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Previous issue date: 2016-09-30 / Fundação Araucária / For the Guarani in the western region of Paraná, the land is historically related to the sacred, having in itself an own meaning of its people. It is an area of free movement, where the Indians exercise their cultural practices and beliefs, producing their culture and making reference to their symbolic world. The land is one of the elements that constitute the identity of the group, being, therefore a factor that characterizes its cultural diversity. With the onset of the recent colonization and its principles of ownership and exploitation of the territory, these people were denaturalized in the name of Christian faith and civilization. The problem of territory and especially the identity of these people worsened from the time understood as the border definition. Today, the land conflicts generated between the Guarani and the settlers in the border region of West of Paraná oppose possession of the territory traditionally occupied to the newly colonized one. This work, product of an ethnographic survey in the Tekohá Y'Hovy village, located in the city of Guaíra, Paraná, Brazil, seeks to demonstrate the relationship that the Guarani have with the land, a territory without demarcation. One of the striking features of this indigenous group is their mobility. This study aims to examining how they have worked the issue of displacement in times where settling becomes the best option, or even the only possible one. / Para os Guarani da região oeste do Paraná a terra está historicamente relacionada com o sagrado, tendo em si um significado próprio de seu povo. Ela é um espaço de livre circulação, onde o índio exercita suas práticas culturais e suas crenças, produzindo a sua cultura e referenciando seu mundo simbólico. A terra é um dos elementos que constituem a identidade do grupo, sendo, portanto, um fator que caracteriza sua diversidade cultural. Com o início da colonização recente e seus princípios de apropriação e exploração do território, esses povos foram desnaturalizados em nome de uma fé cristã e do processo civilizatório. A problemática do território e, sobretudo da identidade desses povos agravou-se a partir do período entendido como o da definição das fronteiras. Hoje os conflitos de terra gerados entre os Guarani e os colonos na região fronteiriça do Oeste do Paraná contrapõem a posse do território tradicionalmente ocupado ao de recentemente colonizado. Esse trabalho, produto de uma pesquisa etnográfica realizada junto à aldeia Tekohá Y Hovy, localizada no município de Guaíra, Paraná, Brasil, busca demonstrar a relação que os indígenas Guarani estabelecem com a terra, num território sem demarcação. Uma das características marcantes desse grupo indígena é a sua mobilidade. Este estudo pretende analisar a forma como eles têm trabalhado a questão dos deslocamentos em tempos onde estabelecer-se se torna a melhor opção, ou até a única opção possível.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/2035 |
Date | 30 September 2016 |
Creators | Cabral, Ana Cristina Bochnia |
Contributors | Schallenberger, Erneldo, Feiber, Silmara Dias, Silva, Andréia Vicente da |
Publisher | Universidade Estadual do Oeste do Parana, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Sociais, UNIOESTE, BR, Fronteiras, Identidades e Políticas Públicas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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