Return to search

Maneiras de aprender em enfermagem no contexto da iniciação científica

Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2017-06-07T14:38:05Z
No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Heidy Dall Orto Hellebrandt.pdf: 1021048 bytes, checksum: 22de873b4d7319442280e8ab4181f33e (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-06-07T16:23:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Heidy Dall Orto Hellebrandt.pdf: 1021048 bytes, checksum: 22de873b4d7319442280e8ab4181f33e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-07T16:23:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISS_2014_Heidy Dall Orto Hellebrandt.pdf: 1021048 bytes, checksum: 22de873b4d7319442280e8ab4181f33e (MD5)
Previous issue date: 2014-02-26 / O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Ministério da
Educação tem como objetivo estimular o potencial dos alunos mais identificados com o
mundo da produção do conhecimento através de sua inserção em projetos de pesquisa
ao longo da graduação. A esses alunos é oferecido um acompanhamento diferenciado de
um mestre ou doutor que, além de orientá-los no processo de pesquisar, os inserem nos
seus grupos de pesquisa, nos quais a vivência do processo de aprender é pautada em
práticas pedagógicas diferenciadas, alicerçadas no processo de pesquisar de forma a
desenvolver a autonomia para conhecer e aprender de maneira mais eficaz. Foi nosso
pressuposto que as maneiras de ensinar e a participação na Iniciação Científica (IC)
contribuíram de alguma forma para que esses alunos se tornassem mais autônomos no
seu processo de aprender. Traçamos como objetivo analisar, desde a perspectiva dos
alunos participantes na IC entre os anos de 2010 e 2012, como se configuraram as suas
maneiras de aprender no âmbito do PIBIC que contribuíram para o desenvolvimento da
autonomia no seu processo de aprender em enfermagem. Trata-se de um estudo de
abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados através de nove entrevistas semiestruturadas
e de dois grupos focais realizados com alunos participantes do PIBIC na
Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso. Tivemos como
resultados que os grupos de pesquisa funcionam como uma importante base no processo
de aprender do aluno de enfermagem participante do PIBIC, pois neles desenvolvem as
capacidades de relacionar-se e interagir com colegas e docentes, em um processo
recursivo que aprofunda o conhecimento e ajuda a desenvolver habilidades de escrita e
ainda de aprender com os próprios acertos e erros, assim como dos demais participantes
do grupo. O contexto de aprendizado proporcionado pelas inúmeras experiências
desenvolvidas na IC, como as muitas leituras e discussões de textos e teorias, os
constantes processos de fazer e refazer, tanto individualmente como coletivamente os
projetos e os relatórios de pesquisa de todos os alunos do grupo de pesquisa são fatores
que promovem a autonomia, no sentido moriniano do termo, e ajudam no
desenvolvimento de novas estratégias para aprender a aprender. Outro importante fator
de aprendizado é a compreensão do erro como oportunidade de novas tentativas de
apreender o conhecimento necessário para cumprir mais uma etapa, e saber que outras
virão e esse devir constante é um ponto de convergência que potencializa a vontade de
aprender mais e fazer melhor na próxima tentativa. Ter um grupo que caminha junto,
com objetivos relativamente semelhantes, contribui para que cada aluno aprenda a tecer
suas inúmeras redes de ajuda e compreender que elas apontam para múltiplas fontes de
conhecimento e atualização, o que repõe a ideia de dependência como algo que pede
reciprocidade de todos no grupo, como um componente importante para a formação da
autonomia individual, entendida sempre dentro das inter-relações que estabelecemos
com os demais. / The Institutional Program for Scientific Initiation Scholarships (PIBIC) of the Brazilian
Ministry of Education aims to encourage the potential of students who are more
identified to the world of knowledge production through its inclusion in research
projects during graduation. For these students, the program offers a differentiated
monitoring by a master or doctor, whom in addition to guide the students in the search
process, insert them in their research groups, in which the experience of the learning
process is guided by differentiated teaching practices that are grounded in research
process in order to develop their autonomy to know and learn more effectively. It was
our assumption that the ways of teaching and the participation in Scientific Initiation
(IC) contributed somehow for these students to become more autonomous in their
learning process. We have traced as our objective: to analyze the perspective of
participating students in IC (between the years 2010 and 2012) and the configuration of
their ways of learning in PIBIC which contributed to the development of autonomy in
their learning process in nursing. This is a qualitative study, which data were collected
through nine semi-structured interviews and two focus groups conducted with PIBIC
students (in 2010-2011 and in 2011-2012) at the Faculty of Nursing at the Federal
University of Mato Grosso. As results, we have that research groups act as an important
base in the learning process of nursing students participating in PIBIC, because in these
students are developed different skills like: to relate and interact with peers and
professors in a recursive process that deepens knowledge and helps develop writing
abilities and also to learn from their own successes and mistakes and from the successes
and mistakes of other members of the group as well. The context of learning provided
by the numerous experiences developed in Scientific Initiation, as many readings and
discussions of texts and theories, the constant process of making and remaking both
individually and collectively projects and research reports of all students in the research
group, are factors that promote autonomy, in the Morinean understanding of the term,
and help in developing new strategies for the learning how to learn process. Another
important learning factor is the understanding the error as an opportunity to further
attempts to obtain necessary knowledge to perform one more step, and to know that
others will come and this constant becoming is a point of convergence that enhances the
desire to learn more and do better next time. To have a group that walks together with
relatively similar goals, helps each student learn to weave their numerous help networks
and understand that those networks point to multiple sources of knowledge and upgrade,
which resets the idea of dependence as something that seeks reciprocity of everyone in
the group, and being this an important component for the training of individual
autonomy, understanding it always within the inter - relationships we set with others.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:1/340
Date26 February 2014
CreatorsHellebrandt, Heidy Dall Orto
ContributorsPereira, Wilza Rocha, Pereira, Wilza Rocha, Santos, Neuci Cunha dos, Ribeiro, Mara Regina Rosa, Lunardi, Valéria Lerch
PublisherUniversidade Federal de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, UFMT CUC - Cuiabá, Brasil, Faculdade de Enfermagem (FAEN)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFMT, instname:Universidade Federal de Mato Grosso, instacron:UFMT
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds