Made available in DSpace on 2015-05-14T13:27:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1674324 bytes, checksum: caab6edd3d01b26a7c1c94b2a7225717 (MD5)
Previous issue date: 2010-12-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work is a reflection of the outcome of field research at the Institute Criminal Judge Silvio Porto, João Pessoa - Paraíba State. From interviews and free targeted with the inmates, it was concluded that the intramural prison develops a parallel network of sociability permeated power and submission specifically differentiated from institutionalized power by the state. The practice of tattooing in prisons is within that singular context. Expressing the subjectivity of the individual, the relationship of power and submission, the construction of individual identity and social and social stigma. The practice of tattooing in prisons prepare a universe enigmatic world of crime. A prison tattoo embodies a practical use of cultural and social conflicts delineated by interior and exterior construction of individual identity and social conditions, resulting from these inter-social relations. Therefore this new identity will be built on the edge between faint sudden rupture of self-identity in the world society which he lived and the new identity which is now built upon entry into prison, where the mutilation of the self happens all moment and in all aspects of social life. It is at that threshold where the faint signs that represent crime are entered under the skin. The chosen design and location to be tattooed denounce the particular characteristics of each individual's personality, a ritual identification of the convict as such. A prison tattoo is renowned for its thick strokes and evil designs finished result of the basic techniques used in prisons. / Este trabalho é uma reflexão do resultado da pesquisa de campo realizada no Instituto Penal Desembargador Silvio Porto em João Pessoa Estado da Paraíba. A partir de entrevistas livres e direcionadas com os reclusos, foi possível constatar que nos intramuros penitenciário desenvolve-se uma rede paralela de sociabilidade permeada de poder e submissão especificamente diferenciada do poder institucionalizado pelo Estado. A prática da tatuagem carcerária se encontra dentro desse contexto singular. Expressando a subjetividade do indivíduo, a relação de poder e submissão, a construção de uma identidade individual e social e estigma social. A prática da tatuagem carcerária elabora um universo enigmático do mundo da criminalidade. A tatuagem carcerária traz em si uma prática de uso cultural e social delineada pelos conflitos interiores e exteriores na construção da identidade individual e social do indivíduo, estes resultantes das inter-relações sociais. Portanto, essa nova identidade será construída no limiar tênue entre a ruptura brusca da identidade do eu do mundo em sociedade o qual ele vivia e a nova identidade que passa a ser construída a partir da entrada no cárcere, onde, a mutilação do eu acontece a todo instante e em todos os aspectos da vida social. É nesse limiar tênue em que os signos que representam a criminalidade são inscritos á flor da pele. O desenho escolhido e o local a ser tatuado denunciam as características particulares da personalidade de cada indivíduo, um ritual de identificação do apenado enquanto tal. A tatuagem carcerária é reconhecida pelos seus traços grossos e desenhos mal acabados, resultado das técnicas rudimentares utilizadas nas prisões.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/7344 |
Date | 01 December 2010 |
Creators | Sousa, Adriana Pereira de |
Contributors | Diniz, Ariosvaldo da Silva |
Publisher | Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, UFPB, BR, Sociologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 1054008925592079602, 600, 600, 600, 600, 7924530373177472305, -5209249961792775243, 2075167498588264571 |
Page generated in 0.003 seconds