Return to search

Guaimbê: a construção de uma comunidade de participação por meio de práticas de nomeação / Guaimbê: the construction of a community of participation by practices of naming

Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-09-19T13:25:59Z
No. of bitstreams: 2
Dissertacao Karla Alves de Araujo França Castanheira.pdf: 1046570 bytes, checksum: 1332a52eb51aad033954fca94401575d (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-09-19T13:30:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertacao Karla Alves de Araujo França Castanheira.pdf: 1046570 bytes, checksum: 1332a52eb51aad033954fca94401575d (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-19T13:30:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertacao Karla Alves de Araujo França Castanheira.pdf: 1046570 bytes, checksum: 1332a52eb51aad033954fca94401575d (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2013-10-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Dell Hymes‘s Ethnography of Communication states that sociolinguistic studies must
be based on the speech community and the uses it makes of the language. Based on that
we followed the activities and actions of a civil society organization in Pirenópolis,
Goiás, named ―Guaimbê – espaço e movimento criativo‖, an entity that is a part of A
public politic called ―Ação Griô‖ and committed to community education and
revitalization of values and knowledge of oral tradition. Their practices, their ways of
acting sustains a worldview that directed our attention to their acts of nominate, the
meanings constructed by it and uses they do of those meanings. This study aims to
discuss the nomination used as a strategy of resistance and social change through it´s
interference that generates in the realities available, providing other possible realities.
Therefore, we argue in this study that Guaimbê constitutes itself as a community of
participation in which the participants are involved for the construction of the
community, i.e., to build a feeling of community, identity and belonging. Feelings that
the concept of community establish. This construction has as one it´s core strategies
acts of naming that are seen as a way to give life to the entity. That entity is the central
element of the community and the acts of naming are a way to position itself in face of
the power relations in which it operates and in order to establish, within her and to her,
new identity relations. / A partir dos pressupostos da Etnografia da Comunicação, de Dell Hymes, pela qual os
estudos sociolinguísticos devem partir da comunidade de fala e dos usos que ela faz da
língua, acompanhamos as atividades e ações de uma organização da sociedade civil em
Pirenópolis, Goiás, a Guaimbê – espaço e movimento criativo, entidade vinculada à
Ação Griô Nacional e comprometida com a educação comunitária e com a revitalização
de valores e saberes da tradição oral. Suas práticas, suas formas de atuação e a visão de
mundo que as sustenta direcionaram a nossa atenção aos seus atos de nomeação, aos
significados construídos por ela e aos usos que ela faz desses significados. Este estudo
se propõe a discutir, a partir disso, como a nomeação pode ser utilizada como estratégia
de resistência e de mudanças sociais, por meio da interferência que gera nas realidades
disponíveis, fornecendo outras realidades possíveis. Para tanto, argumentamos, neste
estudo, que a Guaimbê se constitui como uma comunidade de participação, com a qual
os participantes se envolvem para a construção da própria comunidade, ou seja, para a
construção dos sentimentos de coletividade, identificação e pertencimento que o
conceito de comunidade institui e que esta construção possui, como uma de suas
estratégias centrais, os atos de nomeação que atuam como forma de dar existência à
entidade, elemento central da construção comunitária; como forma de posicionar a
comunidade diante da disputa de forças em que se insere e como forma de estabelecer,
dentro dela e para ela, novas relações identitárias.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3104
Date29 October 2013
CreatorsCastanheira, Karla Alves de Araújo França
ContributorsSantos, Tânia Ferreira Rezende
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL), UFG, Brasil, Faculdade de Letras - FL (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1403758209736362229, 600, 600, 600, 600, -5417850704678072988, 7955259954785510783, 2075167498588264571, ARMENGAUD, F. A Pragmática. Trad. Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola editorial. Col. Na Ponta da Língua, v. 8, 2006. AUSTIN, J. L. How to do things with words. Cambridge, Massachusetts: Havard University Press, 1965. BARRY, B. Senegâmbia: o desafio de uma história regional. SEPHIS e CEAA, Amesterdam/Brasil, 2000. Versão on line disponível em: http://www.casadasafricas.org.br/img/upload/261036.pdf BARZANO, M. A. L. Grão de Luz e Griô: dobras e avessos de uma ONG- Pedagogia- Ponto de Cultura. Tese de Doutorado em educação, UNICAMP, Campinas, SP: [s.n.], 2008. BIDERMAN, M. T. C. O conhecimento, a terminologia e o dicionário. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 28, nº 2, p. 35 – 37, abr./jun. 2006. BOURDIEU, P. A economia das trocas linguísticas: O que falar quer dizer. Vários tradutores. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP), 1996. ____________. A economia das trocas simbólicas. Vários tradutores. São Paulo: Perspectiva, 2009. BRANDÃO, C. R. De tão longe eu venho vindo: símbolos, gestos e rituais do catolicismo popular em Goiás. Goiânia: Editora da UFG, 2004. BRITO, A. N. Nomes Logicamente próprios e referência direta. Principia, Florianópolis, v.5, nº 1-2, p. 1-17, 2001. CASSIRER, E. Linguagem e mito. Trad. J. Guinsburg e M. Schnaiderman. São Paulo: Perspectiva. 4ª ed. 2000. CANDAU, J. Memória e identidade. Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2011. CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. 19ª ed. Trad. Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 2012. CHAUÍ, M. Cidadania cultural: O direito à cultura. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2006. CHAUL, N. Caminhos de Goiás: da construção da decadência aos limites da modernidade. Goiânia: Editora UFG, 2010. COELHO, G. N. GOIÁS: A ocupação pela agropecuária. História Revista , Goiânia, v. 2, nº2, p.23-51, 1997. COUTINHO, J. As ONG‘s: origens e (des)caminhos. Lutas sociais, São Paulo: NEILS, v. 13, nº14, p. 57-65, 2005. DURANTI, A. Linguistic Anthropology. Cambridge University Press, New York, 1997. ECKERT, P.; McCONNELL-GINET, S. Think Practically and Look Locally: Language and Gender as Community- Based Practice. Annual Review of Anthropology, V. 21, p. 461 – 490, 1997. ECKERT, P. Communities of practice. Encyclopedia of language and linguistics. Elsevier, 2006. FIGUEROA, E. Sociolinguistic Metatheory. Ed. Pergamon, 1994 GADOTTI, M. Educação Popular, Educação Social e Educação Comunitária: conceitos e práticas diversas cimentadas por uma causa comum. Revista Diálogo: pesquisa em extensão universitária. IV Congresso Internacional de Pedagogia Social: domínio epistemológico. Brasília: v. 18, nº 1, dez. 2012. p. 10 – 32. GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. 5ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009. HALL, S. A indentidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 11ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2011. HANKS, W. F. Língua como prática social: das relações entre língua, cultura e sociedade a partir de Bourdieu e Bakhtin. Org. Anna Christina Bentes, Renato C. Rezende, Marco Antônio R. Machado. São Paulo: Cortez, 2008. HOBSBAWN, E. Introdução: A Invenção das Tradições. In: HOBSBAWN, E.; RANGER, T. A Invenção das Tadições. Trad. Celina Cardim Cavalcanti. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. p. 9 -23. HYMES, D. Foundations in sociolinguistics: An Ethnographic Approach. New Jersey: University of Pennsylvania Press, 1974. LIFSCHITZ, J. A. Neocomunidades: reconstruções de territórios e saberes. Estudos históricos. Rio de Janeiro. nº 38, p. 67 – 85, jul./dez. 2006. LIMA, H. P.; HERNANDEZ, L. L. Toques do Griô. Editora Melhoramentos, São Paulo, 2010. LYONS, J. Semântica. Trad. Wanda Ramos. Lisboa: Presença/Marins Fontes. 1980. KOUROMA, A. Homens da África. Trad. Roberta Barni. Edições SM, São Paulo, 2009. MARQUES, A. F. et al. EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA: promovendo a construção da cidadania no Bairro Ferradura Mirim. Educação em revista, Marília, v. 10, nº 1, p. 63 - 80, jan-jun 2009. MARCUSCHI, L. A. O léxico: lista, rede ou cognição social? In: NEGRI, L.; FOLTRAN, M. J.; OLIVEIRA, R. P.(org.) Sentido e significação: em torno da obra de Rodolfo Ilari. São Paulo, 2004. p. 263 – 284. MILANI, S. E. Platão: nomear é uma ação. Revista Signo, Santa Cruz do Sul, v. 36, nº 61, p. 31- 40, jul./dez. 2011. MOREIRA, T. A. S. Um percurso historiográfico sobre o nome. Artifícios – Revista do Difere. Belém, v. 2, nº 3, p. 1 – 22, 2012. OTTONI, P. R. Visão performativa da linguagem. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998. PACHECO, L. A Pedagogia Griô: A reinvenção da roda da vida. Lençóis, BA, 2006. PALACIN, L.; MORAES, M. A. S. História de Goiás (1722 – 1972). 4ª ed. Goiânia: editora da UCG, 1986. PALACÍN, L. O século do ouro em Goiás. 3ª ed. Goiânia: Oriente: Brasília: INL: 1979. PIMENTEL, S. V. O chão é o limite: a festa do peão de boiadeiro e a domesticação do sertão. Goiânia, UFG, 1997. QUINTELA, A. C. O topônimo ―Goyaz‖. Signótica, Goiânia, v. 15, nº 2, p. 153-172, jul./dez. 2003. RAJAGOPALAN, K. Nova Pragmática: Fases e feições de um fazer. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. _________________. Por uma linguística crítica. São Paulo: Parábola Editorial. 2ª ed. 2003. SOUZA SANTOS, B. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. Vol. 1: A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2011. SILVA, R. B. EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA: além do estado e do mercado? A experiência da campanha nacional de escolas da comunidade (1985 – 1998), 2001, tese de doutoramento, UNICAMP. STRAWSON, P. F. Sobre referir. In: RYLE; AUSTIN; QUINE; STRAWSON. Ensaios. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores), p. 261 – 280, 1980. TIBALLI, L. F. A. A expansão do povoamento em Goiás – século XIX. Goiânia, 1991. Dissertação – Mestrado em História – UFG. WITTGENSTEIN, L. Tratado lógico-filosófico* Investigações Filosóficas. Trad. M. S. Lourenço. Fundação Calouste Gulbenkian. 2ª ed. 1996. ZEMP, H. La légende des griots malinké. In: Cahiers d'études africaines. Vol. 6 N°24. 1966. (pp. 611-642). doi:10.3406/cea.1966.3084. Disponível em: http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/cea_0008- 0055_1966_num_6_24_3084)

Page generated in 0.0053 seconds