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Tratamento de pacientes com hepatite viral C crônica

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T08:48:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
266301.pdf: 6149913 bytes, checksum: 7ed745bd6f863260173b13bbbedca0c2 (MD5) / O aumento significativo no número de portadores de hepatite viral C crônica é preocupante. A infecção interfere diretamente na vida dos pacientes, dos familiares, nos sistemas de saúde, na sociedade em geral e na economia. No Brasil, os medicamentos são fornecidos pelo SUS, por meio do componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional da Assistência Farmacêutica. O tratamento baseia-se no uso do interferon alfa 2a ou 2b, nas formas convencional ou peguilado, associado a ribavirina. O objetivo principal deste tratamento é a erradicação do vírus, porém estudos comprovaram que a eficácia do tratamento é em torno de 50%. O tratamento tem um custo elevado aos sistemas de saúde, além de produzir uma série de efeitos colaterais que prejudicam a qualidade de vida dos pacientes em tratamento.Taxas significativas de pacientes abandonam ou tem seu tratamento suspenso pela intensidade dos efeitos colaterais. O presente trabalho faz uma análise do resultado do tratamento dos pacientes que receberam medicamentos pelo Componente de Dispensação Excepcional e/ou por ação judicial e que foram atendidos no Pólo de Aplicação e Monitoramento de Medicamentos Injetáveis do Hospital Nereu Ramos (PAMMI/HNR) em Florianópolis de 2005 a 2008. Foram revisados 188 prontuários de pacientes com diagnóstico de hepatite viral C crônica e que concluíram seus tratamentos com interferon peguilado alfa (2a ou 2b) e ribavirina entre os meses de maio de 2005 até março de 2008. Para realizar este estudo de caráter retrospectivo e exploratório, foi criado um instrumento de coleta dos dados dos prontuários dos pacientes. Os dados foram digitados duplamente no EPI-DATA e analisados no EPI-INFO. Para o cálculo da resposta viral sustentada (RVS) considerando as perdas de seguimento após a conclusão dos tratamentos, utilizou-se uma estimativa de probabilidades condicionais, e obtivemos uma taxa de 26%. Durante a análise exploratória dos dados, concluiu-se que o Estado não controla resultados dos tratamentos e que o serviço enfrenta dificuldades no acompanhamento, na documentação e, principalmente, no seguimento pós-tratamento. Julgamos necessário aumentar a taxa de RVS e proporcionar um tratamento seguro aos pacientes, sugerindo a implementação do acompanhamento farmacoterapêutico baseado no modelo americano Pharmacist´s WorK-up of drug Therapy (PWDT) no PAMMI/HNR. Dados prospectivos e preliminares desta implementação apontaram que aproximadamente dois terços dos pacientes que iniciaram seus tratamentos em março de 2008 e estão acompanhados até dezembro de 2008 obtiveram 75% de resposta viral precoce (RVP) e os problemas relacionados aos medicamentos foram resolvidos de forma mais ágil e efetiva através da equipe multidisciplinar ou de encaminhamentos aos serviços especializados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/92428
Date January 2009
CreatorsRosa, Junior André da
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Farias, Mareni Rocha
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format136 f.| il., grafs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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