Orientador: Silmara Marques Allegretti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-26T03:25:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A estrongiloidíase é uma parasitose negligenciada de difícil controle, principalmente pela sua capacidade de autoinfecção, por responder de forma irregular à terapêutica e pelo risco de hiperinfecção. O tratamento envolve fármacos como benzimidazois e ivermectina. Contudo, estes não apresentam uma resposta homogênea no combate à doença. Nesse contexto, surge a necessidade de novas opções para o tratamento desta parasitose, sendo uma alternativa viável o uso de plantas medicinais. A espécie Spondias lutea, árvore frutífera comumente chamada por "cajazeiro", foi avaliada neste estudo a fim de identificar possível propriedade terapêutica no tratamento desta parasitose. Neste estudo foram testados o extrato etanólico e frações de S. lutea in vitro sobre fêmeas parasitas de Strongyloides venezuelensis, nas concentrações de 0,4 mg/mL, 0,2 mg/mL, 0,1 mg/mL e 0,05 mg/ mL. Todas as amostras foram solubilizadas em PBS e em seguida as análises foram repetidas para posterior comparação de resultados com a inclusão de polivinilpirrolidona (PVP) junto às amostras como um agente facilitador da solubilização. As observações foram realizadas em intervalos crescentes entre 2 - 72 horas após incubação em estufa de atmosfera de CO2- 5% a uma temperatura de 37°C, utilizando placas de cultura de 24 poços, em meio RPMI acrescido penicilina (10.000 UI/L) e estreptomicina (0,05 g/L). Foram observados os parâmetros motilidade e mortalidade dos parasitas. O estudo constatou que a fração 4 apresentou o melhor resultado atingindo 67% de mortalidade na maior concentração avaliada após 2 horas de incubação e atingindo 100% após 4 horas de incubação na mesma concentração. Observou-se ainda 100% de mortalidade nas concentrações 0,2 mg/mL e 0,1 mg/mL após 12 horas de incubação e 100% de mortalidade com 24 horas de incubação em todas as concentrações avaliadas. A ivermectina não ocasionou a morte dos vermes em nenhuma das concentrações testadas, observando-se discreta redução de motilidade dentro do período estudado / Abstract: Strongyloidiasis is a neglected parasitosis whose control is very difficult, especially because of its ability to auto-infect, by the irregular response to therapeutic and for the risk of hyperinfection. Treatment involves drugs such as benzimidazoles and ivermectin. However, these drugs do not present a homogeneous response against the disease. In this context it is important to look for new alternatives in the treatment of this disease and one is the use of medicinal plants. Spondias lutea, commonly called as cajazeiro fruit tree species was evaluated in this study in order to identify possible therapeutic properties in the treatment of this disease. In this study, the ethanol extract and fractions of S. lutea were tested in vitro against parasitic females of Strongyloides venezuelensis at concentrations of 0.4 mg/mL, 0.2 mg/mL, 0.1 mg/mL and 0.05 mg/ml. All samples were solubilized in PBS and then analyses were repeated for comparison of results with the inclusion of the samples with polyvinylpyrrolidone (PVP) as a solubilization facilitator. The observations were made at increasing time intervals between 2-72 h after incubation in CO2 greenhouse at 5% and 37°C. Motility parameters and mortality of parasites were observed. The study found that the sample F4 showed the best result, reaching 67% mortality at the highest concentration evaluated after 2 hours of incubation, reaching 100% after 4 hours of incubation in the same concentration. There was 100% of mortality at the concentrations 0.2 mg/ml and 0.1 mg/ml after 12 hours incubation and 100% mortality after 24 hours of incubation at all concentrations evaluated. Ivermectin did not cause the death of the worms in any of the tested concentrations. There was only slight decrease of motility within the study period. OBSERVAÇÃOPalavras em itálico: in vitro, Strongyloides venezuelensis e Spondias lutea / Mestrado / Relações Antrópicas, Meio Ambiente e Parasitologia / Mestra em Biologia Animal
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/315913 |
Date | 26 August 2018 |
Creators | Medeiros, Paula Berna Silva, 1983- |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Allegretti, Silmara Marques, 1963-, Frezza, Tarsila Ferraz, Rodrigues, Marili Villa Nova |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 65 f. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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