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Doador vivo de rim relacionado : considerações subjetivas sobre a dívida simbólica a partir da praxis do assistente social / Living donor of related kidney: subjective considerations about the symbolic debt from the praxis of social worker (Inglês)Silva, Ana Rosa Alves da 27 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-27 / Organ transplantation is an investigation field and interdisciplinary performance, being one of the most visible advances in medical practice, on scientific, political and ethical terms. This research aimed to investigate, from the praxis of social, subjective aspects of living related kidney donor, in view of the lack of studies that focus the donor, since the receiver is the figure studied by the medical and health politics views. Relative to the social worker intervention in a transplantation service, we can detach the routine actions, the accompaniment before and after operation, both in ambulatory and ward. The research was conducted at the General Hospital of Fortaleza, outlining qualitatively as a case study, with reference to the praxis of social Transplant Service at the institution. Data collection included analysis of documentary records, the researcher's field diaries and interviews with semi-structured, with donors, performed with a mother, a sister and an aunt who donated a kidney, respectively, for his son, brother and niece. From the analysis of the collected material, aspects related to the meanings of the body and family relations were observed, especially with regard to the symbolic divide between donor / receiver/ donor, consisting of analysis focused on the interface between biomedical knowledge and practices, the symbolic body, seen from the perspective of psychoanalysis, and the theory of giving the anthropologist Marcel Mauss. It was concluded that the process of transplantation and interventions demand looks interdisciplinary not limited to biomedical view in which the anatomical body and, in particular, the graft, are commonly designed. The complexity of the relationship between acts of giving, receiving and giving back brand experience that the donor requires elaborate grief - the loss of an organ / part of his body and the idealized relationship with the receiver, among others - giving new meaning as act of generosity, since its implications denounce ambivalence, frustration, regret and resentment. The discussion laid bare the lack of institutional practices that are designed to the donor, indicating the importance of interventions that enable the welcome and elaborations, not only rational, but primarily subjective before and after transplantation. The social worker may, from his place in the team, encourage the growth of practices and actions not only for the receiver but include the donor and the family.
Keywords: Social Service. Organ donation. Subjectivity. Interdisciplinarity. Health Politics. / O transplante de órgãos consiste em um campo de investigação e atuação interdisciplinar, sendo um dos avanços mais visíveis na prática médica, em termos científicos, políticos e éticos. Esta pesquisa visou investigar, a partir da práxis do assistente social, aspectos subjetivos do doador de rim vivo relacionado, tendo em vista a carência de estudos que vislumbrem o doador, já que o receptor é a figura estudada dos pontos de vista médico e das políticas de saúde. Em relação à intervenção do assistente social em um serviço de transplante, destacam-se, como ações rotineiras, o acompanhamento pré e pós-operatório, tanto em ambulatório quanto em enfermaria. A pesquisa foi realizada no Hospital Geral de Fortaleza, delineando-se qualitativamente como estudo de caso, tendo como referência a práxis do assistente social no Serviço de Transplante da instituição. A coleta de dados compreendeu a análise documental de prontuários, dos diários de campo da pesquisadora e de entrevistas, com roteiro semi-estruturado, com doadores, realizadas com uma mãe, uma tia e uma irmã que doaram um rim, respectivamente, para seu filho, sobrinha e irmão. A partir da análise do material coletado, aspectos relacionados aos significados do corpo e às relações familiares foram ressaltados, especialmente no que se refere à divida simbólica entre doador/receptor/doador, consistindo o foco de análise na interface entre os saberes e práticas biomédicas, o corpo simbólico, visto pela perspectiva da psicanálise, e a teoria da dádiva do antropólogo Marcel Mauss. Concluiu-se que o processo de transplante demanda olhares e intervenções interdisciplinares, não se limitando à visão biomédica , na qual o corpo anatômico e, em especial, o enxerto, são comumente concebidos. A complexidade da relação entre os atos de doar, de receber e de retribuir marca a experiência do doador que necessita elaborar lutos pela perda de um órgão/parte de seu corpo e pela relação idealizada com o receptor, dentre outros ressignificando a doação como ato de generosidade, já que suas implicações denunciam ambivalência, frustração, arrependimento e ressentimento. A discussão desnudou a carência de práticas institucionais que se destinam ao doador, indicando a importância de intervenções que o acolham e possibilitem elaborações, não só racionais, mas, prioritariamente, subjetivas antes e após o transplante. O assistente social pode, a partir de seu lugar na equipe, favorecer o incremento de práticas e ações voltadas não só para o receptor, mas incluir o doador e a família.
