Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Le présent travaille a l objectif de réaliser la reconstruction du argument de Ricoeur autour de l identité personnel. En ayant son point de départ dans la notion primitive de la personne comme l entité à laquelle on attribue [l ascription] les prédicats physiques que la personne a en commun avec les corps et les prédicats psychiques qui la distinguent des corps. Pourtant, la personne encore est celui dont on parle il/elle . Elle ne designe pas lui-même. Alors il faut l enjeu de la pragmatique de langage afin de qui la personne puisse dire à soi-même quand elle dit je et on ait par son interlocuteur le tu , second personne du discours. Mais la question n a pas résolue, parce que chaque fois que le pronom personnel je est utilisé, il désigne une seule personne, mais il peux aussi désigner quelconque personne qui dise je . Comment dire une et unique personne, quand on dise je ? Ou: Comment dire à soimême au contraire de dire je dis que , un acte de discours? La réponse de Ricoeur est que la personne qui dit à soi-même, auteur de l énonciation, et la personne objet de l identification, par la référance identifiante, elles sont la même, en raison du triple acte de inscription dont est realisé par le appellation de la personne dans les registres public. Après cettes considerations, on pose la question sur le problème de l identité personnel. D une part, l identité s exprime dans le code génétique, à la permanence dans le temps d un système combinatoire que présente changement
sans perte l organisation. Ceci est appellé la identité-idem ou mêmeté? D autre part, on demande par qui suis-je? Comment dire l identité d un individu dans le temps
dont ne se réduit pas à la mêmeté. Alors, répondre la question qui c est dire qui est l agent, l auteur de l action . Ainsi l agent la personne qu il agit c est laquelle nous attestons l action, c est à dire, l ascription de l action. Autrement, l action est la
possession de celui qui l a faite. Conséquemment, pour Ricoeur, dire qui est l auteur de l action c est raconter l histoire d une vie. Au fin, la identité-ipse ou l identité de soi-même l ipseité c est sa identité narrative. Mais il ne s agit pas de imposer une histoire au dehors , mais il s agit de composer une histoire d une vie par la activité
de configuration narrative. / O presente trabalho tem como objetivo promover a reconstrução do argumento de Ricoeur em torno da identidade pessoal. Partiu-se da noção primitiva de pessoa enquanto a entidade que se adscreve os predicados físicos que a pessoa tem em comum com os corpos e os predicados psíquicos que a distinguem dos corpos. No entanto, a pessoa ainda é aquilo do que falamos, ele/ela . Ela não se designa a si mesma. Então é preciso recorrer à pragmática da linguagem a fim de que a pessoa possa dizer a simesma, quando ela diz eu e tenha como interlocutor o tu , segunda pessoa do discurso. Porém a questão não está resolvida, porque a cada vez que o pronome pessoal eu é empregado ele designa uma única pessoa, mas ele pode designar também a qualquer pessoa que diga eu . Como expressar uma e única pessoa, quando se diz eu ? Ou: Como dizer a si mesmo ao invés de dizer eu
digo que , um ato de discurso? A resposta dada por Ricoeur é que a pessoa que diz a si mesma, autor da enunciação, e a pessoa objeto da identificação pela referência identificante são a mesma, em razão do triplo ato de inscrição que é realizado pela nomeação da pessoa no registro público. Após essas considerações, coloca-se a questão acerca do problema da identidade pessoal. Por um lado, a identidade exibe-se no código genético, na permanência no tempo de um sistema combinatório que apresenta mudanças, mas sem perder a organização. Isto é chamado de identidadeidem
ou mesmidade. Por outro lado, pergunta-se por quem sou eu? Como expressar a identidade do indivíduo no tempo que não se reduza à mesmidade? Portanto, responder a questão quem é dizer quem é o agente, o autor da ação .
Assim o agente a pessoa que age é a quem nós atestamos a ação, isto é, a adscrição da ação. De outro modo, a ação é a possessão daquele que a faz. Por
conseguinte, para Ricoeur, dizer quem é o autor da ação é contar a história de uma vida. Ao fim disto, a identidade-ipse ou a identidade de si mesmo a ipseidade é sua identidade narrativa. Mas não se trata de impor uma historia de fora , mas se trata de compor uma história de uma vida pela atividade de configuração narrativa.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/9070 |
Date | 28 August 2009 |
Creators | Nascimento, Cláudio Reichert do |
Contributors | Rossatto, Noeli Dutra, Gentil, Hélio Salles, Fabri, Marcelo |
Publisher | Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UFSM, BR, Filosofia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | French |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 700100000004, 400, 500, 300, 300, 500, e7fb1523-59fa-4ded-a3b6-7cfac8438128, b26aaf5e-95a3-4cb5-b9c3-2e13afc9e870, c39a7b2e-e1b0-4a49-84c5-1fda85e74a54, d535ba75-2c2d-467b-a6e4-cbe16c90b7c4 |
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