Neste trabalho procura-se discutir a linguagem cartográfica para o ensino-aprendizagem da disciplina de Geografia. Nesse sentido entende-se que a Cartografia é uma linguagem visual, que deve estar presente nas aulas de Geografia. Ressalta-se que, essa linguagem cartográfica deve ser ensinada desde as séries inicias do segundo ciclo do ensino fundamental. Inclusive, que deve permanecer até o final do ensino médio no currículo escolar, em todas as séries. O objetivo é fazer com que os mapas façam sentido para os alunos, uma vez que, como linguagem que são, possuem um potencial comunicativo relevante no ensino e na aprendizagem. No entanto, para ficar clara a ideia do ensino e da aprendizagem que se espera efetivar, procura-se também trabalhar com autores que discutem o desenvolvimento da psique infantil, o currículo escolar e a escola. A intenção é compreender como ocorre o ensino e a aprendizagem e quais seriam os procedimentos didático-pedagógicos que permitiriam que esse processo se efetivasse nas aulas de Geografia. Nesse sentido foram pensados procedimentos e planos de aulas para o ensino dos conteúdos geográficos por meio do ensino da sintaxe das regras da representação gráfica conforme a Semiologia gráfica de Jacques Bertin. A partir da apreensão da sintaxe das regras da Semiologia Gráfica os alunos poderiam adquirir mais conhecimentos geográficos do que se apenas vissem os mapas temáticos como ilustração de textos. Os alunos apresentariam ganhos cognitivos e maior interesse pela disciplina de Geografia. Adquiririam também conhecimentos sobre a importância e representação dos fluxos e das redes geográficas para uma Cartografia adequada a uma Geografia renovada e perceberiam o potencial das anamorfoses para a representação do espaço geográfico como uma dimensão do social. Trabalha-se, portanto, com a concepção de espaço geográfico segundo a qual o espaço é relativo, produto da sociedade, um componente social. / In this work seeks to discuss the language mapping for teaching and learning the discipline of geography, because it understands that cartography is a visual language that must be present in geography lessons. It should be emphasized, including the need for such maps represent the geographical space as a component of society. From this understanding, we must think how to express graphically the dimension relations issues arising from central to geography such as distance, for example, in favor of school discipline Geography. In this sense it is used as the reference parameter of a desired mapping to be used in education that focuses on the relationships between objects and actions, and thus express the contemporary geographical space. For that, minimally graphical representation of the grammar should be known by students and teachers of this discipline, because it establishes that the maps must reproduce graphically the relationship of diversity, order and proportionality between the geographic objects by visual relationships of the same nature. This grammar structure of the graphic language, and if applied correctly in the construction of the map allows it to transmit the content of the information by viewing the finished map. The goal is to make theme maps make sense to students, in order to pass these students to be critical readers of maps with which we normally encounter. You can not criticize what you do not know. Accordingly, during the didactic and pedagogical procedures that allow the structuring of the cartographic language by students will be able to also develop the language of geography. It is evident that there is an urgent need for new forms of representation that are satisfaction with the new dimensionly. In this sense it has to be through the teaching of grammar syntax of the graphical representation according to Jacques Bertin\'s Semiology of Graphics to reach this goal. It is noteworthy that by observing the procedures suggested students also acquire knowledge about the importance and representation of geographic networks and flows to a Cartography appropriate for a geography that also is renewed. Realize even the potential of anamorphosis to represent the geographical space as a social dimension.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-29082012-104541 |
Date | 27 February 2012 |
Creators | Helaine Cordeiro Rodrigues Simião |
Contributors | Fernanda Padovesi Fonseca, Marcello Martinelli, Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena |
Publisher | Universidade de São Paulo, Geografia (Geografia Humana), USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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