Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. / Made available in DSpace on 2012-10-17T12:16:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Foram avaliados durante agosto de 1997 a agosto de 1998, os fungos toxigênicos e a contaminação por micotoxinas em amostras de feijão (Phaseolus vulgaris L.) classes preto e cores, proveniente das regiões de (Grande Florianópolis, Norte, Oeste, Planalto Serrano, Sul e Vale do Itajaí,) Santa Catarina (SC). O isolamento dos fungos foi efetuado utilizando ágar dextrose batata. As análises de aflatoxinas (AF),ocratoxina A(OTA), zearalenona (ZEA) e esterigmatocistina (EST) foram realizadas empregando-se cromatografia em camada delgada. A contagem total viável da média para os fungos filamentosos foi de 2,8 x 103 UFC/g e 6,73 x 103 UFC/g, para as classes preto e cores, respectivamente. Doze gêneros fúngicos foram isolados, sendo Aspergillus, Penicillium e Phoma os mais freqüentes, seguidos por Rizopus, Alternaria, Helminthosporium, Cladosporium, Botrytis, Fusarium, Trichoderma, Curvularia, Drescheslera além dos não esporulados. Todos os fungos toxigênicos isolados de feijão classes preto e cores pertenceram aos gêneros Aspergillus e Penicillium. Quanto ao gênero Aspergillus isolados das amostras de feijão classe preto, 24,6% das cepas eram produtoras de micotoxinas, sendo que 13,1% produziram AF e 11,5% OTA, enquanto que do gênero Penicillium 28,9% produziram citrinina (CTR). Para a classe cores, 22,1% das cepas eram produtoras de micotoxinas, sendo que 16,7% produziram AF e 5,4% OTA, e o gênero Penicillium apresentou 35,4% de cepas produtoras de CTR. As espécies toxigênicas isoladas e identificadas foram: A.flavus, A.parasiticus, A.ochraceus e P.citrinum Thom. Quanto a contaminação por micotoxinas nas amostras de feijão classes preto e cores cultivados em SC, foram detectados somente AF e OTA. Nenhuma das classes de feijão estudadas apresentou contaminação por ZEA e EST. Nas amostras de feijão preto a contaminação por AF atingiu 4% das amostras analisadas com limites muito baixos (traços), já a contaminação por OTA chegou a 12% sendo que o níveis variaram de traços a 53,4 ppb. Para o feijão cores a contaminação por AF chegou a 6,3% das amostras analisadas, sendo que a contaminação por OTA também foi de 6,3%. No entanto, os níveis de AF foram muito baixos e não passaram de traços, porém para OTA os níveis foram bastantes elevados, variando de 26,7 a 160,3 ppb. O resultado da análise estatística revelou que as variáveis, contagem total viável de fungos filamentosos e leveduras, isolamento de fungos toxigênicos, umidade e contaminação por micotoxinas, para as duas classes de feijão preto e cores, não apresentou diferença significativa. Realizando a análise de variância entre as cidades de procedência, independente da classe, observou-se que apenas a umidade apresentou diferença significativa (P<0,05).
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/78280 |
Date | January 2000 |
Creators | Costa, Léa Luzia Freitas |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Scussel, Vildes Maria |
Publisher | Florianópolis, SC |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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