Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-20T11:16:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Os antioxidantes sintéticos são amplamente utilizados na indústria de alimentos para conservação dos mesmos. Os naturais além desta atividade conservadora, podem ser utilizados na prevenção de diversas doenças. Tais compostos podem ser encontrados em vegetais e microrganismos. O objetivo desse trabalho foi avaliar e comparar a atividade antioxidante dos extratos etéreos e metanólicos de dez espécies de algas marinhas encontradas no litoral norte da Ilha de Florianópolis, Estado de Santa Catarina. O método do tiocianato férrico foi utilizado para avaliar a inibição da peroxidação lipídica atribuída aos extratos algais frente a um antioxidante sintético, o hidroxibutilanisol (BHA), utilizado amplamente na indústria alimentícia e reconhecidamente nocivo à saúde dos consumidores. A quantificação dos pigmentos algais, clorofilas e carotenóides, foi realizada com o intuito de auxiliar o entendimento das variações encontradas na atividade antioxidante dos diferentes extratos. Da mesma forma, quantificou-se os compostos fenólicos totais, pois esses compostos têm sua atividade antioxidante largamente estudada e comprovada. Avaliou-se a influência do processo de secagem da biomassa algal sobre a atividade antioxidante dos extratos, visto que a maioria dos compostos biologicamente ativos são sensíveis à degradação térmica, principalmente pigmentos. Para tanto, dois métodos de secagem foram comparados, secagem em estufa com circulação forçada de ar a (35,0 ± 0,5)°C e liofilização a (-40 ± 0,5)°C. Os resultados obtidos demonstram que apenas uma espécie, pertencente ao filo de algas pardas, a saber Padina gymnospora, apresentou elevada atividade antioxidante em comparação às demais. Houveram diferenças estatisticamente significativas na atividade antioxidante dos extratos em relação ao método de secagem em 55% dos extratos avaliados. As algas pardas apresentaram os maiores valores médios para clorofila a, entre (103,52 e 513,68)mg/kg, expressos em base seca, seguido pelas algas verdes e vermelhas. As algas verdes apresentaram os maiores valores médios para carotenóides totais, entre (72,27 e 129,04)mg/kg, em base seca, algas pardas e vermelhas. E, finalmente, as algas vermelhas apresentram os maiores valores médios para fenólicos totais, entre (736,44 e 920,62)mg/100g, em base seca, seguido pelas algas pardas e verdes.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/84652 |
Date | January 2003 |
Creators | Raymundo, Melissa dos Santos |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Fett, Roseane, Horta, Paulo |
Publisher | Florianópolis, SC |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 112 f.| tabs., grafs. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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