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WANDERLEY JUNQUEIRA. TESE DOUTORADO DOIDOS[AS] E DOUTORES. UFPE.2016.pdf: 6822737 bytes, checksum: 8841d4ab1978e43f839ba0e976a55dcc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-31T14:44:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2016-09-22 / Considerada questão de higiene pública e de ordem social, marcada por práticas de banimento,
exclusão e sequestração, assim como por experiências de sociabilidade e solidariedade entre
loucos[as] e não-loucos[as], a loucura na Parahyba foi silenciada nas fontes por muitos anos,
situação que mudou em meados do século XIX, quando passou a uma fase de intensa
visibilidade e dizibilidade, ocasionada pela obrigação de “guarda” dos loucos[as], imputada a
Santa Casa de Misericórdia por ordem Imperial. O período estudado foi marcado pela
institucionalização da loucura no território parahybano, caracterizada pela prática de
sequestração dos alienados[as]. O objetivo deste trabalho é problematizar o processo de
construção da loucura enquanto doença mental na Província/ Estado da Parahyba e, nesta
medida, analisar as permanências e rupturas decorrentes deste movimento que se prolongou por
um século. Através da análise dos Relatórios de Provedores da Santa Casa de Misericórdia e
dos Presidentes da Província/Estado da Parahyba, bem como dos Jornais e Revista de circulação
local, buscou-se conhecer as disputas e interesse políticos que marcaram o processo de
institucionalização e medicalização da loucura nos anos 1920. Também se pretendeu conhecer
as experiências da loucura vividas nas passagens e/ou nas instituições, buscando, nestes lances,
entender como o cotidiano da[s] cidade[s] parahybana[s] foi impactado pela presença daqueles
personagens “tragicômicos”. Escolheu-se como referencial teórico a nova História Cultural,
dado os profícuos diálogos com outros campos históricos, especialmente com a História Social
e a Nova História Política. Neste sentido, além das fontes já citadas, foram imprescindíveis os
trabalhos de memorialistas. O estudo da literatura médica, bem como das leis e normatizações
da época, possibilitou identificar as formas de assimilação e adaptação ou o desconhecimento
das teses psiquiátricas neste Estado. A partir da análise dos livros de registros de entrada e
fichas dos hospitais e asilo parahybano, buscou-se conhecer o perfil dos homens e mulheres
nomeados como alienados[as] pelos poderes competentes, que nem sempre foi médico.
Finalmente, rastreando as pistas e indícios existentes nas fontes compulsadas, pôde-se
reconstruir a trajetória percorrida por médicos e psiquiatras para a constituição da psiquiatria
no Estado Parahyba. / Considered an issue of public hygiene and social order, marked by practices of ban, exclusion
and kidnapping, as well as for experiments of sociability and solidarity among lunatics and notlunatics,
the madness in Parahyba was silenced in the sources for several years – a situation
which changed in the mid-19th century, when it passed to a stage of visibility and perceptibly
due to the obligation of the Santa Casa de Misericordia to care for lunatics, by imperial
order.The period which has been studied was marked by the institutionalization of madness in
the Parahyba state, characterized by the practice of kidnapping lunatic people. The aim of this
thesis is to discuss the construction process of madness as mental illness in Parahyba
Province/State and, to this extent, analyze the permanency and ruptures resulting from this
movement, which lasted for a century. Through the reports analysis of Santa Casa da
Misericordia providers and the Parahyba Province/State presidents, as well as the local
newspapers and magazine, it aimed to investigate disputes and political interest that marked the
process of institutionalization and medicalization of madness in the 1920s. It also sought to
know the madness experiences in the passages or in the institutions, in an attempt to, understand
how the daily life of Parahyba city was impacted by the presence of those “tragicomic”
characters. Accordingly, in addition to sources already cited, the memoir work was essential.
The New Cultural History was chosen as a theorical reference, because the efficient dialogues
with the Social History and the New Political History.The study of medical literature, as well
as the laws and norms of the season enabled to identify forms of assimilation and adaptation or
the lack of psychiatric theses in this state. From the analysis of the input records of books and
records of the hospitals and asylum we sought to know the profile of the appointed men and
women as alienated by the competent authorities, who were not always doctors. Finally, tracing
the existing tracks and evidence in the consulted sources it was possible to reconstruct the
trajectory followed by doctors and psychiatrists for psychiatry constitution in Parahyba state.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/22221 |
Date | 22 September 2016 |
Creators | JUNQUEIRA, Helmara Giccelli Formiga Wanderley |
Contributors | http://lattes.cnpq.br/6680019466959953, MIRANDA, Carlos Alberto Cunha |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Historia, UFPE, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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