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Previous issue date: 2008-07-04 / The species of Arecaceae family show great economic importance. They are
commercially explored for production of oils, starches, palm heart, waxes and fibers,
as well as source of food. Butia capitata produces edible fruits with a good potential
in pulp exploration, what can be natural consummated or processed as ice-cream,
juice, liqueur and jellies. There has been little research on this specie, facing a large
challenge of finding and improving the access with great potential economic.
Therefore, this work aimed to evaluate the phenology and characters related to
production and furthermore, the physic-chemical and functional attributes of the fruits
of the different populations, seeking the best characteristics to commercial
exploration. Experiments were carried out in the city of Santa Vitória do Palmar. The
data used in the first article were taken from two seasons (2005/06 and 2006/07) and
from three different populations of butia trees, by using six trees each and 50 fruits
from each bunch produced. The second article was divided into two experiments. In
the first one it was randomly selected ten butia tree genotypes and assessed
characteristics of inflorescence. Therefore, each inflorescence was divided into basal,
medium and apical region, and assessed eight rachillae of each region. In the
second experiment, it was randomly selected six adult individuals of each of the four
butia tree populations, what were regularly assessed for data collection during the
two seasons. Data from the third article were collected by sampling fruits of the four
populations, with six different genotypes in each population; it was verified the
possible differences among populations and genotypes in each population. It was
verified that populations of Butia capitata show variability for length of cycle, fruit
epidermis color, juice volume, relationship between total soluble solids and total
titratable acid, biometric characteristics of fruit and annual yield. One of the three
assessed populations is pointed out in regard to annual yield and industrial income.
Two of these populations show better biometric characteristics of the fruit. The other
population shows best relationship between total soluble solids and total titratable
acid. The flowering period of the butia tree occurs from November to March,
reaching the peak in the first two weeks of January; and the harvest time from
February to June, reaching the peak during March. One of the populations was late
harvest. There are differences among genotypes considering the three inflorescence
regions, for the characteristics of number of male and female flowers, relationship
between male and female flowers and length of the rachillae. For most genotypes the
basal part of the inflorescence is that shows the highest amount of female flowers.
There is an average of 14.84 male flowers for each female flower. It was found an
average value of 90.21% at studying the percentage of bunch that effectively
achieved the maturation point. In each population there is genetic variability among
the individuals for amount of total carotenoids and L-ascorbic acid. The average
contents of ß- carotene and L-ascorbic acid in butia are 24.23μg. g-1 and
39.13mg.100g-1, respectively. / As espécies da família Arecaceae apresentam grande importância econômica e são
exploradas comercialmente na produção de óleo, amido, palmito, ceras, fibras e
como fonte de alimento. A espécie Butia capitata produz frutos comestíveis com
potencial de exploração da polpa, que pode ser consumida ao natural ou na forma
de sorvete, suco, licor e doce. Pouca pesquisa existe a respeito desta espécie,
tornando-se um grande desafio encontrar e melhorar os acessos com potencial
econômico. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a fenologia,
caracteres relacionados à produção além de atributos físicos, químicos e funcionais
dos frutos de distintas populações, com características viáveis para exploração
comercial. Os experimentos foram conduzidos no município de Santa Vitória do
Palmar. Os dados utilizados no primeiro artigo foram obtidos em duas safras,
2005/2006 e 2006/2007, em três populações distintas de butiazeiros, utilizando-se
seis plantas de cada uma delas, com amostras de 50 frutos de cada cacho
produzido. O segundo artigo foi dividido em dois experimentos, no primeiro, foram
selecionados, ao acaso, dez genótipos de butiazeiro, sendo avaliadas características
da inflorescência. Para isso, cada inflorescência foi dividida em três porções, basal,
mediana e apical, sendo avaliadas oito ráquilas de cada região. No segundo
experimento, foram selecionados, ao acaso, seis indivíduos adultos de cada uma
das quatro populações de butiazeiros, que foram visitados regularmente para coleta
de dados, durante duas safras. Os dados do terceiro artigo foram coletados através
de amostras de frutos de quatro populações de butiazeiro, com seis genótipos
distintos em cada população, sendo verificadas as possíveis diferenças entre as
populações e entre os genótipos dentro de cada população. Foi verificado que as
populações de Butia capitata avaliadas apresentam variabilidade para duração do
ciclo, coloração da epiderme dos frutos, volume de suco produzido, relação entre
sólidos solúveis totais e acidez total titulável, características biométricas de fruto e
produtividade anual. Uma das três populações avaliadas se destaca em termos de
produtividade e rendimento industrial. Duas dessas populações apresentam
melhores características biométricas de fruto. Outra população apresenta a melhor
relação entre sólidos solúveis totais e acidez total titulável. O período de floração do
butiazeiro ocorre de novembro a março, sendo que o seu pico ocorre na primeira
quinzena de janeiro e a colheita ocorre de fevereiro a junho, sendo o pico durante o
mês de março, podendo também ser observado que uma das populações apresenta
colheita mais tardia. Existem diferenças entre genótipos, considerando as três
porções da inflorescência, para as características número de flores masculinas,
números de flores femininas, relação entre flores masculinas e femininas e
comprimento de ráquila. Para a maioria dos genótipos, a parte basal da
inflorescência é a que apresenta a maior quantidade de flores femininas. Há uma
relação média de 14,84 flores masculinas para cada flor feminina. Na avaliação do
percentual de cachos que efetivamente atingiram ponto de maturação verificou-se
um valor médio de 90,31%. Dentro de cada população, há variabilidade genética,
entre os indivíduos, para o conteúdo de carotenóides totais e ácido L-ascórbico. Os
conteúdos médios de ß- caroteno e ácido L-ascórbico, no butiá, são de 24,23μg.g-1 e
39,13mg.100g-1, respectivamente.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpel.edu.br:123456789/2117 |
Date | 04 July 2008 |
Creators | Schwartz, Elisane |
Contributors | CPF:21577773934, http://lattes.cnpq.br/1832005293007635, Barbieri, Rosa Lia, Fachinello, José Carlos |
Publisher | Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFPel, BR, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPEL, instname:Universidade Federal de Pelotas, instacron:UFPEL |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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