Palavras-chave: Serviço Social. Doação de órgãos. Subjetividade. Interdisciplinaridade. Políticas de saúde.
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Na fronteira da emancipação e da colonização através do processo de doação de órgãosKaufmann, Mauro Luiz January 2003 (has links)
O estudo apresenta aspectos sociológicos relevantes sobre o comportamento de pessoas que, através da perda de familiares, passaram por situação de decisão de potencial doação de órgãos humanos para transplante. O tema é abordado segundo a teoria habermasiana da ação comunicativa, demonstrando-se que tanto os familiares que optaram pela doação como os que não autorizaram a doação podem ter suas ações compreendidas como tentativas de autonomia dos sujeitos, num mundo caracterizado pela heteronomia. Do ponto de vista empírico, os grupos familiares dividem-se entre o apego a valores tradicionais e a aceitação da modernidade técnica, dicotomia que parece dividir a sociedade brasileira. No entanto, no momento da decisão, é a vontade do morto, expressa em vida, que tende a ser respeitada após a morte.
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Na fronteira da emancipação e da colonização através do processo de doação de órgãosKaufmann, Mauro Luiz January 2003 (has links)
O estudo apresenta aspectos sociológicos relevantes sobre o comportamento de pessoas que, através da perda de familiares, passaram por situação de decisão de potencial doação de órgãos humanos para transplante. O tema é abordado segundo a teoria habermasiana da ação comunicativa, demonstrando-se que tanto os familiares que optaram pela doação como os que não autorizaram a doação podem ter suas ações compreendidas como tentativas de autonomia dos sujeitos, num mundo caracterizado pela heteronomia. Do ponto de vista empírico, os grupos familiares dividem-se entre o apego a valores tradicionais e a aceitação da modernidade técnica, dicotomia que parece dividir a sociedade brasileira. No entanto, no momento da decisão, é a vontade do morto, expressa em vida, que tende a ser respeitada após a morte.
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Na fronteira da emancipação e da colonização através do processo de doação de órgãosKaufmann, Mauro Luiz January 2003 (has links)
O estudo apresenta aspectos sociológicos relevantes sobre o comportamento de pessoas que, através da perda de familiares, passaram por situação de decisão de potencial doação de órgãos humanos para transplante. O tema é abordado segundo a teoria habermasiana da ação comunicativa, demonstrando-se que tanto os familiares que optaram pela doação como os que não autorizaram a doação podem ter suas ações compreendidas como tentativas de autonomia dos sujeitos, num mundo caracterizado pela heteronomia. Do ponto de vista empírico, os grupos familiares dividem-se entre o apego a valores tradicionais e a aceitação da modernidade técnica, dicotomia que parece dividir a sociedade brasileira. No entanto, no momento da decisão, é a vontade do morto, expressa em vida, que tende a ser respeitada após a morte.
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Doação de órgãos: ponderações dos familiares sobre a recusaGrudka Lira, Gerlene 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Esta dissertação teve por objetivo a construção de dois artigos versando sobre a recusa familiar para doação de órgãos. O primeiro, de revisão, buscou identificar os fatores que contribuíram para a formação do conhecimento que ancora a tomada de decisão pela recusa familiar da doação de órgãos com base nos constructos da teoria das representações sociais. O resgate da literatura proporciona melhor compreensão para os profissionais de saúde do processo de doação de órgãos e consequentemente da recusa familiar, com base em ferramenta conceitual de entendimento das realidades sociais. O segundo artigo, teve como objetivo compreender as representações sociais de familiares de potenciais doadores que recusaram a doação de órgãos com a finalidade de transplante. Através do método qualitativo e de um desenho descritivo exploratório, foram entrevistados nove familiares que tiveram o parente notificado regularmente através da Central de Transplantes do Estado de Pernambuco. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo na modalidade temática e quatro temas fundamentaram este estudo: Qualidade da assistência prestada decisiva na recusa da doação; o corpo é inviolável, crença na possibilidade de retorno à vida e; núcleo familiar cenário da tomada da decisão
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Doação de órgãos: um olhar na compreensão dos adolescentesMaria de Carvalho Monteiro, Ana 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Hospital das Clínicas da UFPE / Os transplantes ocasionam modificação no paradigma do conceito de morte - um
acontecimento pontual decorrente da parada simultânea da consciência, respiração,
batimentos cardíacos, circulação e falência de outros órgãos - para o de morte encefálica - na
qual há constatação do coma não reativo, apneia, abolição dos reflexos do tronco e espinhais.
