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Ingresso das mulheres no magistério da Bahia: o resgate de uma história

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Previous issue date: 2006 / O curso Normal, no Brasil, foi criado após a política de descentralização do poder em 1834. Logo em seguida, quatro províncias criaram suas Escolas Normais. A Bahia foi a única a oferecer um Curso Normal especial para as mulheres. Este trabalho tem como objetivo analisar o ineditismo dessa proposta baiana, que se antecipa às outras províncias em pelo menos 30 anos. A tese investiga os motivos desse avanço, sob o argumento de que a Bahia guardava algumas especificidades, tais como: a influência das lutas em prol de educação feminina, cujo centro de referência era a França; o receio dos Poderes Públicos da Bahia, preocupados com o estado de convulsão social em que vivia a sociedade baiana, principalmente no que se refere ao levantes Malês (1835) e Sabinada (1837), em que a participação de escravos e professores, respectivamente, provocou a desconfiança dos Poderes Instituídos quanto à utilização de homens na tarefa de formadores de jovens; e os baixos salários já pagos aos professores, o que ensejava a possibilidade de utilização das mulheres. Para verificação dessas hipóteses, foi realizado um levantamento bibliográfico e documental na Biblioteca Pública do Estado, no Arquivo Público do Estado da Bahia e na Fundação Clemente Mariani. Foi observado que a Bahia tinha a França como centro de referência cultural, porque havia uma ligação intelectual baiana com as idéias que circulavam na França sobre educação feminina, iluminismo e a formação do cidadão através da escola. A Bahia, diante das outras províncias, vivia um estado de exceção: extrema pobreza,falta de políticas de geração de emprego e cobrança de impostos associada à falta de investimento do império. Esse quadro criou um estado de fragilidade social que transformou a Bahia em uma das províncias mais conturbadas desse período no Brasil, o que reforça a hipótese de que não seria seguro entregar a responsabilidade da educação aos homens, pois muitos deles estavam envolvidos em rebeliões e levantes, principalmente os professores. Desse modo, seria urgente pensar em um instrumento de contenção e controle dessa sociedade, e a escola, ao contrário do que pregavam os sabinos, era vista como elemento de adestramento das futuras gerações, se realizada exclusivamente por mulheres. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/11082
Date January 2006
CreatorsLima, Marta Maria Leone
ContributorsCosta, Ana Alice Alcantara
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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