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A Dialética do Trabalho no MST: a construção da Escola Nacional Florestan Fernandes

Universidade Federal de Juiz de Fora / A questão que apresentamos diz respeito à dimensão educativa do trabalho voluntário e do trabalho político-organizativo desenvolvido pelo MST. Nos interessou saber como o trabalho político-organizativo e a organicidade gerada vão se constituindo num processo de objetivação e subjetivação que educa na medida em que o trabalhador Sem Terra passa a se reconhecer na sua práxis organizativa como sujeito que faz escolhas e projeta coletivamente uma transformação da vida humana em todos os aspectos: econômico, político, social, afetivo e ético. Tomamos o trabalho político-organizativo e
todo o processo formativo que dele deriva como a totalidade concreta do MST e o trabalho
voluntário realizado na construção da Escola Nacional Florestan Fernandes (2000-2004)
como mediação. O trabalho voluntário como método de construção da nova sede da ENFF mistura
vários ofícios como o de pedreiro, eletricista, carpinteiro com o ofício de militante. Estar na
construção da ENFF implica um cotidiano pautado pelo exercício dos princípios organizativos do MST. Assim sendo, o trabalhador voluntário vivencia um intenso trabalho na obra, rememorando ou aprendendo novas técnicas da construção civil, como também aprendendo a dividir tarefas domésticas, responsabilidades e afetos, sendo estimulado a estudar, a praticar a solidariedade e a fazer escolhas, alargando assim o movimento
dialético existente entre o mundo da necessidade e da liberdade. / El tema que presentamos es referente a la dimensión educativa del trabajador voluntario y del trabajo político-organizativo desarrollado por el MST. Nos interesó saber como el trabajo político-organizativo y la organicidad generada se van constituyendo en un proceso de objetivación y subjetivación que educa en la medida en que el trabajador Sin Tierra se reconoce en su praxis organizativa como sujeto que toma decisiones y proyecta colectivamente una transformación de vida humana en todos los aspectos: económico, político, social, afectivo y ético. Tomamos el trabajo político-organizativo y todo el proceso formativo que de él deriva como la totalidad concreta del MST y el trabajo voluntario realizado en la construcción de la Escuela Nacional Florestan Fernandes (2000-2004) como mediación. El trabajo voluntario como método de construcción de la nueva sede de la ENFF
mezcla varios oficios como el de albanil, electricista o carpintero con el oficio de militante. Estar en la construcción de la ENFF implica una rutina determinada por el ejercicio de los principios organizativos del MST. Por lo tanto, el trabajador voluntario experimenta un
intenso trabajo en la obra, recordando o aprendiendo nuevas técnicas de la construcción
civil, así como también aprende a dividir tareas domésticas, responsabilidades y afectos, asiendo estimulado a estudiar, a practicar la solidaridad y a tomar decisiones, alargando así el movimiento dialéctico existente entre el mundo de la necesidad y de la libertad.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ndc.uff.br:83
Date11 March 2005
CreatorsRoberta Maria Lobo da Silva
ContributorsMaria Aparecida Ciavatta Pantoja Franco, Leonilde Servolo de Medeiros, Eunice Schilling Trein, Marildo Menegat, Roseli Salete Caldart
PublisherUniversidade Federal Fluminense, Programa de Pós-graduação em Educação, UFF, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
FormatEXE, C00, application/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFF, instname:Universidade Federal Fluminense, instacron:UFF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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