A Bioética surge, como um instrumento para orientar as condutas no campo da doação de
órgãos para transplantes. Este ramo da Ciência baseia-se em quatro princípios: Justiça, Não
Maleficência, Beneficência e Autonomia. No que diz respeito à doação de órgãos nas
categorias populacionais, uma merece destaque, por ser composta de sujeitos em formação, os
adolescentes. Estes, que na contemporaneidade têm status de maior visibilidade e participação
na vida social e alguns conflitos éticos e legais, podem fazer parte da adolescência. O presente
estudo teve como objetivo: Compreender a visão dos adolescentes sobre a doação de órgãos.
Constituiu-se em estudo descritivo, exploratório, conduzido pela abordagem qualitativa com
base nas falas de 13 adolescentes entre os 16 e os 19 anos, estudantes brasileiros de duas
escolas de nível secundário da rede pública, na cidade do Recife - Pernambuco, Brasil. A
escolha dos sujeitos foi por conveniência, baseou-se no critério da saturação teórica das
dimensões exploradas. A coleta dos dados ocorreu no período de fevereiro a maio de 2008,
utilizando-se um formulário com roteiro para entrevista semi estruturada com duas questões
norteadoras: 1) O que você entende sobre doação de órgãos? 2) O que você pensa sobre a
doação de seus órgãos e de familiares? As falas foram gravadas, transcritas e submetidas à
análise de conteúdo na modalidade temática, que após refinamento classificatório resultaram
em quatro categorias temáticas: 1) Concepções que podem salvar vidas, 2) Conhecimentos
revelados, 3) Sentimentos facilitadores e complicadores à doação de órgãos, 4) Outras
influências sobre doação que repercutem na tomada de decisão. Concluiu-se que os
adolescentes possuem conhecimentos que envolvem o processo da doação de órgãos, como a
necessidade de existir compatibilidade entre o doador e o receptor, tempo de vida útil do órgão após sua retirada até o transplante e dos órgãos que podem ser doados. Além do mais,
reconhecem a importância dessa decisão para salvar vidas, expressam um desejo altruístico
em serem doadores, autorizarem a doação de órgãos de familiares e da importância da
autonomia na tomada de decisão. Em contra partida, expressaram dúvidas em relação à
mudança de paradigma da morte envolvendo parada dos batimentos cardíacos e dos
movimentos respiratórios para a morte encefálica, o que gera sentimentos como: o medo de
ser enterrado vivo, a perda de partes do corpo, mutilação, consequências da doação em vida e
o desejo de continuidade da vida no receptor. Deste modo, tais dúvidas, suscitaram medo
diante da tomada de decisão, apontaram para a necessidade de informações práticas e
sistemáticas, por meio de campanhas de sensibilização e esclarecimentos direcionados a esta
população, além de programas comunitários e acadêmicos, incluindo o trabalho de
coordenadores educacionais e estudantes
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Histórias de doação de rim: explorando narrativas e repertórios interpretativos de doadoresFERNANDES, Luciana Freitas January 2011 (has links)
FERNANDES. Luciana Freitas. Histórias de doação de rim: explorando narrativas e repertórios interpretativos de doadores. 2011. 117 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-03-09T17:31:46Z
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Previous issue date: 2011 / Living organ donation has been considered an alternative to the shortage of organs for transplantation; as such it is part of medical procedures where we can see the intricate relationship between biotechnology and the process of meaning making in everyday life. This research discusses organ donation, understood as a social practice supported by a network of various human and non human actors. More specifically, our research focuses on narrative types and interpretative repertoires used by living kidney donors to build versions about organ donation. Interviews were conducted with three donors, two potential donors and three recipients at the kidney transplantation department of Hospital Universitário Walter Cantídio, in Fortaleza (CE-Brazil). The interviews were transcribed and analyzed in terms of narrative types and interpretative repertoires in use. Among the results, we can highlight the predominant use of restitution narratives to talk about kidney donation