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Previous issue date: 2017-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Avec la thèse intitulée Géographie du Mozambique: un regard sur l'histoire et l’épistémologie, nous présentons le récit de l'histoire de la Géographie au Mozambique, où nous utilisons le processus d'institutionnalisation de la Géographie dans l'enseignement supérieur pour dater le début de cette histoire. Pour ce faire, nous utilisons trois méthodologies qui nous ont aidés à aborder notre objet de recherche: la recherche documentaire, la recherche bibliographique et les interviews. En 1969, il a été créé le premier cours de Géographie dans l'enseignement supérieur au Mozambique, depuis l'époque coloniale, de sorte que nous pouvons recenser trois périodes de Géographie au Mozambique: la coloniale, la postcoloniale et la contemporaine. Pendant ces trois périodes, la géographie a été établie différemment, à la fois du point de vue des thèmes, de l'École Géographique et des acteurs, en grande partie à cause du processus historique et politique que ce pays a vécu et vit. De cette histoire de la géographie au Mozambique se démarquent trois géographes mozambicains, Aniceto dos Muchangos, Manuel de Araújo et Rachael Thompson, professeurs et chercheurs en Géographie, qui, avec leur pratique de l’enseignement et de la recherche, délimitent les diverses connaissances de cette science, caractérisant la Géographie du Mozambique en trois domaines de connaissance: la Géographie des Régions Naturelles, la Géographie de la Population et du Peuplement et l'Enseignement de la Géographie. La Géographie au Mozambique est née du berceau de l'École Française. Sont responsables de cette naissance les professeurs Maria Eugenia, Celeste Coelho et Clara Mendes, géographes qui ont obtenu leur diplôme au Portugal et ont commencé leur pratique de l’enseignement au Mozambique à l'Université de Lourenço Marques, où ils ont fait du territoire mozambicain un objet d'étude de la Géographie. C’est la raison pour laquelle nous les appelons les mères de la Géographie au Mozambique. Après la période coloniale, l’incidence de l'école russe a marqué le sud de cette connaissance et ce n'était pas seulement en Géographie mais dans tous les secteurs de développement du pays, après le processus de fin de colonisation. Durant cette période, il est possible d’imaginer une École Nationale de Géographie, de par le rôle de cette connaissance scientifique dans la définition et la construction du pays, en particulier dans la formation de professeurs. Le troisième moment est celui que la Géographie au Mozambique connait actuellement. Une diversité de thèmes, la rencontre de diverses Écoles qui se matérialisent au Mozambique en raison des différentes destinations de formation des enseignants et professionnels de Géographie quand ils décident de faire des études de troisième cycle. Le Brésil et l’Afrique du Sud sur cette période ressortent du lot. Si auparavant venaient au Mozambique des Professeurs Docteurs, presque tous enseignants d'un même pays, les mozambicains aujourd’hui, vont plutôt étudier dans divers pays. Ce qui nous a permis d'atteindre les différentes connaissances dans cette recherche ont été les concepts qui ont marqué le processus de délimitation et indication du sud de cette thèse, Domaine Scientifique, Curriculum et Écoles. Un exercice possible a été l'analyse des thèses soutenues par les enseignants aux Départements de Géographie, aussi bien à l’UEM (Université Eduardo Mondlane) qu'à l'UP (Université Pédagogique), toutes deux du Mozambique. Cet exercice donne corps à une première ponctuation sur l'Épistémologie de la Géographie au Mozambique. Un concept ou une catégorie que nous pouvons indiquer comme commun dans le débat théorique de la Géographie au Mozambique, est celui du Territoire ou celui du trio TDR - Territorialisation, Déterritorialisation et Reterritorialisation. Il était également manifeste le souci de l'académie de rechercher sa propre voie, principalement en valorisant le lieu, la culture, c'est-à- dire les particularités qui peuvent servir à penser et à faire L'épistémologie du Sud en Géographie. Étant jeune la Géographie au Mozambique, nos recherches soulignent la nécessité de faire de manière constante un débat et d’accompagner les facteurs qui surgissent au cours du développement de cette connaissance. Nous n'avons pas au Mozambique une école, faute d'une approche théorique et méthodologique de lecture de l’espace. Il existe bien des