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Previous issue date: 2013-06-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Erectile dysfunction has high prevalence in the middle-aged world population, which has been associated with heart failure (HF) and other risk factors for cardiovascular disease. Recently, it has been shown that high intensity exercise is more effective in treating patients with HF but no studies specifically assess the influence of high-intensity exercise in erectile function in these patients, which motivated us to develop a study with this goal. Methods: Twenty patients (53.25 ± 8.87 years) with stable HF, left ventricle ejection fraction ≤ 45% were randomly allocated to continuous moderate exercise (CME) group or high-intensity exercise (HIE). The subjects underwent 12 weeks of exercise training, staying CME in heart rate (HR) of the anaerobic threshold and HIE in HR of the respiratory compensation point alternating with HR anaerobic threshold (recovery period). At baseline and after the intervention patients underwent assessment of sexual function by the International Index of Erectile Function (IIEF), determination of aerobic power by cardiopulmonary exercise testing (CPET), determination of distance walk by the six-minute walk test (6MWT), assessment of endothelial function by Doppler echocardiography, and quality of life by the Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ). In statistical analysis was used Shapiro-Wilk test, Chi-square (x2) or Fisher exact test, t test or Mann-Whitney U and paired t test, with significance level of 5%. Results: In HIE were increased erectile function (11 ± 10.46 to 19.55 ± 9.07, p = 0.030), desire (from 4.77 ± 2.04 to 6.88 ± 2.08, p = 0.034) and sexual satisfaction (from 4.00 ± 4.63 to 8.33 ± 5.36, p = 0.017), while in CME there were no significant changes in these outcomes. Only in HIE was observed significant increase in peak aerobic power (from 21.07 ± 4.30 to 23.79 ± 5.26, p = 0.021). Intra groups there was an increase in distance walked in 6MWT (CME 462.63 ± 63.10 to 603.45 ± 67.50, p = 0.003; HIE from 456.44 ± 38.51 to 589.66 ± 59, 69, p = 0.008, the percentage of endothelial function increased in both groups (HIE 43.6%, p = 0.666; MCE 193%, p = 0.214, respectively), without significant differences within and between groups. Quality of life scores improved intra groups in emotional dimension (CME of 9.45 ± 4.86 to 4.09 ± 3.88, p = 0.008; HIE 9.22 ± 7.17 to 5.22 ± 6 , 97, p = 0.039) and total score (CME 38.18 ± 12.34 to 17.27 ± 8.93, p = 0.001; HIE 34.11 ± 18.41 to 19.89 ± 16.96 p = 0.011). The physical dimension increased only in CME (13.18 ± 6.77 to 7.18 ± 4.30, p = 0.012), with no significant difference between groups. Conclusion: High-intensity exercise led to significant benefits in erectile function, desire, sexual satisfaction and peak aerobic power, while in the EMC was no significant changes in these outcomes. Improvement in distance walked in 6 minutes test and the quality of life occurred in both groups, with no difference between them. / Introdução: A disfunção erétil apresenta grande prevalência na população mundial de meia-idade, algo que tem sido associado à insuficiência cardíaca (IC) e aos fatores de risco para outras doenças cardiovasculares. Recentemente, tem sido demonstrado que o exercício físico de alta intensidade é mais eficaz no tratamento de pacientes com IC mas inexistem estudos que avaliem especificamente a influência o exercício físico de alta intensidade na função erétil destes pacientes, o que nos motivou a desenvolver um estudo com este objetivo. Métodos: Vinte pacientes do sexo masculino (53,25 ± 8,87 anos) com IC estável, fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 45%, foram aleatoriamente alocados no grupo de exercício moderado contínuo (EMC) ou exercício de alta intensidade (EAI). Os indivíduos foram submetidos a 12 semanas de treinamento, permanecendo o EMC próximo à frequência cardíaca (FC) do limiar anaeróbio e o EAI próximo à FC do ponto de compensação respiratória alternada com a FC do limiar anaeróbio (período de recuperação). No início do estudo e após intervenção os pacientes foram submetidos a avaliação da função sexual pelo Índice Internacional de Função Erétil (IIFE), determinação da potência aeróbia pelo teste cardiopulmonar (TCP), determinação da distância percorrida pelo teste de caminhada de seis minutos (TC 6), avaliação da função endotelial pelo ecodoppler, e qualidade de vida pelo Minnesota Living with Heart Failure Questionaire (MLHFQ). Na análise estastística foi utilizado o teste Shapiro-Wilk, Qui-Quadrado (x2), Exato de Fisher, teste t, U de Mann Whitney e teste t pareado, sendo adotado nível de significância de 5%. Resultados: No EAI houve melhora da função erétil (de 11 ± 10,46 para 19,55 ± 9,07; p = 0,030), desejo (de 4,77 ± 2,04 para 6,88 ± 2,08; p =0,034) e satisfação sexual (de 4,00 ± 4,63 para 8,33 ± 5,36; p = 0,017), enquanto no EMC não houve alterações significativas destes desfechos. Foi observado apenas no EAI aumento significativo da potência aeróbia pico (de 21,07 ± 4,30 para 23,79 ± 5,26; p =0,021). Intra grupos ocorreu aumento da distância percorrida no TC 6 (EMC de 462,63 ± 63,10 para 603,45 ± 67,50; p =0,003; EAI de 456,44 ± 38,51 para 589,66 ± 59,69 ; p =0,008) e os percentuais da função endotelial aumentaram nos dois grupos (EIA 43,6%, p = 0,666; EMC 193%, p = 0,214, respectivamente), sem diferença significativa intra e entre os grupos.Os escores da qualidade de vida melhoraram intra grupos na dimensão emocional (EMC de 9,45 ± 4,86 para 4,09 ± 3,88; p = 0,008; EAI de 9,22 ± 7,17 para 5,22 ± 6,97; p =0,039) e escore total (EMC de 38,18 ± 12,34 para 17,27 ± 8,93; p =0,001; EAI de 34,11 ± 18,41 para 19,89 ± 16,96; p = 0,011). A dimensão física aumentou apenas no EMC (de 13,18 ± 6,77 para 7,18 ± 4,30; p = 0,012), sem diferença significativa entre os grupos. Conclusão: O exercício de alta intensidade promoveu benefícios significativos na função erétil, desejo, satisfação sexual e potência aeróbia pico, enquanto no EMC não houve alterações significativas destes desfechos. A melhora da distância percorrida no teste de 6 minutos e da qualidade de vida ocorreu em ambos os grupos, sem diferença entre eles.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/261 |
Date | 03 June 2013 |
Creators | Sties, Sabrina Weiss |
Contributors | Carvalho, Tales de |
Publisher | Universidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em Ciências do Movimento Humano, UDESC, BR, Ciência do Movimento Humano |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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