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Concepções de mães, pais e educadoras sobre desenvolvimento infantil e gênero

Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-07-18T14:35:20Z
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Previous issue date: 2017-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / As of an early stage, interaction between adults and children is influenced by
gender questions. This is a relevant aspect of infant development, once gender conceptions by
adults may make it possible for girls and boys to hold different opportunities for
development. In the first childhood, two major direct socializing contexts take part of the
child’s life: the family, which is the primary socializing context, and the school. Considering
child development from a cultural perspective, this research focuses on identifying and
analyzing the conceptions by mothers, fathers, and educators of children aged two and three
years old concerning infant development and gender relationships in childhood. As many as
40 mothers - 20 of whom of girls, and 20 of boys - 40 fathers, distributed similarly, and 20
educators - ten from children’s public educational centers, and ten from private ones. Data
were analyzed with theoretical-methodological contributions from Bardin’s analysis content.
Outcomes signal that the conceptions on infant development by the participants have an
influence over caretaking strategies utilized, and over socialization goals presented by them.
Mothers, fathers and educators describe boys and girls antagonistically, inasmuch as they
state that girls are delicate, well-behaved, and enjoy girls’ plays, whereas boys are badlybehaved,
active, agitated, and enjoy boys’ plays. A total of 65% of mothers and fathers, and
25% of educators asserted that they use sexist directives for interaction with girls. In relation
to interaction with boys, this rate goes up to 95%, between mothers and fathers, and 65%
between educators, which leads to the conclusion that boys undergo more interferences in
their behavior than do the girls. The participants interfere with children’s actions and
delimitate which exclusive activities suit each sex when they handle with opposite-sex typical
toys and clothing items, and express behaviors most often accounted as usual for the opposite
sex, too. Parents stated that they do not interfere in their children’s choice to play with
children of the same sex, yet, by offering boys and girls distinct toys, besides providing a
stereotype in the way of playing, they will also contribute for sexual segregation among
children during plays. Such conceptions may be seen in intervention proposals targetting
infant development promotion, and more equitable gender relationships. / Desde muito cedo, a interação entre adultos e crianças é influenciada por
questões de gênero. Esse é um aspecto importante do desenvolvimento infantil, uma vez que
as concepções de gênero dos adultos podem possibilitar diferentes oportunidades de
desenvolvimento para meninas e meninos. Na primeira infância, dois grandes contextos
socializadores diretos fazem parte da vida da criança: a família, que é o contexto socializador
primário, e a escola. Considerando o desenvolvimento infantil a partir de uma perspectiva
cultural, esta pesquisa tem o objetivo de identificar e analisar as concepções de mães, pais e
educadoras de crianças de dois e três anos de idade a respeito do desenvolvimento infantil e
das relações de gênero na infância. Foram entrevistadas 40 mães - 20 de meninas e 20 de
meninos - 40 pais, com a mesma distribuição, e 20 educadoras - dez de centros de educação
infantil públicos e 10 de centros de educação infantil privados. Os dados foram analisados a
partir das contribuições teórico-metodológicas da análise de conteúdo de Bardin. Os
resultados indicam que as concepções sobre desenvolvimento infantil dos participantes
influenciam as estratégias de cuidado utilizadas e as metas de socialização apresentadas por
eles. Mães, pais e educadoras definem meninas e meninos de forma antagônica, porquanto
afirmam que as meninas são delicadas, disciplinadas e gostam de brincadeiras de meninas, e
que os meninos são indisciplinados, ativos, agitados e gostam de brincadeiras de meninos.
Um total de 65% de mães e pais de meninas e 25% das educadoras afirmaram que utilizam
diretivos sexistas na interação com meninas. Na interação com meninos, esse número se eleva
para 95%, entre mães e pais de meninos e 65% das educadoras, o que indica que os meninos
sofrem mais interferências em seu comportamento do que as meninas. Os participantes
interferem nas ações das crianças e delimitam o que são atividades exclusivas de cada sexo
quando as crianças manipulam brinquedos e roupas e acessórios considerados do sexo oposto
e expressam comportamentos também considerados do sexo oposto. Os pais afirmaram que
não interferem para que os filhos brinquem com crianças do mesmo sexo, entretanto, ao
oferecer brinquedos diferentes para meninas e meninos, além de propiciar uma esteriotipia na
forma de brincar, eles poderão contribuir para a segregação sexual entre as crianças durante
as brincadeiras. Tais concepções devem ser consideradas em propostas de intervenção que
visem à promoção do desenvolvimento infantil e relações de gênero mais equitativas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/9119
Date24 February 2017
CreatorsVasconcelos, Dalila Castelliano
ContributorsSalomão, Nadia Maria Ribeiro
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, UFPB, Brasil, Psicologia Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation7304211197885395406, 600, 600, 600, 600, -4612537233970255485, 3411867255817377423, 3590462550136975366

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