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Previous issue date: 2011-09-30 / Common understanding about what freedom means has always been more or less related
to the power to realize something intended, desired, a capability. Therefore, being free is
commonly interpreted under the concept of free-will and the category of possibility to act.
Although there are predecessors in History of Philosophy, Schopenhauer refuses the thesis of
free will proposing otherwise the denial of willing (to live) as the ultimate possibility for human
freedom, if not the only one left. The thesis that would make him famous was deeply
misunderstood and so miscarried somewhat due to the way it was many times presented by the
means of exotic examples wrapped in a mystical mood besides exaltations to Eastern traditions,
which may satisfy anthropological curiosity instead of being capable to satisfy the reader in a
philosophical way. It seems to result from Schopenhauer s thought a kind of pessimism against
life. Otherwise, typical readings on the Schopenhauerian thesis are found full of inconsistencies
once closely regarded, which blame does not belong to the author but to his interpreters. A new
reading about the denial of willing as the ultimate possibility for human freedom demands a
criticism on the inconsistencies and prejudgments deep grounded. For this, we firstly clarify the
ways of understanding the willing nothing , which cannot be reduced to the mere refusal or
conformism, being instead positively understood as a special manner of willing: the admission of
oneself for the sake of one is. A few more than a century later The world as will and representation
came to light, Heidegger proposes in his fundamental ontology that the proper being-free
concerns to originary decision by which, in anguish of being suspended in nothingness, Dasein
renders itself singular as the being who is in-a-world and to-death, concluding that the ultimate
possibility of freedom is being-free-to-death. Developing the hypothesis that freedom, properly
understood, concerns to nothingness as to indeterminate possibilities, we seek for a dialogue
between Schopenhauer s thought and existential philosophy aiming to reconstitute and overcome
Metaphysics tradition turning the question about freedom into a matter of Ontology. From the
factual existence perspective, as we must show, every human activity (or inactivity) is ordinarily
mediated by representations, in which me and world appear as distinct entities. So, each one
among determininate individuals finds itself connected to the things in the world by interest,
which proper concept must be sufficiently explored. Starting from this point, we may proceed to
detailed analysis of usual representations of freedom aiming their destruction by Ontology and
then reaching existential thesis according to Kierkegaard and Heidegger. Turning back to the
analysis of Schopenhauer s work, we conclude existential understanding of freedom as will-to-be
can also be found in Schopenhauer. In this way, denial of willing means ultimate freedom once
the Will turns back to its own essence by suppressing the world as representation, which means
the originary absolute indetermination of the extreme possibility to-be / A compreens?o usual de liberdade sempre esteve mais ou menos vinculada ao poder de
efetiva??o ou realiza??o, de uma inten??o, de um desejo, de uma capacidade. Assim, ser livre ?
comumente interpretado ? luz do conceito de livre-arb?trio e sob a categoria da possibilidade
de agir. Embora n?o sem precedentes na Hist?ria da Filosofia, Schopenhauer, refutando a tese do
livre-arb?trio, prop?e a nega??o da vontade (de viver) como possibilidade m?xima, se n?o ?nica,
da liberdade humana. A tese que o deixou famoso foi, contudo, profundamente mal
compreendida e mesmo mal recebida um tanto gra?as ? pr?pria forma como ? apresentada, por
meio de exemplos muitas vezes ex?ticos envoltos em ares de misticismo e exalta??es a tradi??es
orientais que, incapazes de satisfazer filosoficamente o leitor, s?o antes curiosidades
antropol?gicas. O saldo final do pensamento schopenhaueriano parece ser um pessimismo
inimigo da vida. No entanto, examinada de perto, a leitura t?pica da tese schopenhaueriana se
mostra repleta de inconsist?ncias que, deve-se mostrar, n?o pertencem ao autor, mas a seus
int?rpretes. Uma nova leitura sobre a nega??o da vontade como possibilidade m?xima da
liberdade humana exige uma cr?tica das inconsist?ncias e preconceitos j? enraizados. Para tanto,
em primeiro lugar, elucida-se as maneiras de se compreender o nada querer , que n?o se reduz ?
mera recusa ou ao conformismo, podendo ser positivamente interpretado como um modo
especial de querer: a admiss?o de si mesmo pelo que se ?. Pouco mais de um s?culo ap?s vir ? luz
O mundo como vontade e representa??o, Heidegger prop?e em sua ontologia fundamental que o serlivre
pr?prio diz respeito ? decis?o origin?ria pela qual, na ang?stia da suspens?o no nada, o
Dasein singulariza-se como o ente que ? em-um-mundo e para-a-morte, concluindo que a
possibilidade extrema da liberdade ? ser-livre-para-a-morte. Desenvolvendo a hip?tese de que a
liberdade, propriamente compreendida, ? pertinente ao nada e a possibilidades indeterminadas,
busca-se um di?logo entre o pensamento de Schopenhauer e a filosofia existencial em um
movimento de reconstitui??o e supera??o da tradi??o metaf?sica por meio de que o problema da
liberdade converte-se em uma quest?o de Ontologia. Do ponto de vista da exist?ncia de fato ,
conforme se mostra em seguida, toda atividade (ou inatividade) humana ? ordinariamente
mediada por representa??es, segundo as quais eu e mundo aparecem como entidades
distintas, encontrando-se cada indiv?duo dado ligado ?s coisas do mundo pelo interesse, cujo
conceito adequado deve ser suficientemente explorado. Partindo-se desta base, procede-se ao
exame suficientemente pormenorizado das representa??es usuais da liberdade em vista de sua
destrui??o pela Ontologia, atingindo-se, enfim, a proposta existencial conforme as formula??es
de Kierkegaard e Heidegger. Retomando a an?lise da obra de Schopenhauer, chega-se ao
resultado de que a compreens?o da liberdade como querer-ser, peculiar ?s filosofias da exist?ncia,
tamb?m se aplica ? filosofia de Schopenhauer. Nesse sentido, a nega??o da vontade corresponde
ao m?ximo de liberdade na medida em que a Vontade, pela ruptura como o mundo como
representa??o, retorna a si mesma naquilo que tem de mais essencial: a absoluta indetermin?ncia
origin?ria da possibilidade extrema para-ser
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/16453 |
Date | 30 September 2011 |
Creators | Nascimento, Dax Fonseca Moraes Paes |
Contributors | CPF:79029124768, http://lattes.cnpq.br/6147711083494366, Pellejero, Eduardo Anibal, CPF:75211262115, http://lattes.cnpq.br/1224372202417906, Torres, Jesus Vazquez, CPF:07057261420, http://lattes.cnpq.br/2600402554797258, Cacciola, Maria Lucia Mello e Oliveira, CPF:27278964849, http://lattes.cnpq.br/3418556691506490, Estrada, Paulo Cesar Duque, CPF:55009271753, http://lattes.cnpq.br/9623198547434186, Bauchwitz, Oscar Federico |
Publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia, UFRN, BR, Metaf?sica |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN |
Rights | info:eu-repo/semantics/embargoedAccess |
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