conflituosidade territorial, na qual o campesinato pode desenvolver identidades
de legitimação, resistência ou de projeto de superação da sociabilidade
capitalista. Os limites e as potencialidades de uma identidade camponesa
agroecológica de projeto são verificados com base em estudos camponeses e
agroecológicos fundamentados no trabalho com sentido de coevolução. / The debate about sustainability has been ruled by different elements over time,
including technical, economic, social, environmental and in the context of the
capital metabolism concerns takes different approaches ranging from reformism
to the processes that link to their resilience. The objective is to verify the limits
of such understandings through a literature search on the subject from work
category understood as a relationship between man and nature and mediated
technique for a given sociability that transforms throughout the historical
processuality.
It appears as if the work has historically effected in capitalist society articulated
to the reproduction of capital through the exploitation of labor power. In the field,
because of uneven and combined development of capitalism, beyond the
extraction of surplus value from the rural proletariat, the ratio of capital and the
peasantry is through the expropriation of peasant land income, which enables
the update of the forms of capital accumulation. Based on different forms of
expropriation of surplus through the exploitation of labor metabolism capital
shows its founding unsustainability.
Opposed to this structural unsustainability of the capitalist mode of production
puts up the metabolism while peasant society and nature work based on the
meaning of coevolution. Contrast that develops as both spatial and class
conflict, characterized as territorial bickering, in which the peasantry can
develop identities of legitimation, resistance or project of overcoming the
capitalist sociability. The limits and potential of agroecological peasant identity
project are checked against farmers and agro-ecological studies based on work
with a sense of coevolution.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/566
Date21 August 2014
CreatorsMonerat, Julio Cesar Pereira
ContributorsCarneiro, Leonardo de Oliveira, Amâncio, Robson, Pinto, Vicente Paulo dos Santos
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Geografia, UFJF, Brasil, ICH – Instituto de Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds