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Angiopoietina-2 e lesão renal aguda em pacientes críticos : diferenças entre pacientes com ou sem síndrome do desconforto respiratório agudo

Araújo, Camila Barbosa 28 June 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:31:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2018-06-28 / Background: Acute kidney injury (AKI) is often found in patients receiving intensive renal therapy. Early diagnosis is extremely important; however, the most frequent biomarker in clinical practice, serum creatinine, has a limited and delayed response to structural damage. The pathophysiology of AKI is complex and several factors. Endothelium has been an instrument as the key factor in the development of AKI, since it acts on capillary permeability through the release of mediators. Angiopoietin (Ang) is an endothelial growth factor that directly regulates the permeability, being the main Ang-1 and Ang-2 that it presented as antagonists to the receptor. Acute respiratory distress syndrome (ARDS) and AKI, besides being a predictor of mortality prognosis, is an alert condition for the diagnosis of anxiety. Objectives: To evaluate an Ang-2 as an AKI biomarker in patients with and without ARDS. Methodology: This is a prospective study carried out in the ICU from January 2016 to June 2017. In all patients over the age of 18, all genres were included in the study, it is a renal transplant with insufficiency (CKD) of the dialytic type. They were recruited in the first 24 hours of hospitalization and followed up for a week, with daily clinical and laboratory data from the medical record. The data were collected with the objective of reproducing a clinical-predictive model of AKI. To assess the risk of death among women, the risk of death is higher than normal for blood metabolism. of an immunoenzymatic assay. The measure used to classify LRA was proposed by Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) and by ARDS according to the definition of Berlin. Data analysis was performed using the SPSS program. Results: Overall, 283 patients (50.2% male) were included in the study, where 109 (38.5%) presented ARDS at admission to development during the seven days of hospitalization. Patients with severe and severe RRA of RRT (46.8 vs. 21.3%, p <0.001 and 22.0 vs. 9.2%, p = 0.003, respectively). In relation to Ang-2, patients with a greater number of patients with ARDS (p <0.001), besides being related to AKI, had a severe severity of RRT during an ICU stay. Conclusion: Ang-2 is related to AKI as a serious cause of RRT in patients with ARDS or in development. It may be requested as a biomarker to predict a severe LRA in patients with ARDS. Key words: Endothelium. Acute kidney Injury. Adult respiratory distress syndrome. / Introdução: Lesão renal aguda (LRA) é frequentemente encontrada em pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI) e está associada a desfecho desfavorável quando necessita de terapia de substituição renal (TSR). O diagnóstico precoce é de extrema importância, no entanto o biomarcador mais utilizado na prática clínica, a creatinina sérica, apresenta uma resposta limitada e atrasada de danos estruturais. A fisiopatologia da LRA é complexa e envolve diversos fatores. O endotélio vem sendo estudado como fator que desempenha papel fundamental no desenvolvimento de LRA, por atuar na permeabilidade capilar através da liberação de mediadores inflamatórios. A angiopoietina (Ang) é um fator de crescimento endotelial que regula diretamente a permeabilidade, sendo as principais Ang-1 e Ang-2 que apresentam efeitos antagonistas quando ligadas ao receptor. Ang-2 é uma citocina pró-inflamatória e está elevada em pacientes que desenvolvem síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) e LRA, além de ser utilizada como preditor de mortalidade para doentes críticos, pois reflete uma resposta inflamatória sistêmica. Objetivo: Avaliar a Ang-2 como biomarcador de LRA em paciente crítico com e sem SDRA. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo realizado na UTI do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), no período de janeiro de 2016 a junho de 2017. Onde todos os pacientes com idade superior a 18 anos, de ambos os gêneros foram incluídos no estudo, foram excluídos aquele que tivesse sido submetidos a transplante renal prévio ou com doença renal crônica (DRC) do tipo dialítica. Os pacientes foram recrutados nas primeiras 24 horas de internação e acompanhados durante uma semana, com registo diário de dados clínicos e laboratoriais do prontuário. Os dados foram coletados com o objetivo de reproduzis um modelo clínico preditivo de LRA. Para avaliação da Ang-2 como biomarcador, foi coletado sangue nas primeiras 24 horas de internação. O material foi levado para o Laboratório de Pesquisa em Nefrologia e Doenças Tropicais do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Ceará, para medição através de um ensaio imunoenzimático. O critério utilizado para classificar LRA foi proposto pelo Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) e o de SDRA de acordo com a definição de Berlin. A análise dos dados foi realizada utilizando o programa SPSS. Resultados: No geral, 283 pacientes (50,2% do sexo masculino) foram incluídos no estudo, onde 109 (38,5%) apresentavam SDRA na admissão ou desenvolveram durante os primeiros sete dias de internação. Pacientes com LRA grave e necessidade de TSR foram mais frequentes em pacientes com SDRA do que os que não desenvolveram (46,8 vs. 21,3%, p <0,001 e 22,0 vs. 9,2%, p = 0,003, respectivamente). Em relação a Ang-2, os valores forem maiores na admissão de pacientes com SDRA (p<0,001), além de estar associada à LRA grave com necessidade de TSR durante a permanência na UTI. Conclusão: Ang-2 está associada com LRA grave com necessidade de TSR apenas em pacientes com SDRA ou em desenvolvimento, podendo ser utilizada como biomarcador para predizer a LRA grave em pacientes com SDRA. Palavras-chaves: Endotélio. Lesão renal aguda. Síndrome do desconforto respiratório do adulto.
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Avaliação da função endotelial através de ultrassom braquial no choque séptico

Becker, Leandro Quintana January 2009 (has links)
A despeito da evolução do conhecimento médico e dos tratamentos antibióticos, as infecções ainda representam uma grande causa de morbi-mortalidade. Dados do sistema único de saúde do Brasil mostram que a taxa de mortalidade por sepse encontra-se em torno de 40%. Em condições normais, frente à invasão por qualquer micro-organismo, o hospedeiro desenvolve a reação inflamatória adequada à eliminação deste organismo. Na sepse, por outro lado, esta resposta é claramente exacerbada e potencialmente deletéria ao próprio indivíduo. O sistema cardiovascular em especial é afetado nesta síndrome e o endotélio - como peça fundamental neste sistema – é o foco principal de nosso estudo. O fenótipo da disfunção endotelial na sepse grave é caracterizado por uma superfície celular pró-coagulante e pró-adesiva, desregulação do tônus vasomotor e comprometimento da função de barreira. O uso do ultrassom da artéria braquial como marcador de disfunção endotelial foi primeiramente descrito na década de 90 e baseia-se no princípio da vasodilatação fluxo-mediada (VFM). O aumento do fluxo sanguíneo em uma artéria periférica leva a um maior atrito das células circulantes sobre o endotélio (“shear-stress”) e este estímulo físico por sua vez determina a liberação local de óxido nítrico e, assim, vasodilatação. O índice da função vasomotora endotelial é então descrito como o aumento percentual do diâmetro do vaso póshiperemia reativa em relação ao basal. Os valores de normalidade encontramse em torno de 7-10%. Diversos estudos já comprovaram a utilidade deste método para avaliação da biodisponibilidade de óxido nítrico e assim da integridade endotelial, porém apenas no contexto da aterosclerose e mais recentemente das inflamações crônicas. Em relação à sepse apenas um estudo foi publicado. Em 2008, um grupo de pesquisadores italianos demonstrou pela primeira vez disfunção vasomotora endotelial medida por esta técnica em um grupo de pacientes com sepse por gram-negativo. A VFM média encontrada na chegada ao hospital foi de 8,7 + 3,6% no grupo séptico versus 9,9 + 1,1% nos controles (p< 0,05). O subgrupo de pacientes sépticos com valores em < 7,5% na chegada apresentou pior escore SOFA e pior VFM em reavaliação de 3 dias em comparação com aqueles com valores > 7,5% na chegada. Os autores concluíram que a disfunção vasomotora endotelial antecipou uma disfunção de múltiplos órgãos associada à sepse. Em nosso estudo pesquisamos a utilidade da VFM por ultrassom braquial em 42 pacientes adultos (idade média 51 ± 19 anos, 16 homens) que internaram na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico, com até 24h de evolução. Parâmetros clínicos, laboratoriais e a vasodilatação VFM foram medidos na admissão e após 24 e 72h e comparada com um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis pareados para sexo e grupo etário. Os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar ou morte. A VFM encontrada em pacientes sépticos foi significativamente menor do que nos controles saudáveis (1,5 ± 7% contra 6 ± 4%;p < 0,001). Após 72h a VMF foi significativamente menor nos pacientes que evoluíram para óbito em relação àqueles que sobreviveram (5,2 ± 4% contra -3,3 ± 10%;p < 0,05). A conclusão do estudo foi que a VFM braquial encontra-se precocemente alterada em pacientes sépticos com instabilidade hemodinâmica, estando a piora da disfunção endotelial após 72h do início do quadro associada a mortalidade intra-hospitalar.
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Recuperação precoce da disfunção endotelial venosa após compensação clínica na insuficiência cardíaca aguda descompensada

Ruschel, Karen Brasil January 2006 (has links)
Resumo não disponível.
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Recuperação precoce da disfunção endotelial venosa após compensação clínica na insuficiência cardíaca aguda descompensada

Ruschel, Karen Brasil January 2006 (has links)
Resumo não disponível.
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Caracterização da ação vasodilatadora do extrato aquoso obtido de folhas Alpinia zerumbet K.SCHUM em aorta de ratos / Characterization of vasorelaxant effects of aqueous extract obtained from leaves of Alpinia zerumbet K. SCHUM in rat aorta

Rocha, Hidemburgo Gonçalves 14 April 2012 (has links)
ROCHA, H. G. Caracterização da ação vasodilatadora do extrato aquoso obtido de folhas Alpinia zerumbet K.SCHUM em aorta de ratos. 2012. 94 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2015-10-27T13:27:57Z No. of bitstreams: 1 2012_tese_hgrocha.pdf: 1295045 bytes, checksum: 2b4da0f900dcf6b0047b5c31e3b9b753 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2015-10-27T15:20:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_tese_hgrocha.pdf: 1295045 bytes, checksum: 2b4da0f900dcf6b0047b5c31e3b9b753 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-27T15:20:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_tese_hgrocha.pdf: 1295045 bytes, checksum: 2b4da0f900dcf6b0047b5c31e3b9b753 (MD5) Previous issue date: 2012-04-14 / The Alpinia zerumbet is a plant commonly found in the northeastern region of Brazil. This plant is popularly known as colony and is widely used in folk medicine for its diuretic and antihypertensive properties. The aim of this study was to investigate whether the aqueous extract of leaves of A. zerumbet (EAAz) had vasodilator activity in rat aorta pre-contracted with phenylephrine and to elucidate its mechanism of action. Male Wistar rats (250-300 g) from the vivarium of UFC, were killed by cervical dislocation and the thoracic aorta removed and dissected. The aortic rings (4-5 mm) were mounted in organ cameras, and containing Krebs solution aerated with carbogen at 37 ° C to measure changes in isometric tension. The endothelium of the aortic rings was removed mechanically to study their involvement in the vasodilator effect of EAAz. To study the involvement of nitric oxide (NO), cGMP, prostanoid, potassium channels activated by Ca2+, reactive oxygen species and activation of enzymes kinases Src and PI3 kinase, the preparations were treated respectively with L-NAME (100 µM ), ODQ (10 µM), indomethacin (10 µM), carybdotoxin (100 nM) plus apamin (100 nM), MnTMPyP (100 µM), catalase (500 U / ml), PEG-catalase (500 U/ ml), SOD (500 U / ml) and PP2 (20 µM), wortmannin (300 nM). The vasodilatory effect of EAAz (0.05, 0.15, 0.5, 1.5, 15 and 50 µg / mL), acetylcholine (10-8 - 10-5 M) and sodium nitroprusside (10-8 M ) were evaluated in the aorta of rats pre-contracted with phenylephrine (10-8 - 3x10-8 M) before and after treatment with the specific inhibitors. EAAz induced vasodilation was dependent and endothelium mediated by NO via cGMP as the vascular relaxation was abolished in the presence of the methyl ester of NG-nitro-L-arginine and ODQ. Vasodilation was also reduced by MnTMPyP (mimetic cellular permeant SOD), catalase polyethylene glycol, PP2 (Src kinase inhibitor) and wortmannin (inhibitor of phosphoinositide 3-kinase). The route of production of ROS induced EAAz was significantly prevented by the action of MnTMPyP and PEG-catalase. There was also the inhibition of the kinase ROS/PI3 / Src kinase that are involved in the activation of the eNOS. The EAAz caused an endothelium-dependent relaxation via NO / cGMP with the possible involvement of ROS and Src kinase and phosphoinositide 3-kinase-dependent Akt. Taking us to the conclusion that the vascular relaxation induced by EAAz could explain the traditional use of the tea leaves of A. zerumbet for the treatment of hypertension. / A Alpinia zerumbet é uma planta comumente encontrada na região do nordeste do Brasil. Essa planta é conhecida popularmente por colônia e é muito utilizada na medicina popular por suas propriedades diuréticas e anti-hipertensivas. O objetivo do presente estudo foi investigar se o extrato aquoso das folhas de A. zerumbet (EAAz) apresentava atividade vasodilatadora em aorta de rato pré-contraída com fenilefrina e, elucidar o seu mecanismo de ação. Ratos machos Wistar (250 a 300 g), provenientes do biotério da UFC, foram sacrificados por deslocamento cervical e a aorta torácica removida e dissecada. Os anéis da aorta (4 a 5 mm) foram montados em câmeras orgânicas, contendo solução de Krebs e aerados com carbogênio a 37°C, para as medidas de variações na tensão isométrica. O endotélio dos anéis da aorta foi removido mecanicamente para estudar o seu envolvimento no efeito vasodilatador do EAAz. Para estudar o envolvimento do óxido nítrico (NO), GMPc, prostanóides, canais de potássio ativados por Ca2+, espécies reativas do oxigênio e a ativação das enzimas quinases Src e PI3 quinase, as preparações foram tratadas, respectivamente, com L-NAME (100 µM), ODQ (10 µM), indometacina (10 µM), caribdotoxina (100 nM) mais apamina (100 nM), MnTMPyP (100 µM), catalase (500 U/ml), PEG-catalase (500 U/ml), SOD (500 U/ml) e PP2 (20 µM), Wortmannin (300 nM). O efeito vasodilatador do EAAz (0,05; 0,15; 0,5; 1,5; 15 e 50 µg/mL), acetilcolina (10-8 - 10-5 M) e nitroprussiato de sódio (10-8 M) foram avaliados em aorta de ratos pré-contraída com fenilefrina (10-8 - 3x10-8 M), antes e após tratamento com os inibidores específicos. A vasodilatação induzida pelo EAAz mostrou-se dependente do endotélio e mediada pelo NO via GMPc já que o relaxamento vascular foi abolido na presença do éster metílico de NG-nitro-l-arginina e do ODQ. A vasodilatação também foi reduzida pelo MnTMPyP (permeante celular mimético da SOD), polietilenoglicol catalase, PP2 (inibidor da quinase Src) e Wortmannin (inibidor da fosfoinositideo 3-quinases). A via de produção de EROs induzida pelo EAAz foi inibida significativamente pela ação do MnTMPyP e PEG-catalase. Ocorreu também a inibição da via EROs/PI3 quinase/Src quinase que estão envolvidas na ativação da eNOS. O EAAz causou um relaxamento dependente do endotélio via NO/GMPc com o possível envolvimento de EROs e das Src quinase e fosfoinositideo 3-quinase dependente de Akt. Dessa forma, pode-se concluir que o relaxamento vascular induzido pelo EAAz poderia explicar o tradicional uso do chá das folhas de A. zerumbet para o tratamento da hipertensão arterial.
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Recuperação precoce da disfunção endotelial venosa após compensação clínica na insuficiência cardíaca aguda descompensada

Ruschel, Karen Brasil January 2006 (has links)
Resumo não disponível.
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Estudo da relação entre doença periodontal e função endotelial em pacientes com doença arterial coronariana

Saffi, Marco Aurélio Lumertz January 2014 (has links)
Objetivo: Testar o efeito do tratamento da periodontite na função endotelial, avaliada pela vasodilatação fluxo-mediada (VFM) em pacientes com doença arterial coronariana (DAC). Métodos: Ensaio clinico randomizado conduzido com pacientes com DAC e periodontite severa, atendidos em um hospital público universitário no sul do Brasil. O grupo teste (GT) recebeu tratamento periodontal intensivo com uma sessão de raspagem, alisamento e polimento supragengival (RAP) e orientação de higiene bucal, além de até quatro sessões de raspagem e alisamento radicular subgengival (RASUB) por quadrante, em um período máximo de 14 dias. O grupo controle (GC) recebeu uma única sessão de RAP, além de orientação de higiene bucal. A função endotelial foi avaliada através da VFM, antes e após três meses do tratamento periodontal. Resultados: Foram incluídos 69 pacientes nesta análise interina (amostra total 84); 31 no GT e 38 no GC. O GT apresentou condição periodontal significativamente melhor aos 3 meses no índice de placa visível (24,58%±23,36 vs. 48,77%±20,62), profundidade de sondagem (2,27±0,51 vs. 3,16±0,73), perda de inserção (4,31%±1,26 vs. 4,91%±1,35) e sangramento subgengival (34.08%±33.32 vs. 71.74%±21.39); após tratamento, houve melhora das medidas da VFM (hiperemia reativa) nos GT e GC (1,39% vs. 1,37%; p=0,84). Conclusão: Resultados preliminares indicam efeito semelhante na função endotelial, independente do tratamento periodontal em pacientes com DAC, durante o seguimento de 3 meses.
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Avaliação da função endotelial através de ultrassom braquial no choque séptico

Becker, Leandro Quintana January 2009 (has links)
A despeito da evolução do conhecimento médico e dos tratamentos antibióticos, as infecções ainda representam uma grande causa de morbi-mortalidade. Dados do sistema único de saúde do Brasil mostram que a taxa de mortalidade por sepse encontra-se em torno de 40%. Em condições normais, frente à invasão por qualquer micro-organismo, o hospedeiro desenvolve a reação inflamatória adequada à eliminação deste organismo. Na sepse, por outro lado, esta resposta é claramente exacerbada e potencialmente deletéria ao próprio indivíduo. O sistema cardiovascular em especial é afetado nesta síndrome e o endotélio - como peça fundamental neste sistema – é o foco principal de nosso estudo. O fenótipo da disfunção endotelial na sepse grave é caracterizado por uma superfície celular pró-coagulante e pró-adesiva, desregulação do tônus vasomotor e comprometimento da função de barreira. O uso do ultrassom da artéria braquial como marcador de disfunção endotelial foi primeiramente descrito na década de 90 e baseia-se no princípio da vasodilatação fluxo-mediada (VFM). O aumento do fluxo sanguíneo em uma artéria periférica leva a um maior atrito das células circulantes sobre o endotélio (“shear-stress”) e este estímulo físico por sua vez determina a liberação local de óxido nítrico e, assim, vasodilatação. O índice da função vasomotora endotelial é então descrito como o aumento percentual do diâmetro do vaso póshiperemia reativa em relação ao basal. Os valores de normalidade encontramse em torno de 7-10%. Diversos estudos já comprovaram a utilidade deste método para avaliação da biodisponibilidade de óxido nítrico e assim da integridade endotelial, porém apenas no contexto da aterosclerose e mais recentemente das inflamações crônicas. Em relação à sepse apenas um estudo foi publicado. Em 2008, um grupo de pesquisadores italianos demonstrou pela primeira vez disfunção vasomotora endotelial medida por esta técnica em um grupo de pacientes com sepse por gram-negativo. A VFM média encontrada na chegada ao hospital foi de 8,7 + 3,6% no grupo séptico versus 9,9 + 1,1% nos controles (p< 0,05). O subgrupo de pacientes sépticos com valores em < 7,5% na chegada apresentou pior escore SOFA e pior VFM em reavaliação de 3 dias em comparação com aqueles com valores > 7,5% na chegada. Os autores concluíram que a disfunção vasomotora endotelial antecipou uma disfunção de múltiplos órgãos associada à sepse. Em nosso estudo pesquisamos a utilidade da VFM por ultrassom braquial em 42 pacientes adultos (idade média 51 ± 19 anos, 16 homens) que internaram na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico, com até 24h de evolução. Parâmetros clínicos, laboratoriais e a vasodilatação VFM foram medidos na admissão e após 24 e 72h e comparada com um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis pareados para sexo e grupo etário. Os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar ou morte. A VFM encontrada em pacientes sépticos foi significativamente menor do que nos controles saudáveis (1,5 ± 7% contra 6 ± 4%;p < 0,001). Após 72h a VMF foi significativamente menor nos pacientes que evoluíram para óbito em relação àqueles que sobreviveram (5,2 ± 4% contra -3,3 ± 10%;p < 0,05). A conclusão do estudo foi que a VFM braquial encontra-se precocemente alterada em pacientes sépticos com instabilidade hemodinâmica, estando a piora da disfunção endotelial após 72h do início do quadro associada a mortalidade intra-hospitalar.
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Avaliação da função endotelial através de ultrassom braquial no choque séptico

Becker, Leandro Quintana January 2009 (has links)
A despeito da evolução do conhecimento médico e dos tratamentos antibióticos, as infecções ainda representam uma grande causa de morbi-mortalidade. Dados do sistema único de saúde do Brasil mostram que a taxa de mortalidade por sepse encontra-se em torno de 40%. Em condições normais, frente à invasão por qualquer micro-organismo, o hospedeiro desenvolve a reação inflamatória adequada à eliminação deste organismo. Na sepse, por outro lado, esta resposta é claramente exacerbada e potencialmente deletéria ao próprio indivíduo. O sistema cardiovascular em especial é afetado nesta síndrome e o endotélio - como peça fundamental neste sistema – é o foco principal de nosso estudo. O fenótipo da disfunção endotelial na sepse grave é caracterizado por uma superfície celular pró-coagulante e pró-adesiva, desregulação do tônus vasomotor e comprometimento da função de barreira. O uso do ultrassom da artéria braquial como marcador de disfunção endotelial foi primeiramente descrito na década de 90 e baseia-se no princípio da vasodilatação fluxo-mediada (VFM). O aumento do fluxo sanguíneo em uma artéria periférica leva a um maior atrito das células circulantes sobre o endotélio (“shear-stress”) e este estímulo físico por sua vez determina a liberação local de óxido nítrico e, assim, vasodilatação. O índice da função vasomotora endotelial é então descrito como o aumento percentual do diâmetro do vaso póshiperemia reativa em relação ao basal. Os valores de normalidade encontramse em torno de 7-10%. Diversos estudos já comprovaram a utilidade deste método para avaliação da