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Estudos sobre fungos gasteroides (Basydiomicota) no Nordeste brasileiro

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Previous issue date: 2013-02-26 / CAPES; PPBio / Os fungos gasteroides, também conhecidos como gasteromicetos, estão representados por
diversas linhagens distintas de Agaricomycetes que, embora não compartilhem da mesma
ancestralidade, possuem similaridades intrigantes, como os basidiomas angiocárpicos que
apresentam liberação passiva dos basidiosporos. Análises filogenéticas recentes vêm
provocando significativas alterações na classificação dos fungos gasteroides,
especialmente, em níveis hierárquicos elevados, como classe e ordem. Atualmente, cerca
de 250 espécies de gasteromicetos são registradas para o Brasil, sendo 62 conhecidas para
região Nordeste. Neste trabalho foi realizado um novo inventário dos fungos gasteroides
em áreas de Mata Atlântica e Caatinga localizadas em seis estados da região Nordeste
(Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte). Para isso, foram
efetuadas coletas de maio de 2010 a agosto de 2012 e adicionalmente, foram realizadas
revisões de coleções depositadas nos Herbários UFRN, URM e BPI. As análises das macro
e microestruturas seguiram a metodologia utilizada tradicionalmente em estudos
taxonômicos de gasteromicetos. Foram identificadas 71 espécies distribuídas em 17
gêneros [Abrachium (01), Bovista (07), Calvatia (05), Clathrus (05), Disciseda (05),
Geastrum (24), Langermannia (01), Morganella (05), Mutinus (05), Myriostoma (01),
Phallus (01), Podaxis (01), Pisolithus (01), Scleroderma (01), Staheliomyces (01),
Tulostoma (05) e Vascellum (02)] e cinco famílias (Agaricaceae, Clathraceae, Geastraceae,
Phallaceae e Sclerodermataceae). Destas, oito espécies são novas para a ciência, 24
constituem novos registros para o Brasil e 38 para o Nordeste. Agaricaceae
(=Lycoperdaceae) esteve presente em todas as áreas, sendo a família mais representativa
em número de gêneros e espécies, sete e 31 respectivamente. Geastrum foi o gênero mais
representativo, com maior número de espécies, que predominaram nas áreas úmidas.
Disciseda e Tulostoma predominaram na vegetação de Caatinga. Com estes resultados,
temos um acréscimo de cerca de 37% no número de espécies de fungos gasteroides
ocorrentes na micobiota nordestina. Assim, este estudo ampliou significativamente o
conhecimento sobre os gasteromicetos no Nordeste brasileiro, nos domínios fitoecológicos
da Caatinga e Mata Atlântica.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12792
Date26 February 2013
CreatorsSILVA, Bianca Denise Barbosa da
ContributorsBASEIA, Iuri Goulart
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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