as an expedient to restore the recipient’s lost health. This finding shows the powerful discursive matrix, supported by biotechnology and contemporary Western medicine, which values health as a normal condition and establishes the need for repair in cases of illness. Among the arguments and metaphors used to build the donation, we highlight the act of love and gift of life, which compose the “language of gift”. The donor tends to be positioned as a brave, heroic person, whose altruism saves lives; while the organs to be donated are formulated as rare and valuable resources that must be recycled, specially in case of a close parent’s need. We conclude that the ways of telling stories of renal donation and the interpretive repertoires used in those narratives produce specific effects in the living transplant actors’ network, functioning to promote the recruitment of donors in the family. / A doação de órgãos intervivos tem sido considerada uma alternativa à escassez de órgãos para transplante, figurando entre os procedimentos médicos onde podemos observar a intrincada relação entre as biotecnologias e a produção de sentidos no cotidiano. Esta pesquisa tem como objeto a doação de órgãos entendida como uma prática social sustentada por uma rede de atores humanos e não humanos. Mais especificamente, nossa pesquisa focaliza os tipos de narrativa e os repertórios interpretativos que os doadores vivos usam para construir versões sobre a doação de órgãos intervivos. Foram realizadas entrevistas com três doadores, dois potenciais doadores e três receptores no setor de Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídio, em Fortaleza. As entrevistas foram transcritas e analisadas em termos dos tipos de narrativa e dos repertórios interpretativos empregados. Como resultados, podemos destacar a predominância do uso de narrativas de restituição que constroem a doação de rim como um expediente para restaurar a saúde perdida pelo receptor. Esse achado remete a uma matriz discursiva poderosa, sustentada pela biotecnologia e pelas práticas da medicina ocidental contemporânea, que valoriza a saúde como condição de normalidade e institui o imperativo de sua reparação nos casos de adoecimento. Entre os argumentos e metáforas usados para construir a doação, destacam-se o ato de amor e de doação de vida, que compõem uma “linguagem da dádiva”. O doador tende a ser posicionado como pessoa corajosa e heróica, cujo altruísmo permite salvar vidas; enquanto os órgãos a serem doados são construídos como recursos escassos e valiosos que devem ser reciclados, especialmente no caso de demanda de um parente próximo. Concluímos que os modos de narrar histórias de doação renal e os repertórios interpretativos empregados nesses relatos produzem efeitos específicos na rede de atores que compõem o transplante intervivos, operando para favorecer o recrutamento de doadores na família.
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Famílias doadoras de órgãosStacechen, Luiz Fernando 20 May 2010 (has links)
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Decretando a morte: um estudo de caso do protocolo de morte encefálica.Couto, Iana Carla 26 February 2016 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de mestra em Estudos
Latino-Americanos. Orientador: Prof. Dr. Antonio de la Peña Garcia. / Submitted by Iana Carla Couto (ianaccouto@gmail.com) on 2016-07-22T15:11:38Z
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Previous issue date: 2016-02-26 / This work is the result of a case study developed with a Hospital-Commission on
Organ and Tissue Donation - CIHDOTT, in Guarapuava, Paraná, in January 2016.
Interviews were conducted in observations and conversations with members the
commission while they performed the procedure with a patient. Aims to describe how
developed the Brain Death Protocol, from the perspective of the professionals that
make the process that results in the document that certifies the death of the
individual, even when the body of the patient shows signs of life. Through this, we
seek to contribute to studies related to the influence of technological advances in the
way we live and die, and contribute to the study of the ethical issues that permeate
the medical field and present the problems that pervade the diagnosis of brain death.
