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SINAIS DE RISCO PSÍQUICO EM BEBÊS NA FAIXA ETÁRIA DE 3 A 9 MESES E SUA RELAÇÃO COM VARIÁVEIS OBSTÉTRICAS, SOCIODEMOGRÁFICAS E PSICOSSOCIAIS / SIGNS OF PSYCHOLOGICAL RISK IN BABIES FROM 3 TO 9 MONTHS AND ITS RELATIONSHIP WITH OBSTETRIC AND SOCIODEMOGRAPHIC VARIABLES

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work started from a question about the possibility of early detection of psychological risk from a
psychoanalytic perspective in an early age, considering the child's development as a global phenomenon in
which the psychic is one of the structural pillars (Coriat; Jerusalinsky , 1996). In this perspective, a qualitative
and quantitative research was developed, whose three main objectives were to analyze the frequency of
psychological risk or risk to development in a sample of infants, comparing them as gestational age (preterm
versus full term birth); analyze and relate the results obtained through IRDI and PREAUT protocols; and
investigate possible associations between the presence of psychological risk and obstetric, psychosocial and
sociodemographic factors. To this end, we evaluated 80 infants, 25 preterm and 55 full term between three and
nine months of age, in order to assess the presence or absence of psychological risk from the application of both
protocols and family interviews. Regarding PREAUT signs assessment at four months of age, it was found that
15 premature infants (60%) and 27 full term infants (49%) had at least one missing PREAUT signal. And in the
PREAUT evaluation at nine months, the number was reduced to six premature infants (24%) and eleven full
term infants (20%) with at least one missing PREAUT signal. Among the obstetric, psychosocial and
sociodemographic variables that were statistically significant for the outcome presence of at least one missing
PREAUT signal, we found: prematurity, baby s gender, presence of baby feed difficulties, the baby been able to
explore their body and the environment around, the mother (or who exercises the maternal role) has a spouse that
support her and she has any kind of professional activity. As for IRDls applied at three different times, we
obtained different frequencies in each phase. In Phase I, it was obtained a frequency of 14 premature infants
(56%) and 25 full term infants (45.45%) with at least one IRDI absent; in phase II, the values reduced to eleven
premature infants (44%) and thirteen term infants (23.64%); and in phase III, the frequency was six premature
infants (24%) and eleven term infants (20%) with at least one IRDI absent. Among the obstetric, psychosocial
and sociodemographic variables that were related to the absence of IRDls: the Apgar of the 1', the baby s gender,
breastfeeding until the sixth month of life, with whom the child sleeps (co-sleeping), maternal age, the mother
(or who exercises the maternal role) has a spouse who support her and if her has any professional activity.
Furthermore, it was found from the kappa factor that the two protocols showed a high level of agreement using
different phenomenal signals to evaluate the presence of psychological risk. This research revealed that there is a
positive correlation between the presence of psychological risk and child development in relation to obstetric,
psychosocial and sociodemographic variables. also revealed the need of using both protocols in babies
evaluations because they check different phenomenal signs to see the risk to child development beyond the
psychological risk. / A presente dissertação foi elaborada a partir do questionamento a respeito da possibilidade de detecção precoce
de risco psíquico desde a mais tenra idade, sob uma perspectiva psicanalítica, considerando o desenvolvimento
infantil enquanto fenômeno global em que o psíquico é um dos pilares estruturantes (CORIAT;
JERUSALINSKY, 1996). Nessa perspectiva, foi desenvolvida uma pesquisa quali-quantitativa, cujos três
grandes objetivos foram: analisar a frequência de risco psíquico ou risco ao desenvolvimento em uma amostra de
bebês, comparando-os quanto a idade gestacional (prematuridade versus nascimento a termo); analisar e
relacionar os resultados obtidos por meio dos IRDIs e dos sinais PREAUT; e verificar possíveis associações
entre a presença de risco psíquico e fatores obstétricos, psicossociais e sociodemográficos. Para tal, foram
avaliados 80 bebês, sendo 25 prematuros e 55 a termo entre os três e nove primeiros meses de vida, com o
objetivo de avaliar a presença ou ausência de risco psíquico a partir da aplicação dos dois protocolos e da escuta
familiar em entrevistas. Em relação aos sinais PREAUT, verificou-se que na avaliação do quarto mês, 15 bebês
prematuros (60%) e 27 bebês a termo (49%) apresentaram ao menos um sinal PREAUT ausente. E, na avaliação
dos nove meses, o número foi reduzido para seis bebês prematuros (24%) e onze bebês a termo (20%) com ao
menos um sinal PREAUT ausente. Dentre as variáveis obstétricas, psicossociais e sociodemográficas que
apresentaram valor estatisticamente significativo para o desfecho presença de ao menos um sinal PREAUT
ausente, têm-se: a prematuridade, o sexo do bebê, presença de dificuldade alimentar do bebê, o bebê explorar seu
corpo e o ambiente a sua volta livremente, a mãe (ou aquele que exerce a função materna) possuir um cônjuge
que a apoie e possuir uma atividade profissional. Quanto aos IRDIs aplicados em três momentos distintos,
obteve-se frequências distintas em cada fase. Na fase I, obteve-se uma frequência de 14 bebês prematuros (56%)
e 25 bebês a termo (45,45%) com ao menos um IRDI ausente; na fase II, os valores reduziram para onze bebês
prematuros (44%) e treze bebês a termo (23,64%); e, na fase III, a frequência foi de seis bebês prematuros (24%)
e onze bebês a termo (20%) com ao menos um IRDI ausente. Dentre as variáveis obstétricas, psicossociais e
sociodemográficas que apresentaram relação com a ausência de IRDIs, obteve-se: o Apgar do 1', o sexo do bebê,
o tipo de aleitamento até o sexto mês de vida, com quem a criança dorme (co-leito), a idade materna, se a mãe
(ou aquele que exerce a função materna) possuir um cônjuge que a apoie, bem como se ela possui alguma
atividade profissional. Além disso, verificou-se, a partir do coeficiente de concordância kappa, que os dois
protocolos, apesar de apresentaram um alto nível de concordância, utilizam diferentes sinais fenomênicos para
avaliar a presença de risco psíquico. A presente pesquisa revelou que há uma correlação positiva entre a presença
de risco psíquico e ao desenvolvimento infantil em relação às variáveis obstétricas, psicossociais e
sociodemográficos. Revelou também a necessidade de utilização complementar do Protocolo IRDI e do
Questionário PREAUT, pois permitem verificar, a partir de sinais fenomênicos diferentes, o risco ao
desenvolvimento infantil como um todo, para além do risco psíquico,

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/6601
Date15 July 2016
CreatorsRoth, Antônia Motta
ContributorsSouza, Ana Paula Ramos de, Moraes, Anaelena Bragança de, Keske-soares, Marcia, Kupfer, Maria Cristina Machado
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana, UFSM, BR, Fonoaudiologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation400700000003, 400, 500, 300, 500, 500, 300, 78b028d5-7579-43e9-836d-ab2b136a4508, ce7311b3-186f-41bb-8cdb-b0985460ab05, 79eb5c30-edf1-40df-97a9-85491acb70bf, 9682ecff-e81e-4de9-8a88-4a80efc21dbb, c8b4c69e-9631-4bd5-8b03-0107c0a5a0f3

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