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Previous issue date: 2018-08-14 / Violence has assumed great importance for Brazilian society in the last decades, becoming a public health problem, due to its magnitude, severity, social impact and vulnerability to individual and collective health. Currently, the age group most exposed to different manifestations of violence in Brazil affects adolescents and young people. Such violence may manifest itself within and / or outside the institution which should ensure its protection and healthy and safe development - the school. Through the Theory of Social Representations, the objective of this study is to know the social representations of school violence and violence and its association with the practice of extracurricular activities. To obtain the results, 161 students from High School(85 practitioners of extracurricular activities and 76 non-practitioners) from a public school in the city of Fortaleza, belonging to the 8th and 9th years, participated in the survey, which answered a questionnaire that covered questions related to violence, school violence, and extracurricular activities. The data were performed through descriptive statistics and association measures by means of Chi-square analysis, with the aid of the Statistical Package for Social Science for Windows (IBM-SPSS) for the objective questions. For the answers collected by the Free Association of Words Test and for the discursive questions, an analysis was performed based on the Bardin Content Analysis. The results indicated that the participants represented violence from a contextualized negative assessment, classifying it into types and passing through the idea of a hostile behavior that can have consequences with those who are involved. It was also noted that symbolic violence still remains little perceived when compared to the perception of explicit violence. Participating or not in extracurricular activities did not cause adolescents to perceive violence differently. However, the school environment and the relationship with other extracurricular activities made them face violence in a different way: students who participated in extracurricular activities, when living in a situation of violence, turned to school more than to the family itself, recognizing so the school as a space of protection and not neglect.
Keywords: Violence; School; Young; Extracurricular activities; Social representation. / A violência assumiu grande importância para a sociedade brasileira nas últimas décadas, tornando- se um problema de saúde pública, em razão de sua magnitude, gravidade, impacto social e capacidade de vulnerabilizar a saúde individual e coletiva. Atualmente, a faixa etária mais exposta às diferentes manifestações de violência no Brasil acomete adolescentes e jovens. Essa violência pode se manifestar dentro e/ou fora da instituição que deveria garantir sua proteção e desenvolvimento saudável e seguro ¿ a escola. Por meio da Teoria das Representações Sociais, o objetivo deste estudo é conhecer as representações sociais da violência e violência escolar e sua associação com a prática de atividades extracurriculares. Para a obtenção dos resultados, participaram da pesquisa 161 estudantes do Ensino Fundamental II (85 praticantes de atividades extracurriculares e 76 não praticantes) de uma escola pública do município de Fortaleza, pertencentes aos 8º e 9º anos, os quais responderam um questionário que abrangeu perguntas relacionadas a questões sobre violência, violência escolar e atividades extracurriculares. Os dados foram realizados por meio de estatísticas descritivas e medidas de associação por meio de análise do cálculo do Qui-quadrado, com o auxílio do Statistical Package for Social Science for Windows (IBM - SPSS) para as questões objetivas. Para as respostas colhidas pelo Teste de Associação Livre de Palavras e pelas questões discursivas foi realizada análise com base na Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados indicaram que os participantes representaram a violência a partir de uma valoração negativa contextualizada, classificando-a em tipos e perpassando pela ideia de um comportamento hostil que pode gerar consequências com aqueles que estão envolvidos. Ficou notório também que a violência simbólica ainda permanece pouco percebida, quando comparada à percepção da violência explícita. Participar ou não de atividades extracurriculares não fez com que os adolescentes percebessem a violência de maneira diferente. Porém, o ambiente escolar e a relação com as demais atividades extracurriculares fizeram com que eles enfrentassem a violência de maneira diferente: os alunos que participavam de atividades extracurriculares, ao viver uma situação de violência, recorriam mais à escola do que à própria família, reconhecendo assim a escola como espaço de proteção e não negligência.
Palavras-chave: Violência; Escola; Jovens; Atividades extracurriculares; Representação social.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/108413 |
Date | 14 August 2018 |
Creators | Carvalho, Luciana Mota de |
Contributors | Viana, Luciana Maria Maia, Chaves, Hamilton Viana, Moreira, Pollyana de Lucena, Viana, Luciana Maria Maia, Ferreira, Karla Patricia Martins |
Publisher | Universidade de Fortaleza, Mestrado Em Psicologia, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -8888772380865460381, 500, 500, 292441653440865123 |
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