travaux qui présentent cette structure, mais sans continuité. Il s’en suit donc un blocage de cette naissance de l'école, caractéristique d'un domaine scientifique où plusieurs chercheurs cherchent à valoriser leurs capitaux scientifiques. / Com a tese intitulada Geografia de Moçambique: um olhar para história e epistemologia, apresentamos a narração da História da Geografia em Moçambique onde usamos o processo de institucionalização da Geografia no ensino superior para datar o início desta história. Para tal usamos como metodologia, três metodologias que ajudaram nos na aproximação de nosso objeto de pesquisa: pesquisa documental e bibliográfica e entrevistas. Em 1969 foi criando o primeiro curso de Geografia no ensino superior em Moçambique, desde o tempo colonial, assim, podemos entender três períodos da Geografia em Moçambique, que são: colonial, pós-colonial e contemporâneo. Nesses três períodos fica que a Geografia foi feita de forma diferente, tanto sob ponto de vista de temas, Escola Geográfica e atores, muito por causa do processo histórico e político que país viveu e tem vivido. Destacam se nesta História da Geografia em Moçambique três geógrafos moçambicanos Aniceto dos Muchangos, Manuel de Araújo e Rachael Thompson, professores e pesquisadores da Geografia que com sua prática docente e investigativa vão delimitando os vários saberes desta ciência, caracterizando a Geografia de Moçambique em três áreas de saber: Geografia das Regiões Naturais, Geografia da População e Povoamentos e Ensino de Geografia. A Geografia em Moçambique nasce do berço da Escola Francesa, sendo responsáveis por esse nascimento as Professoras Maria Eugénia, Celeste Coelho e Clara Mendes, geógrafas que formaram se em Portugal e iniciaram suas práticas docentes em Moçambique na então Universidade Lourenço Marques, onde fizeram do território moçambicano, objeto de estudo da Geografia, por isso a elas chamamos de Mães da Geografia em Moçambique. Após o período colônia há incidência da Escola Russa de Geografia marcou o sul deste saber e isso não foi só na Geografia mas em todos setores de desenvolvimento do país após o processo do fim da colonização. Nesse período dá para pensar uma Escola Nacional de Geografia, pelo papel deste saber científico na definição e construção de país, principalmente na formação de professores. O terceiro momento é o que a Geografia em Moçambique vem vivendo nos dias de atuais, a diversidade de temas, o encontro de várias Escolas que se materializam em Moçambique por causa dos vários destinos de formação dos docentes e profissionais de Geografia quando decidem fazer estudos de pós-graduação, o Brasil e a África do Sul ganham destaque neste período. Se antes vinham os Professores Doutores para Moçambique, quase todos esses professores de um país só, nos dias hoje os moçambicanos vão estudar em diversos países. O que nos possibilitou chegar aos vários conhecimentos nesta pesquisa foram conceitos que marcaram o processo de delimitação e indicação do sul desta tese, Campo Cientifico, Currículo e Escolas. Um exercício possível foi a análise das teses defendidas pelos docentes nos Departamentos de Geografia tanto na UEM - Universidade Eduardo Mondlane como na UP – Universidade Pedagógica ambas de Moçambique, exercício esse, que dá corpo a uma primeira pontuação sobre a Epistemologia da Geografia em Moçambique. Um conceito ou categoria que podemos indicar como comum no debate teórico da Geografia em Moçambique é o de Território ou o da tríade TDR – Territorialização, Desterritorialização e Reterritorialização. Ficou claro também a preocupação da academia em buscar seu caminhar próprio, principalmente dando valor ao local, a cultura, isto é, as peculiaridades que podem servir para pensar e fazer Epistemologia do Sul na Geografia. Por ser juvenil a Geografia em Moçambique, nossa pesquisa aponta para a necessidade de fazer de forma constante um debate e ir acompanhando os fatores que no desenvolvimento deste saber vão surgindo. Não temos em Moçambique uma Escola, pois falta uma proposta teórica e metodológica para fazer leitura do espaço, existem trabalhos que apresentam esta estrutura, mas não tem continuidade o que trava esse nascimento de Escola, característica de um campo cientifico onde vários pesquisadores buscam dar valor aos seus capitais científicos. / Con la tesis titulada Geografía de Mozambique: una mirada para la historia y la epistemología, presentamos la narración de la Historia de la Geografía en Mozambique donde usamos el proceso de institucionalización de la Geografía en la educación superior para registrar la fecha de comienzo de esta historia. Para esto usamos tres metodologías que nos ayudaron en la aproximación de nuestro objeto de investigación: investigación documental, bibliográfica y entrevistas. En 1969 fue creando el primer curso de Geografía de educación superior en Mozambique, desde el tempo colonial, así, podemos entender tres períodos de la Geografía en Mozambique, que son: colonial, post colonial y contemporáneo. En estos tres períodos la Geografía fue desarrollada de forma diferente, desde el punto de vista de temas, Escuela Geográfica y actores, bastante debido al proceso histórico y político que el país vivió y ha vivido. Se destacan en esta Historia de la Geografía en Mozambique tres geógrafos mozambiqueños: Aniceto dos Muchangos, Manuel de Araújo y Rachael Thompson; profesores e investigadores de la Geografía que con su práctica docente e investigativa fueron delimitando los diferentes saberes de esta ciencia, caracterizando la Geografía de Mozambique en tres áreas del saber: Geografía de las Regiones Naturales, Geografía de la Población y los Pueblos y Educación de Geografía. La Geografía en Mozambique nace bebiendo de la Escuela Francesa, siendo responsables por este nacimiento las Profesoras Maria Eugénia, Celeste Coelho y Clara Mendes, geógrafas que se formaron en Portugal e iniciaron sus prácticas docentes en Mozambique en la entonces Universidad Lourenço Marques, donde hicieron del territorio mozambiqueño, objeto de estudio de la Geografía, por eso a ellas las llamamos Madres de la Geografía en Mozambique. Después del período colonial hay incidencia de la Escuela Rusa de Geografía la cual marcó el sur de este saber y no solo en la Geografía sino también en todos los sectores de desarrollo del país, después del proceso del fin de la colonización. En este período se puede pensar una Escuela Nacional de Geografía, por el papel de este saber científico en la definición y construcción de país, principalmente en la formación de profesores. El tercer momento es el que la Geografía de Mozambique está viviendo en la actualidad, la diversidad de temas, el encuentro de varias Escuelas que se materializan en Mozambique por causa de los diversos destinos de formación de los docentes y profesionales de Geografía cuando deciden hacer estudios de post graduación, Brasil y África del Sur se destacan en este período. Si antes venían los Profesores Doctores a Mozambique, casi todos profesores de un solo país, en la actualidad los mozambiqueños estudian en diversos países. Lo que nos permitió llegar a varios conocimientos en esta investigación fueron conceptos que marcaron el proceso de delimitación e indicación del sur de esta tesis, Campo Científico, Currículo y Escuelas. Un ejercicio posible fue el análisis de las tesis defendidas por los docentes en los Departamentos de Geografía tanto en la UEN - Universidad Eduardo Mondlane como en la UP – Universidad Pedagógica, ambas de Mozambique, ejercicio este que da cuerpo a una primera puntuación sobre la Epistemología de la Geografía en Mozambique. Un concepto o categoría que podemos indicar como común en el debate teórico de la Geografía en Mozambique es el de Territorio o el de la triada TDR – Territorialización, Desterritorialización y Reterritorialización. Quedó claro también la preocupación de la academia en buscar su propio camino, principalmente dando valor al lugar, a la cultura, esto es, a las peculiaridades que pueden servir para pensar y hacer Epistemología del Sul en la Geografía. Por ser juvenil la Geografía en Mozambique, nuestra investigación apunta para la necesidad de hacer de forma constante un debate e ir acompañando los factores que en el desarrollo de este saber van surgiendo. No tenemos en Mozambique una Escuela, pues falta una propuesta teórica y metodológica para hacer lectura del espacio, existen trabajos que presentan esta estructura, pero no tienen continuidad lo que obstaculiza ese nacimiento de la Escuela, característica de un campo científico donde varios investigadores buscan dar valor a sus capitales científicos. / processo: 12393134 - PEC-PG
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/152482 |
Date | 15 December 2017 |
Creators | Langa, José Maria do Rosário Chilaúle [UNESP] |
Contributors | Universidade Estadual Paulista (UNESP), Sposito, Eliseu Savério [UNESP] |
Publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 600 |
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