Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Valmir de Costa.pdf: 845356 bytes, checksum: b2dcc944aeefba44d5650627ccdeb72a (MD5)
Previous issue date: 2015-11-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis aims to contribute to the deepen uhe understanding of immnence in the thought of Husserl, its length and constituition, fundamentally, from descriptive psychology (1900) and transcendental philosophy (1913). Phenomenology is characterized by the free exercise of reason, which through its own research method, performs ideal self apprehension of pure objects in consciousness. The immanence designates a region to be in those objects that assume the conditions of possibility of a pure manifestation, constituting the very identity of phenomenology as the theory of knowledge. Conceptually, at the beginning of phenomenological research, the immanence of psychic acts is opposed to all kinds of transcendent objects to those acts, which turns out to phenomenology as science of ideal objects (First and Second Chapters). His method of investigation, as determined by the specificity of its object, differs totally from the method of the natural sciences. Phenomenology, by the method of reduction and intuition, investigates the region to be the transcendent consciousness to the world with their pure and ideal objects, which, by their levels of incorporation and links actually the philosophical discourse to a rigorous science. The natural sciences, the empirical and deduction methods, are immanent to the world and constitute a 'real' objective relationship with his research object, therefore relative (Third Chapter). It will be seen that the immanence of the status of the position of pure object is consolidated, conversely, by the suspension of the entire thesis of the world, as opposed by epistemological phenomenology to empiricism. Husserl, in his way of consolidation of phenomenological research, constitutes, according to the evolution of his thinking, different levels of description of the acts of consciousness. He leaves thus the origin of a real immanence (Real), the logical inheritance and psychologism, through immanence 'Reell', referring to the descriptive psychology, to reach its highest level of development, with the pure immanence. If the level of last description that aims to phenomenology is achieved only when it comes to the transcendental, as a definitive break from all order of nature, the 'reduction' is the inaugural gesture that takes place every phenomenological analysis (Four Chapter). The immanence seeks to resolve a problem which, in the phenomenological theory, breaks the link with the world, is indispensable to the establishment of its meaning, manifested only by an absolute being. The apprehension of being in the world is only possible as well, in suspension and consequent denial. Phenomenology becomes thus a strict science of pure objects held by the inaugural gesture of epoché in the world, reduced their intentional manifestation, it consists, for an idea of time itself, transcendentally in consciousness (Fifth Chapter). The immanence of the statute is effected itself in the psychology which turns into pure phenomenology, and this to transcendental philosophy / A presente tese pretende contribuir para o aprofundamento da compreensão da imanência no
pensamento de Husserl, sua extensão e constituição, fundamentalmente, da psicologia
descritiva (1900) à filosofia transcendental (1913). A fenomenologia se caracteriza pelo
exercício livre da razão, que através de um método de investigação próprio, executa a
autoapreensão ideadora de objetos puros na consciência. A imanência designa uma região de
ser em que os objetos assumem as condições de possibilidade de sua manifestação pura,
constituindo a própria identidade da investigação fenomenológica como teoria do
conhecimento. Conceitualmente, no início de sua investigação, a imanência dos atos psíquicos
se contrapõe a toda ordem de objetos transcendentes a tais atos, o que acaba por constituir a
fenomenologia como ciência de objetos ideais (Primeiro e Segundo Capítulos). Seu método
de investigação, determinado pela especificidade de seu objeto, se distingue totalmente do
método das ciências da natureza. A fenomenologia, pelo método da redução e da intuição,
investiga a região de ser da consciência transcendente ao mundo, com seus objetos puros e
ideais, em que, pelos seus níveis de constituição e verdade, vincula o discurso filosófico a
uma ciência de rigor. As ciências da natureza, pelo método empirista e da dedução, são
imanentes ao mundo e constituem uma relação objetiva real de investigação com seu objeto,
por isso relativa (Terceiro Capítulo). Ver-se-á que a posição do estatuto da imanência de
objetos puros se consolida, inversamente, pela suspensão de toda tese do mundo, como
contraposição epistemológica da fenomenologia ao empirismo. Husserl, em seu percurso de
consolidação da investigação fenomenológica, constitui, conforme a evolução de seu
pensamento, níveis distintos de descrição dos atos de consciência. Parte, assim, na origem, de
uma imanência real (Real), herdeira da lógica e do psicologismo, passando pela imanência
Reell , referente à psicologia descritiva, até chegar a seu nível mais alto de elaboração, com a
imanência pura. Se o nível de descrição último que visa à fenomenologia é alcançado somente
quando se chega ao transcendental, como ruptura definitiva de toda ordem de natureza, a
redução é o gesto inaugural em que se realiza toda análise fenomenologia (Quarto Capítulo).
O estudo da imanência procura dirimir um problema, de que, na teoria fenomenológica, a
ruptura do vínculo com o mundo é indispensável à constituição de seu sentido, manifestada,
unicamente, por um ser absoluto. A apreensão do ser do mundo só é possível assim, por sua
suspensão e consequente negação. A fenomenologia torna-se, desse modo, uma ciência estrita
de objetos puros, realizada pelo gesto inaugural da epoché, em que o mundo, reduzido a sua
manifestação intencional, é constituído, por uma ideia de tempo própria, transcendentalmente
na consciência (Quinto Capítulo). O estatuto da imanência é o próprio resultado em que a
psicologia se transforma em fenomenologia pura, e esta em filosofia transcendental
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11700 |
Date | 06 November 2015 |
Creators | Costa, Valmir de |
Contributors | Porta, Mario Ariel González |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, PUC-SP, BR, Filosofia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0031 seconds