biodisponibilidade de óxido nítrico e assim da integridade endotelial, porém apenas no contexto da aterosclerose e mais recentemente das inflamações crônicas. Em relação à sepse apenas um estudo foi publicado. Em 2008, um grupo de pesquisadores italianos demonstrou pela primeira vez disfunção vasomotora endotelial medida por esta técnica em um grupo de pacientes com sepse por gram-negativo. A VFM média encontrada na chegada ao hospital foi de 8,7 + 3,6% no grupo séptico versus 9,9 + 1,1% nos controles (p< 0,05). O subgrupo de pacientes sépticos com valores em < 7,5% na chegada apresentou pior escore SOFA e pior VFM em reavaliação de 3 dias em comparação com aqueles com valores > 7,5% na chegada. Os autores concluíram que a disfunção vasomotora endotelial antecipou uma disfunção de múltiplos órgãos associada à sepse. Em nosso estudo pesquisamos a utilidade da VFM por ultrassom braquial em 42 pacientes adultos (idade média 51 ± 19 anos, 16 homens) que internaram na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com diagnóstico de sepse grave ou choque séptico, com até 24h de evolução. Parâmetros clínicos, laboratoriais e a vasodilatação VFM foram medidos na admissão e após 24 e 72h e comparada com um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis pareados para sexo e grupo etário. Os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar ou morte. A VFM encontrada em pacientes sépticos foi significativamente menor do que nos controles saudáveis (1,5 ± 7% contra 6 ± 4%;p < 0,001). Após 72h a VMF foi significativamente menor nos pacientes que evoluíram para óbito em relação àqueles que sobreviveram (5,2 ± 4% contra -3,3 ± 10%;p < 0,05). A conclusão do estudo foi que a VFM braquial encontra-se precocemente alterada em pacientes sépticos com instabilidade hemodinâmica, estando a piora da disfunção endotelial após 72h do início do quadro associada a mortalidade intra-hospitalar.
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Estudo da relação entre doença periodontal e função endotelial em pacientes com doença arterial coronariana

Saffi, Marco Aurélio Lumertz January 2014 (has links)
Objetivo: Testar o efeito do tratamento da periodontite na função endotelial, avaliada pela vasodilatação fluxo-mediada (VFM) em pacientes com doença arterial coronariana (DAC). Métodos: Ensaio clinico randomizado conduzido com pacientes com DAC e periodontite severa, atendidos em um hospital público universitário no sul do Brasil. O grupo teste (GT) recebeu tratamento periodontal intensivo com uma sessão de raspagem, alisamento e polimento supragengival (RAP) e orientação de higiene bucal, além de até quatro sessões de raspagem e alisamento radicular subgengival (RASUB) por quadrante, em um período máximo de 14 dias. O grupo controle (GC) recebeu uma única sessão de RAP, além de orientação de higiene bucal. A função endotelial foi avaliada através da VFM, antes e após três meses do tratamento periodontal. Resultados: Foram incluídos 69 pacientes nesta análise interina (amostra total 84); 31 no GT e 38 no GC. O GT apresentou condição periodontal significativamente melhor aos 3 meses no índice de placa visível (24,58%±23,36 vs. 48,77%±20,62), profundidade de sondagem (2,27±0,51 vs. 3,16±0,73), perda de inserção (4,31%±1,26 vs. 4,91%±1,35) e sangramento subgengival (34.08%±33.32 vs. 71.74%±21.39); após tratamento, houve melhora das medidas da VFM (hiperemia reativa) nos GT e GC (1,39% vs. 1,37%; p=0,84). Conclusão: Resultados preliminares indicam efeito semelhante na função endotelial, independente do tratamento periodontal em pacientes com DAC, durante o seguimento de 3 meses.

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