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Reis, Rainhas, Calungas , Balaios e Batuques: imagens no Maracatu Az de Ouro e suas prÃticas educacionais. / Kings, Queens, Calungas, balaios and drums:images of Maracatu Ace of Gold and its educational practices.

Este trabalho versa sobre a AssociaÃÃo Cultural Maracatu Az de Ouro e acerca de como este grupo de maracatu, que à o mais antigo da Capital em atividade, desenvolve suas formas de aprendizagem. O intuito desta dissertaÃÃo à evidenciar como ocorre o processo educativo no interior de um maracatu. Notou-se, desde o inÃcio da pesquisa, que a educaÃÃo estava presente em algumas situaÃÃes que denomino de "situaÃÃes de aprendizagem" nÃo formal, cujos saberes sÃo repassados de modo singular e criativo num eterno fluxo de brincar e aprender. Para perceber esta modalidade de aprendizagem, teve-se que mergulhar no universo simbÃlico e repleto de ludicidade deste maracatu urbano de Fortaleza. Acompanhou-se de perto seu cotidiano permeado de apresentaÃÃes culturais, verdadeiros espetÃculos populares, onde pessoas comuns, anÃnimas, se transformam em personagens que compÃem o cortejo africano, uma vez que o maracatu à uma danÃa dramÃtica-religiosa de base afrodescendente. Conhecer seus conflitos e dificuldades financeiras, suas formas de sociabilidade, sua dinÃmica por meio da Etnocenologia - conceito que se utiliza para falar do espetÃculo - foi algo intenso e eivado de complexidades, permitindo fazer-se a seguinte consideraÃÃo: à brincando que se aprende a pesquisar e à pesquisando que se aprende a brincar. No caso, brincar à danÃar no maracatu, pintar o rosto de preto e bater tambor. Toda essa experimentaÃÃo possibilitou que se percebesse, na qualidade de pesquisador, que existem modos de construÃÃo e transmissÃo de saberes por meio de uma prÃtica cultural extremamente peculiar, como à o caso do maracatu urbano Az de Ouro. / This research deals with the Ace of Gold Maracatu Cultural Association and how this maracatu group-wich is the oldest one of Fortaleza - develops its ways of learning.
The main goal of this dissertation paper is to shed a light on how learning process is developed from the deep inside of a maracatu group.
It was noticed from the field observation that education is present in some situations called " not formal learning situations" which amount of knowledge is passed on in a very particular and creative way along a never-ending flow of playing and learning.
In order to perceive this learning process, it was necessary to dive deep in the symbolic and playful universe of this urban maracatu of Fortaleza.
In a zoom perspective, it was observed its daily routine full of cultural presentations where real popular spetacles take place, and common and anonimus people transform themselves into characters that take part along the maracatu procession which is a religious-dramatic dance based upon african cultural background.
To know its conflicts and financial difficulties, its ways of sociabilities, its dynamics was something intense and full complexities allowing to infer that it is by playing that we lear to research and it is by researching that we learn to play.
In this particular case, to play is dancing maracatu, coloring the face black and beating the drum. All this experiences allowed to perceive, as researcher, that there are ways of building and transmiting knowledge by means of an extremely peculiar cultural practice as it is in the case of the urban Maracatu Ace of Gold.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:776
Date03 September 2007
CreatorsMÃrio Henrique Thà Mota Carneiro
ContributorsJose Gerardo Vasconcelos, Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos JÃnior, Rui Martinho Rodrigues
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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