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Previous issue date: 2014-12-11 / Introduction: Stress first described in 1936 by Hans Selye, it occurs due to stimuli that trigger the aggression physiological changes in the body. The answers can be positive (eustress) or negative (distress), this subdivided into three stages of alarm, resistance and exhaustion. Physiotherapists working in orthopedic rehabilitation coexist with stressors that can lead to job stress. Objectives: Develop an integrative review on stress in health professionals, with an emphasis on physical therapists. Define the socio demographic profile and professional characteristics of physiotherapists working in orthopedic rehabilitation in the cities of Goiânia and Aparecida de Goiânia. Determine the incidence and the association between stress and factors in the work activity of these physiotherapists. Methodology: This study was divided into two studies. The first integrative review on stress in the work activities of the physiotherapist. Initially descriptors were defined both in MeSH, as in MeSH, after used for data collection through databases SciELO, LILACS, Cochrane and PubMed, for the period August 2013 to July 2014. 8357 articles were found 17 were included in the study after primary selection by date of publication (1994-2014) and the language used (English, Portuguese and Spanish). The secondary selection occurred by reading the titles and abstracts later. Selected articles were tabulated according to the methodological format (literature review, qualitative and quantitative studies). The second study consisted of a quantitative survey, observational, cross-sectional, of which 72 physiotherapists participated, 34 females and 39 males, between 22 and 42 years who work in orthopedic rehabilitation in the cities of Goiânia and Aparecida de Goiânia. All participants completed a demographic questionnaire and professional characteristics developed by the authors and the Inventory of Stress Symptoms for Adults Lipp (ISSL). The results were quantified and tabulated in frequency and percentage using Microsoft Office Excel 2007. The software relationship between the presence of stress and sociodemographic variables were evaluated by chi-square test with the Statistical Package for the Social Sciences, version 20 (SPSS, Chicago, IL).
Abstract xvii
Results: The first study found 17 articles, four of literature review, two qualitative and 11 quantitative methodology. The selected articles, 12 were published in English, one in Spanish and four articles in Portuguese. Few studies are found about the presence of stress on physical therapists, however it is present in some workplaces. The factors generating stress were: inadequate work, insufficient human resources, relations between unsatisfactory professional, high-volume activities, limited time, excessive bureaucracy, conflicts of function and autocratic management environment. The second study shows that the proportion of men and women physiotherapists found in this study was similar. The Profile of professionals working with the orthopedic rehabilitation in the city of Goiânia and Aparecida de Goiânia is on average 22.7 years old with 4.5 years of graduation on average, predominantly working in clinics (38.9%), where 69.4% of all physical therapists have not evaluated CLT contract. The smaller number of patients seen per week was 3 and the highest 200, with an average of 56.3 patients per week, 43.1% worked 30 hours per week, 80.6% practice physical exercises and 73.6% earn above 2,490 actual monthly. Most have other labor activity (75%) and 43.6% have specialist titration. About having children, a large number of explicitly 84.7% do not have children, and 66.7% are single. 62.5% believe that work interferes with personal life and 86.1% did not think of changing professions. Physiotherapists evaluated, 33 (46%) had stress, 2 (6%) was in the alert phase, 26 (79%) in the resistance stage and five physiotherapists were at the stage of exhaustion. The workplace was the only variable that was significant (p = 0.024) in association with stress. Among workplaces, clinics were the most favorable sites for the emergence of stress on physical therapists, physiotherapists where 28 were evaluated and 17 of them (24%) had stress. The association between clinical practice and also generated a lot of stress on physical therapists evaluated. Conclusion: The stress is present in the majority of health professionals, including physiotherapists due to the characteristics of the profession. The vast majority of physiotherapists evaluated are young, single, have no children and do physical activities. Usually work in clinics, a fact that influenced the emergence of stress. Serve many patients and have no contract CLT. Usually work at least 30 hours per week, earning mostly above
Abstract xviii
2,490 reais a month and usually has more than one job. Most have minimal titration expert and not think about changing professions. It is necessary to conduct further studies with larger numbers of physiotherapists to verify the role of other stressors, because stress can influence the quality of life of the professional and the service provided to the patient. / Introdução: o estresse descrito pela primeira vez por Hans Selye em 1936 ocorre devido a estímulos de agressão que desencadeiam alterações fisiológicas no organismo. As respostas podem ser positivas (eustresse) ou negativas (distresse), esta subdividida em 3 fases, de alerta, resistência e exaustão. Os fisioterapeutas que atuam na reabilitação ortopédica convivem com estressores que podem acarretar o estresse laboral. Objetivos: realizar revisão integrativa sobre o estresse em profissionais da área da saúde, com