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Mulheres negras garimpeiras na região de Peixoto de Azevedo – MT : décadas de 1970 a 1980

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Previous issue date: 2015-05-27 / CAPES / Em nossa sociedade, o trabalho da mulher em áreas garimpeiras é envolto em estereótipos, justificados pelas características biológicas, que terminam sendo legitimados no imaginário social de nossa população e que têm base na diferença de gêneros. Embora a chegada de mulheres a essas áreas, desempenhando funções análogas as dos homens, pareça indicar rompimento das barreiras convencionais da divisão sexual do trabalho, pesquisas sobre a mulher em áreas de garimpo demonstram que prevalecem as concepções de ignorância, ligadas a fatores da rustidez, insalubridade e solicitação de resistência física, considerando o garimpo um não lugar para o trabalho feminino. Por intermédio da realização da pesquisa, pretende-se compreender os saberes que fizeram com que essas mulheres se constituíssem garimpeiras na região de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso, no período que vai de meados da década 1970 a meados da década de 1980, exercendo uma função de prestígio, como donas de “dragas” e “balsas”. A fundamentação teórica da pesquisa baseia-se em Berta Becker (1990), Guimarães Neto (1996), Guanaes (2001), Borges (2002) e Barrozo (2007), que fornecem subsídios para a compreensão da formação dos garimpos; em relação à presença feminina no garimpo, opta-se pelos autores Figueredo (1999), Carola (2002), Hirata (2002), Caleiro e Rodrigues (2007), que identificam a quais condições essas mulheres estavam sujeitas em áreas de mineração. No que diz respeito às relações raciais, os autores escolhidos são Hasenbalg (1979), Nogueira (1985), Muller (2006), Fernandes (1964) e Petruccelli (2007). O caminho metodológico será pavimentado com Minayo (2007), Meihy (1994), Thompson (1987) e Queiroz (1991). Esta pesquisa se desenvolveu numa abordagem qualitativa, numa perspectiva da metodologia da História Oral, utilizando a técnica da História de Vida, com o objetivo de reconhecer o protagonismo das mulheres negras que a história oficial silencia. Nessa perspectiva, os resultados da pesquisa vêm reconhecer o protagonismo da mulher negra em áreas garimpeiras, quebrando os estereótipos que estavam postos. / In our society, the work of women in gold mining areas is surrounded by stereotypes justified by biological characteristics, which end up being legitimated in the social imaginary of our population and that it is based on gender difference. The arrival of women to these areas, performing similar roles to those of men, may seem to indicate breaking of conventional barriers of sexual division of work. However, research about women in gold mining areas demonstrates prevalent conceptions of ignorance, linked to factors such as ruggedness, insalubrity and demand for physical endurance, and the idea that there is no place for female workers in gold mines. This research aims at understanding what reasoning made them become gold miners in Peixoto de Azevedo region in Mato Grosso, from mid-1970s to mid-1980s, having achieved high level roles as owners of “dredges” and “ferry-boats”. The theoretical principle of the research is based on Berta Becker (1990), Guimarães Neto (1996), Guanaes (2001), Borges (2002) and Barrozo (2007), which provide foundations to understand the development of gold mining; in relation to the female presence in mining, we opted for the authors Figueredo (1999), Carola (2002), Hirata (2002), Caleiro and Rodrigues (2007), who identify the conditions these women were subjected to in mining areas; regarding race, the chosen authors are Hasenbalg (1979), Nogueira (1985), Muller (2006), Fernandes (1964) and Petruccelli (2007). The methodological path will be paved with Minayo (2007), Meihy (1994), Thompson (1987) and Queiroz (1991). This research was developed using a qualitative approach, in a perspective of the methodology of Oral History, using the technique of Life History aiming at recognizing the role of black women that the official history silences. In this perspective, the research results recognize the role of black women in gold mining areas, breaking the stereotypes that existed.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:1/165
Date27 May 2015
CreatorsArruda, Luzia Rodrigues
ContributorsCosta, Candida Soares da, Costa, Candida Soares da, Müller, Maria Lúcia Rodrigues, Silva, Acildo Leite da
PublisherUniversidade Federal de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Educação, UFMT CUC - Cuiabá, Brasil, Instituto de Educação (IE)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFMT, instname:Universidade Federal de Mato Grosso, instacron:UFMT
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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