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Natureza de mulher, nome de m?e, marca de negra: identidades em tr?nsito e pol?ticas do corpo na comunidade quilombola de Boa Vista dos Negros

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Previous issue date: 2010-07-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Las pol?ticas de salud destinadas a las mulheres de la comunidad quilombola de Boa Vista son, de manera general, las mismas pol?ticas destinadas al resto de las mujeres de la regi?n rural del Serid? norterriograndense y tambi?n las que se corresponden con regiones marginales del Brasil entero. Aqu?, el cuerpo femenino es concebido bajo par?metros universalizantes que lo toman como una entidad homog?nea y comparable con otros cuerpos femeninos a partir de su traducci?n en ?ndices, tasas y estad?sticas. En este sentido, decimos que son cuerpos desnudos, cuya intervenci?n no considera los rasgos exteriores, aquellos llamados de culturales, como marcadores de identidad. Por otro lado, la noci?n de Salud de la Mujer Negra propuesta por recientes pol?ticas de Estado a nivel nacional, se muestra inexistente en la comunidad. El cuerpo que se se exalta hoy a partir de los par?metros de reivindicaci?n ?tnica es un cuerpo negro, pero tambi?n bello, jovem e sobre todo, fuerte; donde la noci?n de salud no penetra. De esta forma, las dos pol?ticas conciben sujetos sociales diferentes. Sin embargo, existe otro espacio, que es el espacio de las pr?cticas vern?culas, en el que las mujeres experimentan la articulaci?n entre feminilidad y negritud, pero a partir de otros par?metros local e hist?ricamente delineados. Aqu?, tanto las trayectorias de las mujeres como las redes de parentesco y cuidado locales se muestran especialmente significativas, ayudando a comprender las concepciones particulares sobre el cuerpo que imaginan y practican las mujeres de esta comunidad, y revelando la importancia de la maternidad como principio ordenador de identidades sociales. Para eso, hemos realizado un trabajo de observaci?n participante, una serie de 30 entrevista com mujeres de Boa Vista y un estudio de las redes de parentesco organizadas alrededor del t?rmino m?e. Con esto, demostramos que existe un espacio cargado de significados sobre el cuerpo femenino y la feminilidad que es construido a partir de una interpretaci?n local de la triple condici?n de mulher, de m?e y de negra / As pol?ticas de sa?de destinadas ?s mulheres da comunidade quilombola de Boa Vista s?o, de forma geral, as mesmas destinadas ao resto das mulheres da regi?o rural do Serid? norte-rio-grandense e tamb?m as que correspondem as regi?es marginais do Brasil inteiro. Aqui, o corpo feminino ? concebido sob par?metros universalizantes que o tornam uma entidade homog?nea e compar?vel com os outros corpos femininos a partir da sua tradu??o em ?ndices, taxas e estat?sticas. Nesse sentido, postulamos que s?o corpos nus, cuja interven??o n?o leva em conta os tra?os exteriores, aqueles chamados de culturais, como marcadores de identidade. Por outro lado, a no??o de Sa?de da Mulher Negra proposta por recentes pol?ticas de Estado em ?mbito nacional, mostra-se inexistente na comunidade. O corpo que exalta-se hoje a partir dos par?metros da reivindica??o ?tnica na comunidade ? um corpo que se afirma como negro, mas tamb?m belo, jovem e, sobretudo, forte; aonde a no??o estatal de sa?de n?o penetra. Desta forma, as duas pol?ticas concebem sujeitos sociais diferentes. Por?m, existe outro espa?o, que ? o espa?o das pr?ticas vern?culas, no qual as mulheres experimentam sim a articula??o entre a feminilidade e a negritude, mas sob outros par?metros que s?o local e historicamente delineados. Aqui, tanto as trajet?rias das mulheres quanto as redes de parentesco e cuidado locais conformam-se como especialmente significativas, ajudando a compreender as concep??es sobre o corpo das mulheres desta comunidade, e revelando a import?ncia da maternidade como princ?pio ordenador de identidades sociais. Para isso, foi feito um trabalho de observa??o participante, com realiza??o de uma s?rie de 30 entrevistas com mulheres de Boa Vista e foi implementado um estudo das redes de parentesco organizadas ao redor do termo m?e. Assim, demonstramos que existe um espa?o prenhe de significados sobre o corpo feminino e a feminilidade que ? constru?do a partir de uma interpreta??o local da tr?plice condi??o de mulher, de m?e e de negra

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/12263
Date27 July 2010
CreatorsBoschemeier, Ana Gretel Echaz?
ContributorsCPF:00764037420, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768171A6, Vale, Carlos Guilherme Octaviano do, CPF:79446132720, http://lattes.cnpq.br/7578005376543804, Mccallum, Cecilia Anne, CPF:77650743500, http://lattes.cnpq.br/5387260517180416, Cavignac, Julie Antoinette
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de P?s-Gradua??o em Antropologia Social, UFRN, BR, Antropologia Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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