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OTIMISMO, COPING E GANHO PERCEBIDO EM CUIDADORES DE CRIANÇAS COM CÂNCER (1).pdf: 1457980 bytes, checksum: 235bda3f561aa8f252320cc12ea2df50 (MD5) / FAPES / O câncer infantil é considerado um estressor potencial não apenas para a criança, mas também para seus familiares. Para lidar com a doença do filho, pais e/ou cuidadores precisam empregar estratégias de coping que protejam o ajustamento familiar. Nesse contexto, atributos pessoais positivos, como o otimismo, podem contribuir para um coping mais adaptativo, de modo que seja possível perceber ganho na adversidade. Com o objetivo de analisar as relações entre otimismo, coping e ganho percebido em cuidadores de crianças com câncer, participaram 60 cuidadores principais que estavam acompanhando seus filhos em tratamento, em um hospital de referência da Grande Vitória, ES. Após o consentimento para participação na pesquisa, os participantes responderam os instrumentos sobre: otimismo (Teste de Orientação da Vida - TOV-R); coping (Escala de Coping); e ganho percebido (Inventário de Desenvolvimento Pós-Traumático). Variáveis sociodemográficas e clínicas, medidas por meio do Questionário sociodemográfico e do Protocolo de registro das características clínicas da criança, também foram obtidas. Os dados referentes aos instrumentos padronizados obedeceram aos critérios normativos estabelecidos e foram submetidos à análise estatística descritiva e à análise estatística inferencial para verificar a relação entre variáveis. Em relação ao otimismo, verificou-se que a maior parte dos cuidadores referiu uma percepção otimista da vida. A análise do coping mostrou que categorias de coping de alta ordem adaptativas obtiveram a maior média quando comparadas com categorias mal adaptativas, com destaque para resolução de problemas. Verificou-se que na adversidade de ter um filho com câncer, os cuidadores referiram ganho percebido, especialmente, no domínio do desenvolvimento espiritual. Foram encontradas relações entre: otimismo e coping (cuidadores mais otimistas
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referiram menos submissão e menos estratégias das categorias de coping de alta ordem mal adaptativas); otimismo e ganho percebido (cuidadores com uma orientação otimista de vida perceberam mais recursos e competências pessoais); coping e ganho percebido (cuidadores que referiram mais busca de suporte e menos autoconfiança, desamparo e estratégias não adaptativas, perceberam maior fortalecimento das relações interpessoais; e cuidadores que se perceberam mais competentes, referiram menos autoconfiança, mas maior desenvolvimento espiritual). Variáveis clínicas da criança e estado civil dos cuidadores também se relacionaram com otimismo, coping e ganho percebido: cuidadores casados perceberam maior ganho, especialmente, no fortalecimento das relações interpessoais; cuidadores de crianças com tumores sólidos referiram mais resolução de problemas e negociação; cuidadores de crianças com diagnóstico de linfoma referiram mais delegação e oposição; cuidadores de crianças fora de quimioterapia referiram mais competência, delegação, e maior ganho percebido; e cuidadores cujos filhos tinham mais tempo de tratamento, se mostraram mais otimistas e referiram menos tristeza, mais competência para lidar com o estressor, mais vontade de estar longe do mesmo e maior ganho percebido. Intervenções com cuidadores de crianças com câncer devem ser pensadas de forma a favorecer um coping adaptativo, valorizando características individuais que possam auxiliar este processo, de modo a permitir uma ressignificação da experiência de ter um filho com câncer e o crescimento em meio à adversidade. / Child cancer is considered a potential stressor not only for children, but also for their family members. To cope with the disease of the child, parents and / or caregivers need to use coping strategies that will protect family adjustment. In this context, positive personal attributes, like optimism, can contribute to a more adaptive coping, so that it is possible to notice some benefits in adversity. In order to analyze the relationship between optimism, coping and benefit finding in caregivers of children with cancer, 60 main caregivers who were accompanying their children in treatment, at a referral hospital in Grande Vitória, ES attended. After the permission to participate in the study, participants answered the instruments on: optimism (Life Orientation Test - LOT-R); coping (Coping Scale); and benefit finding (Posttraumatic Growth Inventory). Socio-demographic and clinical variables, as determined by the Socio-demographic Questionnaire and Registration Protocol of the clinical characteristics of the child, were also obtained. The data relating to standardized instruments met the established normative criteria and were submitted to the analysis of the descriptive and inferential statistics to verify the relationship between variables. Regarding optimism, it was found that most caregivers reported an optimistic view of life. The coping analysis showed that coping categories of higher adaptive order obtained the highest average when compared to maladaptive categories, with emphasis on problem solving. It was found that the adversity of having a child with cancer, caregivers reported perceived benefits, especially in the field of spiritual development. There were relationships between: optimism and coping (more optimistic caregivers reported less submission and less strategies of coping categories of high maladaptive order); optimism and benefit finding (caregivers with an
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optimistic life orientation realized more resources and personal skills); coping and benefit finding (caregivers who reported more search for support and less self-reliance, helplessness and maladaptive strategies, noticed greater strengthening of interpersonal relationships); and caregivers who found themselves more competent, reported less self-reliance, but higher spiritual development. The child’s clinical variables and marital status of caregivers also related with optimism, coping and benefit finding: married caregivers noticed greater gain, especially in the strengthening of interpersonal relationships; caregivers of children with solid tumors reported more problem solving and negotiation; caregivers of children diagnosed with lymphoma reported more delegation and opposition; caregivers of children out of chemotherapy reported more competence, delegation, and greater benefit finding; and caregivers whose children had a longer time treatment, were more optimistic and reported less anxiety, more power to deal with the stressor, more willing to be away from it and greater benefit finding. Interventions with caregivers of children with cancer should be thought to favor an adaptive coping, valuing individual characteristics that can assist this process, in order to allow for a reinterpretation of the experience of having a child with cancer and growth through adversity.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/6817 |
Date | 12 August 2016 |
Creators | Pagung, Larissa Bessert |
Contributors | Ramos, Fabiana Pinheiro, Loss, Alessandra Brunoro Motta, Canal, Claudia Patrocínio Pedroza, Loss, Alessandra Brunoro Motta |
Publisher | Programa de Pós-Graduação em Psicologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | text |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | An error occurred on the license name., An error occurred getting the license - uri., info:eu-repo/semantics/openAccess |
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