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Palma gigante e genótipos resistentes à cochonilha do carmim em dietas para ruminantes

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Previous issue date: 2012-11-28 / Two studies were conducted to evaluate cactus pear genotypes resistant to carmine cochineal in diets for ruminants. In the study conducted with sheep were evaluated the effects of the “Miúda”, “IPA Sertânia”, “Orelha de Elefante Mexicana and “Orelha de Elefante Africana” cactus pear genotypes on intake, digestibility, ruminal parameters, nitrogen balance and microbial protein synthesis and compared with the effects of the “Gigante” cactus pear. Five male castrated sheep (53.2 ± 4.8 kg BW) with rumen cannula were used. The experimental diets contained one genotype of cactus pear (440 g/kg DM), alfalfa hay (585 g/kg DM) and mineral mixture (15 g/kg DM). The diet containing “Gigante” cactus pear (PGG) was the control treatment. There were no differences in the intakes of dry matter (DM), organic matter (OM) and metabolizable energy (ME) for PGG diet and others. The diet containing “Orelha de Elefante Mexicana” cactus pear (PMX) provided higher crude protein (CP) intake. The PGG diet showed lower CP digestibility than diet containing “IPA Sertânia” cactus pear (PST) and PMX diet and lower FDN digestibility than the diet containing “Miúda” cactus pear (PMD) and the PST and PMX diets. The control diet promoted lower ruminal pH than the diet containing “Orelha de Elefante Africana” cactus pear (PAF), lower ruminal ammonia concentration than PST and PMX diets and lower molar proportion of acetate than the diets PMD, PMX and PAF. In the study conducted with lactating dairy cows the same cactus pear genotypes were evaluated, except “Orelha de Elefante Africana” cactus pear. Eight Girolando cows were used, distributed into two 4 x 4 Latin squares. The experimental treatments consisted of a complete feed containing one genotype of cactus pear (440 g/kg DM), sorghum silage (380 g/kg DM), soybean meal (150 g/kg DM ), urea (8 g/kg DM) and mineral mixture (17 g/kg DM). The diet PMD provided greater intakes DM, OM and total digestible nutrients (TDN) than the control diet. Greater CP intake was observed when the PMD and PST diets were provided; a lower non-fibrous carbohydrate (NFC) intake was observed when the PST and PMX diets were provided. The control diet showed lower DM and OM digestibility than PMD and PST and lower CP and NDF digestibility than PMD, PST and PMX. Lower milk, protein, lactose and total solids yield were observed when PST and PMX were supplied. The supply of PMX promoted lower fat-corrected milk yield and milk protein content. The PMX diet provided a greater ratio of unsaturated to saturated fatty acids and a greater proportion of desirable fatty acids. The control diet showed microbial protein synthesis similar to other diets. For sheep and according to the evaluated parameters, it is concluded that the “Miúda”, “IPA Sertânia”, “Orelha de Elefante Mexicana” and “Orelha de Elefante Africana” cactus pear can replace “Gigante” cactus pear. Considering data of intake and performance, the ‘Miúda’ cactus pear is the carmine cochineal resistant genotype that is most suitable to be supplied in diets for lactating cows. / Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar genótipos de palma forrageira resistentes à cochonilha do carmim em dietas para ruminantes. No experimento realizado com ovinos foram avaliados os efeitos dos genótipos Miúda, IPA Sertânia, Orelha de Elefante Mexicana e Orelha de Elefante Africana sobre consumo, digestibilidade, parâmetros ruminais, balanço de nitrogênio e síntese de proteína microbiana, comparados aos efeitos da palma Gigante. Foram utilizados cinco ovinos machos, castrados, providos de cânula ruminal, com peso corporal médio de 53,2 ± 4,8 kg. Os tratamentos experimentais continham um genótipo de palma forrageira (400 g/kg de MS), feno de alfafa (585 g/kg de MS) e mistura mineral (15 g/kg de MS). A dieta contendo palma Gigante (PGG) foi considerada o tratamento controle. Não foram observados efeitos dos genótipos resistentes à cochonilha do carmim sobre os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), carboidratos totais (CHT), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF) e energia metabolizável (EM), porém a dieta contendo palma Orelha de Elefante Mexicana (PMX) proporcionou maior consumo de PB e a dieta contendo palma Orelha de Elefante Africana (PAF) menor consumo de EE que a dieta controle. A dieta controle apresentou menor digestibilidade da PB do que a dieta contendo palma IPA Sertânia (PST) e do que a dieta PMX, assim como menor digestibilidade da FDN que a dieta contendo palma Miúda (PMD) e que as dietas PST e PMX. A dieta controle promoveu menor pH ruminal que a dieta PAF, menor concentração de N-NH3 ruminal que as dietas PST e PMX e menor proporção molar de acetato do que as dietas PMD, PMX e PAF. No experimento realizado com vacas leiteiras os mesmos genótipos foram avaliados, exceto a palma Orelha de Elefante Africana, sendo os efeitos sobre consumo, digestibilidade, produção e composição do leite e síntese de proteína microbiana comparados aos da palma Gigante. Foram utilizadas oito vacas da raça Girolando, distribuídas em dois quadrados latinos 4 x 4. Os tratamentos experimentais consistiram de ração completa contendo um genótipo de palma forrageira (443 g/kg MS), silagem de sorgo (380 g/kg MS), farelo de soja (150 g/kg MS), uréia (8 g/kg MS) e mistura mineral (19 g/kg MS). A dieta PMD proporcionou maiores consumos de MS, MO e NDT que a dieta controle. Observou-se maior consumo de PB quando fornecidas as dietas PMD e PST e menor consumo de CNF quando fornecidas as dietas PST e PMX. A dieta controle apresentou menor digestibilidade da MS e MO que as dietas PMD e PST e menor digestibilidade da PB e FDN que PMD, PST e PMX. Foram observadas menores produções de leite, proteína, lactose e sólidos totais quando fornecidas as dietas PST e PMX e menores produção de leite corrigido para gordura e teor de proteína no leite quando fornecida PMX. A dieta PMX proporcionou maior relação entre ácidos graxos insaturados e ácidos graxos saturados e maior proporção de ácidos graxos desejáveis no leite. Não houve efeito das dietas contendo genótipos resistentes à cochonilha do carmim sobre a síntese de proteína microbiana. Para ovinos e de acordo com os parâmetros avaliados, conclui-se que a palma Miúda, a palma IPA Sertânia, a palma Orelha de Elefante Mexicana e a palma Orelha de Elefante Africana podem substituir a palma Gigante. No caso de vacas em lactação, considerando os dados de desempenho e consumo, a palma Miúda é o genótipo resistente à cochonilha do carmim mais indicado para substituir a palma Gigante.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/6911
Date28 November 2012
CreatorsROCHA FILHO, Rubem Ramos
ContributorsFERREIRA, Marcelo de Andrade, VÉRAS , Antonia Sherlânea Chaves, BATISTA, Ângela Maria Vieira, LIRA, Mario de Andrade, NOVAES, Luciano Patto, VÉRAS, Robson Magno Liberal, GONZAGA NETO, Severino
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UFRPE, Brasil, Departamento de Zootecnia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-3881065194686295060, 600, 600, 600, -7685654150682972432, 1346858981270845602

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