Orientador: Lidia Maria Vianna Possas / Resumo: O presente trabalho tem como tema central o reconhecimento da negritude feminina por meio do Ensino de Sociologia, em uma perspectiva interseccional entre raça e gênero. Para tanto, considera-se que as dimensões do racismo, a desigualdade de gênero e aos padrões construídos em torno desta, constituem entraves para que o processo de identificação de jovens negras seja tardio. Para melhor problematizar esse fenômeno social, foi realizada a aplicação e análise de entrevistas semiestruturadas com jovens negras estudantes do Ensino Médio relacionadas ao método de pesquisa etnográfica, a fim de analisar como as relações sociais desse público repercute no ambiente escolar. Os dados coletados evidenciaram que, de fato, raça e gênero são marcadores sociais que se correlacionam e produzem problemáticas na construção da identidade étnico-racial de jovens negras em decorrência das opressões que se desdobram na realidade social desse público. No ambiente escolar, essas jovens ainda vivenciam as dimensões do racismo e a desigualdade de gênero, inclusive por parte do senso comum dos(as) educadores(as) que pouco problematizam esses fenômenos sociais e, consequentemente, os naturalizam. Desse modo, interseccionalidade representa um pressuposto primordial para que, por meio do Ensino de Sociologia, o reconhecimento da negritude feminina ocorra de forma menos tardia e as problemáticas de raça e gênero sejam debatidas de forma crítica em sala de aula. Os principais objetivos da pesquisa consisti... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study has as its central theme the recognition of female blackness through the Teaching of Sociology, in an intersectional perspective between race and gender. Therefore, it is considered that the dimensions of racism, gender inequality and the standards built around it, constitute obstacles for the process of identifying young black women to be late. To better problematize this social phenomenon, semi-structured interviews with young black high school students related to the ethnographic research method were applied and analyzed, in order to analyze how the social relations of this public affects the school environment. The data collected showed that, in fact, race and gender are social markers that correlate and produce problems in the construction of the ethnic-racial identity of young black women as a result of the oppressions that unfold in the social reality of this public. In the school environment, these young women still experience the dimensions of racism and gender inequality, including on the part of the common sense of educators who do little to problematize these social phenomena and, consequently, naturalize them. In this way, intersectionality represents a primordial assumption so that, through the Teaching of Sociology, the recognition of female blackness occurs less late and the issues of race and gender are discussed critically in the classroom. The main objectives of the research were to expand the debate on intersectionality with the Teaching of Soci... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
Identifer | oai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000930356 |
Date | January 2020 |
Creators | Sousa, Mariana Alves de |
Contributors | Universidade Estadual Paulista (Unesp) Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília. |
Publisher | Marília, |
Source Sets | Universidade Estadual Paulista |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | text |
Format | f. |
Relation | Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader |
Page generated in 0.0024 seconds