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Paradas, respiração, encontros: territórios de intervenção, arte contemporânea e prática docente.

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Previous issue date: 2017-09-18 / A presente dissertação é desenvolvida num processo de escrita ensaística e visa articular arte contemporânea, intervenção urbana e prática docente. Parto da possibilidade de compreender a arte contemporânea como instigadora de pensamentos, à medida que se mostra como um mecanismo de imersão social e cultural. Propõe-se transpassar minha prática como professora de artes visuais e promover ações pontuais que instiguem questionamentos, dúvidas e intervenções artísticas em espaços urbanos, possibilitando aos estudantes uma ruptura com o ideal clássico da arte. A arte contemporânea movimenta intensidades, aprendizagens e desejos, agindo em temporalidades diversas, envolvendo subjetividades e experiências, como sintomas do ato de aprender. Imerso neste emaranhado de relações e dilemas, volta à mente a questão: para que serve a arte? Envolve-se com escritores e filósofos que pensam a contemporaneidade, a arte e a educação. A arte provoca deslocamentos na percepção, mudando nossa maneira de ver, sentir, agir e viver. É preciso permitir-se tocar e ser tocado pelo real, pelos encontros que sustém superfícies porosas de desejos e incômodos, enjoar-se com o tempo em deslocamento, viver uma vertigem na transitoriedade do aprender. Questiona-se: o que pode o corpo do estudante e da professora que se movimenta pela cidade e propõe intervenções artísticas, ao ocupar espaços cotidianos? Objetiva-se desenvolver uma poética de maneira a promover o aprender atravessado pela arte propositiva. A escolha da intervenção urbana emerge como substrato para parar, deslocar o olhar e quiçá romper com os olhos de vidro que nada veem, apenas refletem uma lógica capitalista de produção e consumo. Para deixar-se à deriva neste espaço não fixo, mutável, inconstante, perigoso como a cidade, é preciso munir-se de ferramentas que auxiliam a compreender e escrever sobre a experiência vivida, assim, a pesquisa encontra-se alicerçada numa metodologia de cunho qualitativo, com propensão à
a/r/tografia (pesquisa baseada no ensino de artes). / La presente disertación es desarrollada en un proceso de escritura ensayística y pretende articular el arte contemporáneo, la intervención urbana y la práctica docente. Parto de la posibilidad de comprender el arte contemporáneo como instigador de pensamientos, a medida que se muestra como un mecanismo de inmersión social y cultural. Se propone traspasar mi práctica como profesora de artes visuales y promover acciones puntuales que instiguen cuestionamientos, dudas e intervenciones artísticas en espacios urbanos, posibilitando a los estudiantes una ruptura con el ideal clásico del arte. El arte contemporáneo mueve intensidades, aprendizajes y deseos, actuando en temporalidades diversas, envolviendo subjetividades y experiencias, como síntomas del acto de aprender. Inmerso en esta marañada de relaciones y dilemas, vuelve a la mente la cuestión: ¿para qué sirve el arte? Se involucra con escritores y filósofos que pie nsan la contemporaneidad, el arte y la educación. El arte provoca desplazamientos en la percepción, cambiando nuestra manera de ver, sentir, actuar y vivir. Es necesario permitirse tocar y ser tocado por lo real, por los encuentros que sostienen superficies porosas de deseos e incómodos, marearse con el tiempo en desplazamiento, vivir un vértigo en la transitoriedad del aprendizaje. Se pregunta: ¿qué puede el cuerpo del estudiante y de la profesora que se mueve por la ciudad y propone intervenciones artísticas, al ocupar espacios cotidianos? Se pretende desarrollar una poética de manera a promover el aprendizaje atravesado por el arte propositivo. La elección de la intervención urbana emerge como sustrato para parar, desplazar la mirada y quizá romper con los ojos de vidrio que nada ven, sólo reflejan una lógica capitalista de producción y consumo. Para dejarse a la deriva en este espacio no fijo, mutable, inconstante, peligroso como la ciudad, hay que dotarse de herramientas que auxilian a comprender y escribir sobre la experiencia vivida, así, la investigación se encuentra basada en una metodología de cuño cualitativo, con propensión a la a/r/tografía (investigación basada en la enseñanza de artes).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpel.edu.br:prefix/3915
Date18 September 2017
CreatorsHencke, Jésica, Hencke, Jésica
Contributors478.544.300-63, http://lattes.cnpq.br/2360365860775097, Silva, Úrsula Rosa da, Hencke, Jésica
PublisherUniversidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, UFPel, Brasil, Centro de Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPEL, instname:Universidade Federal de Pelotas, instacron:UFPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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