ênfase em fisioterapeutas. Definir o perfil sóciodemográfico e profissiográfico dos fisioterapeutas que atuam na reabilitação ortopédica nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Verificar a incidência e a associação entre o estresse e fatores presentes na atividade laboral destes fisioterapeutas. Metodologia: este trabalho foi dividido em dois estudos. O primeiro de revisão integrativa sobre o estresse nas atividades laborais do Fisioterapeuta. Inicialmente foram definidos os descritores tanto no DeCS, quanto no MeSH, logo após utilizados para levantamento de dados através das bases de dados: SciELO, LILACS, Cochrane e PubMed, durante o período de agosto de 2013 a julho de 2014. Foram encontrados 8.357 artigos, 17 foram incluídos na pesquisa após seleção primária através da data de publicação (1994 a 2014) e da língua utilizada (português, inglês e espanhol). A seleção secundária ocorreu por meio da leitura dos títulos e posteriormente dos resumos. Os artigos selecionados foram tabulados de acordo com o formato metodológico (revisão bibliográfica, qualitativo e quantitativo). O segundo estudo consistiu de pesquisa observacional, transversal, quantitativo, do qual participaram 72 fisioterapeutas, sendo 34 do sexo feminino e 39 do sexo masculino, entre 22 e 42 anos que atuam na reabilitação ortopédica nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Os participantes responderam um questionário sóciodemográfico e profissiográfico elaborado pelos autores e o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Os resultados foram quantificados e tabulados em frequência e porcentagem através do software Microsoft Office Excel 2007. A relação entre a presença de estresse e as variáveis
Resumo xiv
sóciodemográficas foi avaliada pelo Teste de Qui-quadrado com o software Statistical Package for the Social Sciences, versão 20 (SPSS, Chicago, IL). Resultados: o primeiro estudo encontrou 17 artigos, quatro de revisão bibliográfica, 2 de metodologia qualitativa e 11 de metodologia quantitativa. Dos artigos selecionados, 12 foram publicados na língua inglesa, um artigos em espanhol e quatro em português. Poucos artigos são encontrados sobre a presença do estresse nos fisioterapeutas, porem ele esta presente em alguns locais de trabalho. Os fatores causadores do estresse encontrados foram: ambiente de trabalho inadequado, recursos humanos insuficientes, relações entre os profissionais insatisfatórias, alto volume de atividades, tempo escasso, burocracia excessiva, conflitos de função e gestão autocrática. O segundo estudo mostra que a proporção de fisioterapeutas homens e mulheres encontrada neste trabalho foi semelhante. O perfil dos profissionais que atuam com reabilitação ortopédica na cidade de Goiânia e Aparecida de Goiânia constitui em média 22,7 anos de idade, com 4,5 anos de formado em média, que trabalham predominantemente em clínicas (38,9%), onde 69,4% de todos os fisioterapeutas avaliados não possuem carteira (CLT) assinada. O menor número de pacientes atendidos por semana foi 3 e o maior 200, com média de 56,3 pacientes por semana, 43,1% trabalham 30 horas semanais, 80,6% praticam exercícios físicos e 73,6% ganham acima de 2.490 reais mensais. A maior parte possui outra atividade laboral (75%) e 43,6% possuem titulação de especialista. Em relação a ter filhos, um número expressamente grande de 84,7% não possui filhos e 66,7% são solteiros. 62,5% acreditam que o trabalho interfere na vida pessoal e 86,1% não pensam em mudar de profissão. Dos fisioterapeutas avaliados, 33 (46%) apresentaram estresse, 2 (6%) estavam na fase de alerta, 26 (79%) na fase de resistência e 5 fisioterapeutas estavam na fase de exaustão. O local de trabalho foi a única variável que teve significância (p = 0,024) na associação com o estresse. Dentre os locais de trabalho, as clínicas foram os locais mais propícios para o surgimento do estresse nos fisioterapeutas, onde foram avaliados 28 fisioterapeutas e dentre eles 17 (24%) tinham estresse. A associação entre clínica e consultório também gerou estresse nos fisioterapeutas avaliados. Conclusão: o estresse está presente em grande parte dos profissionais da
Resumo xv
saúde, incluindo os fisioterapeutas devido às características da profissão. A grande maioria dos fisioterapeutas avaliados são jovens, solteiros, não possuem filhos e praticam atividades físicas. Normalmente trabalham em clínicas, fato que influenciou no surgimento do estresse. Atendem muitos pacientes e não são contratados por CLT. Costumam trabalhar pelo menos 30 horas semanais, ganham na maioria, acima de R$ 2.490 reais mensais e costumam possui mais de um emprego. A maioria possui titulação mínima de especialista e não pensam em mudar de profissão. É necessário realizar mais estudos com maior número de fisioterapeutas para verificar o papel de outros estressores, porque o estresse pode influenciar a qualidade de vida do profissional e o serviço prestado ao paciente.
| Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/5581 |
| Date | 11 December 2014 |
| Creators | Maia, Mauricio Silveira |
| Contributors | Porto, Celmo Celeno, Porto, Celmo Celeno, Ribeiro, Maysa Ferreira Martins, Gardenghi, Giulliano |
| Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM), UFG, Brasil, Faculdade de Medicina - FM (RG) |
| Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
| Language | Portuguese |
| Detected Language | English |
| Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
| Format | application/pdf |
| Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
| Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
| Relation | -1006864312617745310, 600, 600, 600, 1545772475950486338, 8765449414823306929 |
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