Return to search

Educação e segurança nacional no Brasil e Argentina (1969-1981)

Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / The research analyzes, in a comparative way, the Brazilian and Argentine dictatorships in the period of Emílio Garrastazu Medici and Jorge Rafael Videla (1969-1981) governments, in order to identify traits of anti-communism in educational policies focused on Basic Education, which resulted in authoritarian practices in Schools and political persecution. In this period, Argentina and Brazil were immersed in the context of the Cold War, which presented itself through disputes over hegemony and influence between the capitalist bloc represented by the US and the communist, led by the USSR. The research also sought to understand how education became one of the most targeted fields by the military in power influenced by the ideology of National Security in combating Marxist infiltration. Governments have instituted changes in curricula, educational legislation, and defined behavioral practices in school communities in both countries. The main thrust was that the enemy would be scattered and disguised in the social milieu and could be a national, with school being an important place for the dissemination of ideas to be fought. Based on the comparison of school policies and practices in these two Latin American countries, which have lived and lived with difficulties resulting from income concentration, inequalities and poverty increase, we sought to examine the similarities and singularities as well as differences in the form of organization And execution of an authoritarian Basic Education. Among the main sources, we selected resolutions, leaflets, decrees, minutes, reports, denunciations, interviews, judicial processes and bulletins of the armed forces of the two countries. / A pesquisa analisa, de forma comparativa, as ditaduras brasileira e argentina no período dos governos Emílio Garrastazu Médici e Jorge Rafael Videla (1969-1981), para identificar traços do anticomunismo nas políticas educacionais voltadas para a Educação Básica, que resultaram em práticas autoritárias nas escolas e perseguições políticas. Neste período, Argentina e Brasil estavam imersos no contexto da Guerra Fria, que se apresentava por meio das disputas por hegemonia e influência entre o bloco capitalista, representado pelos EUA e o comunista, liderado pela URSS. A investigação busca compreender ainda, como a educação tornou-se um dos campos mais visados pelos militares no poder influenciados pela ideologia de Segurança Nacional no combate à infiltração marxista. Os governos instituíram mudanças nos currículos, na legislação educacional e definiram práticas de controle do comportamento das comunidades escolares nos dois países. A orientação principal era de que o inimigo estaria espalhado e disfarçado no meio social, sendo a escola um importante lugar para a disseminação de ideias a serem combatidas. A partir da comparação das políticas e práticas escolares nesses dois países latino-americanos, que conviveram e convivem com dificuldades advindas da concentração de renda, desigualdades e aumento da pobreza, procurou-se examinar as similitudes e diferenças na forma de organização e execução de uma Educação Básica autoritária. Entre as fontes principais, selecionamos resoluções, folhetos, decretos, atas, relatórios, denúncias, entrevistas, processos judiciais e boletins das forças armadas dos dois países. / São Cristóvão, SE

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/8375
Date27 March 2018
CreatorsSilva, Thaíse dos Santos
ContributorsCardoso, Célia Costa
PublisherPós-Graduação em História, Universidade Federal de Sergipe
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0017 seconds