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Outros cinemas / Other Cinemas

Outros cinemas é uma pesquisa teórico-prática que discorre sobre o deslocamento do dispositivo cinema para os espaços da arte. São tomadas como ponto de partida as práticas pré-cinematográficas, seguidas das práticas com o dispositivo cinema desenvolvidas nos anos 1960 e 1970, no âmbito artístico internacional e nacional. Por fim, trabalhos produzidos por mim e em parceria com o grupo Poéticas Digitais apontam para reflexões acerca do contexto contemporâneo. Sem isolar a problemática brasileira em relação ao conjunto da produção mundial, este trabalho se propõe o desafio de pensar os contextos internacional e nacional da presença do dispositivo cinema como estratégia artística para a espacialização e desmaterialização e a abertura para a participação do público na passagem dos anos 1960 para os anos 1970, além de apontar para um modo de entendimento do contexto contemporâneo por meio de projetos pessoais. Esta pesquisa busca, por meio dos artistas Anthony McCall, Paul Sharits, Stan VanDerBeek e Hélio Oiticica, explorar suas reflexões particulares e confirmar a presença definitiva dos artistas contemporâneos no debate crítico. Por esse viés, o dispositivo cinema é contextualizado em três viradas históricas: na transição para o modernismo, no pós-modernismo e na contemporaneidade. Essas passagens pontuam rupturas e atualizações do dispositivo, ao mesmo tempo que revelam as circunstâncias do deslocamento das salas escuras para o cubo branco. / Other cinemas is a theoretical and practical study addressing the displacement of the of the cinematic apparatus in contemporary art. Precinematic strategies are taken as a starting point, followed by the practices of the cinematic apparatus developed in the 1960s and 1970s, at international and national levels. In conclusion, works developed by me and in partnership with the group Digital Poetics lead to reflections on the contemporary context. Encompassing the Brazilian problematic in relation to the body of international production, this research attempts to undertake the challenge of reflecting about the presence of the cinematic apparatus in both international and national contexts as artistic strategy of spatialization, dematerialization and topening for public participation in the passage of the 1960s to the 1970s, furthermore it indicates to one way of understanding contemporary context through personal projects. This research explores the works of Anthony McCall, Paul Sharits, Stan VanDerBeek and Hélio Oiticica, and these artists\' personal reflections, as it confirms the definitive presence of contemporary artists in the critical debate. From this angle, the cinematic apparatus is contextualized in three historical turns: the transition to modernism, to postmodernism and to contemporaneity. These passages punctuate ruptures and updates of the cinematic apparatus at the same time it reveals the circumstances of its displacement from dark rooms to the white cube.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-07032017-135740
Date23 September 2016
CreatorsEllen de Medeiros Nunes
ContributorsGilberto dos Santos Prado, Christine Pires Nelson de Mello, Monica Baptista Sampaio Tavares
PublisherUniversidade de São Paulo, Artes Visuais, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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