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A influência do gênero e ordem de nascimento sobre as práticas educaticas parentais

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-23T18:45:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
250663.pdf: 873459 bytes, checksum: 37f3433a5bb56a065734d46590bb4d81 (MD5) / A presente pesquisa teve como objetivo levantar dados sobre a influência do gênero e da ordem de nascimento dos filhos sobre as práticas educativas parentais, investigando também a percepção da preferência parental e a autodescrição de adolescentes. O modelo teórico utilizado para avaliar as práticas educativas inclui sete categorias: duas relativas a práticas denominadas positivas (monitoria positiva e comportamento moral); e cinco negativas (punição inconsistente, negligência, disciplina relaxada, monitoria negativa e abuso físico). Participaram da pesquisa 322 adolescentes entre 13 e 17 anos, sendo 59% do sexo feminino. Os resultados indicaram que as filhas avaliaram a figura paterna de forma mais negativa do que os filhos, não havendo diferenças na avaliação materna geral. As filhas primogênitas alegaram sofrer mais as práticas de punição inconsistente e abuso físico por parte das mães e dos pais; enquanto os filhos mais velhos julgaram apanhar mais da figura paterna. As filhas primogênitas obtiveram maiores valores para monitoria negativa paterna. Primogênitos de ambos os sexos diferenciaram-se dos demais grupos por acreditarem que existe preferência parental por um dos filhos, atribuindo-a principalmente aos caçulas. Houve associação entre os índices de estilo parental e a percepção da preferência parental. Com relação à autodescrição, os participantes dividiram-se principalmente segundo conceitos atribuídos ao gênero. Evidencia-se que o gênero e a ordem de nascimento modulam o modo como os pais tratam os filhos e como os próprios filhos avaliam os pais; esse último aspecto sofrendo influência dos irmãos dentro da relação fraternal.

This work aimed at searching data about gender and birth order influence on parenting, also investigating perceived parental favoritism and self-description of adolescents. The theoretical model used to assess the parenting practices includes seven categories: two related to positive practices (positive monitoring and moral modeling), and five related to negative practices (inconsistent punishment, negligence, careless discipline, negative monitoring and physical abuse). The participants were 322 adolescents between ages 13 and 17, 59% girls. Results indicated that girl assessed fathers more negatively than boys, which did not happen for mothers in the general score. Firstborn girls believe to suffer more inconsistent punishment and physical abuse from mothers and fathers, while firstborn boys agree to be more spanked by fathers. Firstborn girls also obtained higher scores for paternal negative monitoring. Firstborns of both sexes differed from other groups for the perceived parental favoritism, especially attributed to laterborns. An association between perceived parental favoritism and the parenting style score was found. Relative to self-description, participants were divided following gender social concepts. It seems evident that gender and birth order modulate the way parents raise their offspring and the way children assess them; in this case suffering the influence of brotherhood.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/91098
Date January 2008
CreatorsSampaio, Izabela Tissot Antunes
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Vieira, Mauro Luis
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format142 f.| grafs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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