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Aspectos éticos na doação de órgãos: percepção dos familiares de pacientes com morte encefálica

A possibilidade da substituição de órgãos e tecidos que estão comprometidos por outros que estão com suas funções vitais adequadas para o corpo humano, acontece por um principal objetivo, preservar a saúde do homem buscando maior sobrevida e principalmente proporcionando melhor qualidade de vida. O trabalho aborda o assunto doação de órgãos, onde será explorado o tema relacionando à percepção da família sobre morte encefálica e os impedimentos para a doação, tendo como principal objetivo conhecer as principais dificuldades e fatores que impedem os familiares de pacientes com morte encefálica autorizarem a doação de órgãos. Foram analisados 66 prontuários de prováveis doadores (pacientes com Morte encefálica), sendo 36 prontuários do ano de 2010 e 30 prontuários do ano de 2011. No entanto dos 66 prováveis doadores, foram doados os órgãos de apenas 16 pacientes, dos demais prováveis doadores (50 pacientes) não aconteceram as doações, houve recusa por parte da família, 46% alegaram que não tiveram informações sobre o que estava acontecendo, que houve pouco diálogo dos profissionais com a família e que principalmente o atendimento inicial na emergência não teve humanização. São muitas dúvidas que acometem as famílias em todo o processo, referente à morte encefálica, a liberação do corpo e outros questionamentos que surgem, porém quando os familiares são esclarecidos e informados pela equipe de saúde gera uma satisfação quanto ao atendimento prestado durante o período de internação do paciente, proporcionando assim um conforto às famílias e, consequentemente, auxiliando na diminuição da dor e do sofrimento. / The possibility of substituting organs and tissues which are damaged with others which have their vital functions working adequately for the human body, takes place for one main reason, to preserve the health of the person seeking a longer life and mainly to propitiate a better quality of life. This paper deals with the subject of organ donation, where the theme will be explored relating it to the family‟s perception of brain death and the impediments for donation, having as its main goal to get to know the main difficulties and factors which impede relatives of brain dead patients to authorize organ donation. 66 patient records of probable donors (brain dead patients) were analyzed, 36 of which were from the year 2010 and 30 from the year 2011. However, of the 66 likely donors, organs of only 16 patients were donated. There were no donations from the other probable donors (50 patients). The families refused. 46% alleged that they did not have information about what was happening, that there was little dialog of the professionals with the family and mainly, that the initial service in the emergency room was not humanized. Many doubts afflict the families in the whole process with regard to brain death, to liberating the body and other questions which arise. If the health team clarifies and informs the family adequately there will be greater satisfaction with regard to the service rendered during the patient‟s period of internment, propitiating comfort for the families and consequently helping to diminish the pain and suffering.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:est.edu.br:427
Date02 July 2013
CreatorsTatiana Lima Amorim
ContributorsLothar Carlos Hoch
PublisherFaculdades EST, Programa de Teologia, EST, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do EST, instname:Faculdades EST, instacron:EST
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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