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Previous issue date: 2013-02-21 / Financiadora de Estudos e Projetos / The use of insecticides is increasing not only for agriculture purposes but also against threats to public health caused by insects. However, in the last few years it is possible to see a frequent replacement of current pesticides for new others, which differ in toxicity. Pyrethroid insecticides, deltamethrin is an example, are considered ideal xenobiotics due to low toxicity to mammals and birds, a wide range of targets and no biomagnification. Nevertheless, several studies report the toxic effects of deltamethrin on non-target organisms, such as fishes. In this vertebrate group, high toxicity seems to be due to an enzymatic deficiency in hydrolyzing pyrethroids and this fact can be assessed through hematologic, metabolic, neurologic, and oxidative stress investigations. Pacu, Piaractus mesopotamicus, is a freshwater fish from South America and is affected by massive use of pyrethroids. This species is widely known in the Midwest region of Brazil, wherein the largest agrochemicals use takes place. The aim of this study was the acute toxicity determination of deltamethrin (LC(I)50;48h) for pacu juveniles; evaluation of hematologic, metabolic and antioxidant defenses of pacu after 96 h of sublethal exposure to deltamethrin (10% LC(I)50;48h); evaluation of deltamethrin effects on the brain acetylcholinesterase (AChE) in vivo. The LC(I)50;48h estimated to deltamethrin in pacu juveniles was 17.32 μg L-1. In response to sublethal exposure, pacu depicted blood changes suggestive of erythropenia and dehydration. Metabolic changes included hepatic glycogenolysis, muscle proteolysis, and hyperglycemia, suggesting an overload of the energetic metabolism to serve the detoxification processes. Regarding antioxidant defenses, the occurrence of hepatic lipid peroxidation is indicative of oxidative stress with depletion of non-enzymatic antioxidants and alterations in antioxidant enzymes activity. Also, deltamethrin depicted AChE inhibition in fish exposed to sublethal concentrations. / A utilização de substâncias inseticidas é cada vez maior, não só para fins agrícolas, mas também para combate a insetos de relevância para a saúde pública. Nos últimos anos, no entanto, tem-se observado uma substituição dos tipos de pesticida utilizados, diferindo quanto à toxicidade. Os inseticidas piretroides, entre eles a deltametrina, têm sido considerados produtos ideais devido à baixa toxicidade para aves e mamíferos, amplo espectro de ação e não acumulação ao longo da cadeia trófica. Apesar disso, diversos estudos relatam os efeitos tóxicos da deltametrina sobre organismos não alvos, tais como os peixes. Nesses animais, a toxicidade parece ser devida à deficiência na metabolização de piretroides e é revelada por alterações hematológicas, metabólicas e neurológicas, além da indução de estresse oxidativo. O pacu, Piaractus mesopotamicus, é uma das espécies brasileiras que pode ser afetada pela utilização intensa de piretroides. Essa espécie é considerada representativa do Centro-Oeste brasileiro, área que potencialmente consome o maior volume de agrotóxicos à base de deltametrina no país. Assim, os objetivos deste trabalho foram: determinar a toxicidade aguda (CL(I)50;48h) de deltametrina para juvenis de pacu; avaliar as alterações hematológicas; avaliar as alterações do metabolismo intermediário e as defesas antioxidantes de pacus expostos à concentração subletal de deltametrina (10% da CL(I)50;48h) por 96 horas; e avaliar os efeitos in vivoda deltametrina sobre a atividade de acetilcolinesterase (AChE) cerebral de pacu. A CL(I)50;48h de deltametrina encontrada para juvenis de pacu foi 17,32 μg L-1. Após a exposição subletal, o pacu apresentou alterações sanguíneas indicativas de eritropenia e desidratação. As alterações no metabolismo intermediário incluem proteólise muscular e glicogenólise hepática, acompanhadas de hiperglicemia, indicando deslocamento energético para os processos de desintoxicação. Quanto às defesas antioxidantes, a ocorrência de peroxidação lipídica hepática indica estresse oxidativo, com depleção das reservas de antioxidantes não enzimáticos e alterações na atividade de enzimas antioxidantes. A AChE mostrou-se responsiva à deltametrina, uma vez que animais expostos a concentração subletal apresentaram inibição da AChE in vivo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5520 |
Date | 21 February 2013 |
Creators | Rossi, Priscila Adriana |
Contributors | Moraes, Gilberto |
Publisher | Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Genética Evolutiva e Biologia Molecular, UFSCar, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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