The work is divided into three chapters: the first one is dedicated to the historical
aspects related to brain death. In the second and third, through the speeches of the
members of the committee, is described as the protocol is developed and what
difficulties that permeate the process. We chose a qualitative methodology for the
development of this research, understanding that this method provides a differential
in research conducted on the subject. As a result we found that the process of
declaring brain death is difficult to perform. The professionals who serve a necessity
imposed by capitalism, which them is attributed to give function over again to
become productive sick people are under pressure by carrying out activities such as
the brain death protocol. In the process that will determine someone's death whose
vital functions are kept in operation causes the patient to assume the condition of the
living body, whose purpose is its fragmentation, for organ donation. Thus ensuring
the possibility of others becomes productive benefits for their organs that were
removed. / O presente trabalho é resultado de um estudo de caso desenvolvido com uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos – CIHDOTT, na cidade de Guarapuava, Paraná, no mês de janeiro de 2016. Foram realizadas entrevistas, observações e conversas com os membros da comissão, enquanto os mesmos realizavam o processo com um paciente. Objetiva descrever como é desenvolvido o Protocolo de Morte Encefálica, a partir da perspectiva dos profissionais que fazem o processo que resulta no documento que atesta a morte do indivíduo, mesmo quando o corpo do paciente apresenta sinais de vida. Através disso, busca-se contribuir com estudos relacionados a influências dos avanços tecnológicos na forma com que vivemos e morremos, além de contribuir para os estudos sobre as questões éticas que permeiam a área médica e apresentar os problemas que permeiam o diagnóstico de morte encefálica. O trabalho é divido em três capítulos: o primeiro deles é dedicado aos aspectos históricos relacionados a morte encefálica. No segundo e terceiro, através das falas dos membros da comissão, é descrito como o protocolo é desenvolvido e quais as dificuldades que permeiam o processo. Optouse por uma metodologia qualitativa para o desenvolvimento dessa pesquisa, compreendendo que esse método oferece um diferencial nas pesquisas realizadas sobre a temática. Como resultado foi possível verificar que o processo de decretar a morte encefálica é de difícil realização. Os profissionais, que atendem uma necessidade imposta pelo capitalismo, onde é atribuída a eles a função de tornar pessoas doentes novamente produtivas, sofrem a pressão pela realização de atividades como a do protocolo de morte encefálica. Nesse processo que vai determinar a morte de alguém cuja funções vitais são mantidas em funcionamento faz com que o paciente assuma a condição de cadáver vivo, cuja a finalidade é a sua fragmentação, para doação de órgãos. Garantindo assim, a possibilidade de outras pessoas se tornarem produtivas beneficiadas pelos seus órgãos que foram retirados.
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Levantamento dos Bancos de Dentes Humanos dos Cursos de Odontologia no Brasil e Experiência na criação do Banco de Dentes Humanos da Universidade Estadual de Feira de Santana – Bahia / Programa de Pós-Graduação em Medicina e SaúdePereira, Dayliz Quinto January 2012 (has links)
p. 1-111 / Submitted by Antonio Geraldo Couto Barreto (ppgms@ufba.br) on 2013-10-02T17:43:55Z
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Previous issue date: 2012 / O estudo apresenta o panorama dos Bancos de Dentes Humanos (BDHs) em Instituições de Ensino Odontológico no Brasil iniciativa que desponta por volta dos anos 2000. Constam, neste estudo, um primeiro artigo de revisão de literatura sobre “Banco de Dentes Humanos no Brasil - BDH”; um segundo artigo sobre a “Forma de Captação das Unidades Dentárias e suas Implicações com a Bioética”; e um terceiro artigo: a “Experiência na Implantação de BDH em uma Universidade Pública no Interior da Bahia”. O objetivo do presente estudo foi conhecer a produção científica e a realidade, no país, sobre BDH, sua relação com o ensino, a pesquisa, a extensão, além da estrutura administrativa, e as suas implicações legais, tendo como base a Bioética.
Metodologia: Estudo quantitativo descritivo, realizado nos 196 cursos de Odontologia no Brasil, no período de maio a agosto de 2011. Os dados foram obtidos através de questionário estruturado com 30 perguntas, enviadas aos coordenadores dos cursos de Odontologia e do BDH, por meio eletrônico. Não houve exclusão, uma vez que todos os cursos de graduação em Odontologia das diferentes regiões participaram da pesquisa. Resultado: dos 196 cursos de Odontologia no Brasil, apenas 64 BDH (32,65%) confirmaram a existência dos BDHs nos cursos, em 2011, e destes apenas 37 BDH (57,81%) responderam ao questionário. Conclusão: Apesar das leis vigentes no país sobre doação de órgãos, os BDH ainda não participam da rotina dos cursos de Odontologia, e a legislação brasileira é omissa em relação ao emprego de unidades dentárias no ensino odontológico.
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