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A radiodifusão no Brasil e a ditadura militar : o governo Médici.

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Previous issue date: 2007-03-29 / This research focus on the broadcasting in the context of the military dictatorship in Brazil,
during the government of Emilio Garrastazu Médici. The broadcasting beginning has been
marked by the decurrently transformations of the industrialization process, during 19th. Century.
Beyond the research with transmission waves that had marked this period, the industry brought,
for the scope of the social organization, the reality of the urbanization process, motivated for the
new work relations. The new urban reality constructs, in turn, the ideal scene for mass-media
development. In Brazil this reality is not different, since the first research on transmission waves
occurs at the 20th. Century beginning, in the moment of intense industrial development. At
1930 s, as a consequence of the capitalist perspective of market, the radio incorporates
commercial classification, that influences the appearing of the television in 1950. Then, radio
and TV become private properties with lucrative ends, holding with the government the
prerogative for the concessions of functioning and to be acting in the sector, as well. From
these possibilities, and considering the strategically paper of these vehicles for the social
organization, the government, at different moments and with different objectives, starts to use
them to propagate institutional advertising, even though inaugurate its own networks. This use
intensifies from the military dictatorship establishment, in 1964. The military government that
controlled the national politics during twenty years had massive invested in the structural
development of radio and television networks, beyond using them as mechanism of supporting,
legitimating and propagation of its authoritarian ideology. The imposed bases created from the
military blow at 1964 had served as foundation for Médici government puts under control the
broadcasting vehicles, in order to continuity theirs structural development, to establish the
censorship of the programming, as well as to create an authoritarian legislation that directly
limited the action of the involved ones with the functioning of the broadcasting. / Esta pesquisa tem por objetivo analisar a radiodifusão no contexto da ditadura militar no Brasil,
durante o governo de Emílio Garrastazu Médici. A radiodifusão tem seu início marcado pelas
transformações decorrentes do processo de industrialização dos meios de produção, no século
XIX. Além das pesquisas com ondas de transmissão que marcaram esse período, a indústria
trouxe, para o âmbito da organização social, a realidade do processo de urbanização, motivado
pela nova relação de trabalho inaugurada. A nova realidade urbana constrói, por sua vez, o
cenário ideal para o desenvolvimento de veículos de comunicação de massa. No Brasil esta
realidade não é diferente, já que as primeiras pesquisas sobre ondas de transmissão ocorrem no
início do século XX, em uma fase de intenso desenvolvimento industrial. No início da década
de 1930, em decorrência da perspectiva capitalista de mercado, o rádio incorpora a classificação
comercial e, por conseqüência, influencia o surgimento da televisão em 1950. A partir de então,
tais veículos passam a atuar como propriedades privadas com fins lucrativos, mantendo para o
governo a prerrogativa das concessões de funcionamento, além de também poder atuar no setor..
Dessa possibilidade, e tendo em vista a análise do papel estratégico destes veículos para a
organização social, o governo, em diferentes momentos e com diferentes objetivos, passa a
utilizá-los para veicular propaganda institucional, chegando mesmo a inaugurar emissoras
próprias. Esta utilização se intensifica a partir da instauração da ditadura militar, em 1964. Os
militares que controlaram a política nacional durante mais de vinte anos investiram
maciçamente no desenvolvimento estrutural das emissoras de rádio e televisão, além de utilizálas
como mecanismo de sustentação, legitimação e propagação de sua ideologia autoritária. As
bases criadas com as diversas medidas impostas a partir do golpe de estado de 1964 serviram de
alicerce para que, no governo Médici, pudesse haver um controle mais direto dos veículos,
tanto na continuidade do seu desenvolvimento estrutural, quanto no estabelecimento da censura
da programação, criando uma legislação de perfil autoritário que limitava a ação dos envolvidos
diretamente com o funcionamento da radiodifusão.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/1402
Date29 March 2007
CreatorsSilva, Maurício Ferreira da
ContributorsPellegrini, Tânia
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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