Return to search

Os constructos modernos e pós-modernos sobre corpo, saúde e doença em discursos de mulheres de três diferentes gerações

Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-13T18:48:05Z
No. of bitstreams: 1
danieleantunesrangel.pdf: 1217615 bytes, checksum: cf890650e51322ecef500835c7ea19e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-09-26T20:16:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
danieleantunesrangel.pdf: 1217615 bytes, checksum: cf890650e51322ecef500835c7ea19e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-26T20:16:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
danieleantunesrangel.pdf: 1217615 bytes, checksum: cf890650e51322ecef500835c7ea19e0 (MD5)
Previous issue date: 2011-11-18 / A importância dada aos cuidados com a saúde na atualidade incentivou a problematização do tema, tendo como fio condutor os estudos foucaultianos. Tais estudos estão em busca de contextualizações e correlações entre os discursos médicos e científicos (saber/poder) e os constructos modernos e pós-modernos sobre corpo, sexualidade e saúde. Vários autores, dentre os quais Foucault [1963] (2008), Chammé (1996), Scliar (2007), Coelho & Severiano (2007), Prado Filho & Trisoto (2008), concordam que os conceitos de corpo, saúde e doença, são reflexos da conjuntura social, econômica, política e cultural. Estes conceitos dependerão da época, do lugar, da classe social, dos valores individuais e das concepções científicas, religiosas e filosóficas de cada momento histórico. A partir deste referencial, foram entrevistadas mulheres pertencentes a três diferentes gerações. O objetivo foi avaliar, a partir de uma metodologia qualitativo-exploratória, como são produzidos os discursos sobre saúde/doença, quais relações estes estabelecem com os dispositivos de saber/poder, se existem especificidades em relação aos corpos e subjetividades femininas, e se estes apresentam diferenças em relação às épocas. Para avaliação das entrevistas, empregou-se a Análise do Discurso de Foucault e, como aporte teórico, foram utilizados os estudos que discorrem sobre modernidade, disciplina, dispositivos de sexualidade, biopoder/biopolítica e os desdobramentos que se sucederam a esses estudos. As mulheres entrevistadas foram divididas em relação de descendência da seguinte forma: G1 (Geração 1) – mulheres nascidas entre 1925 e 1946; G2 (Geração 2) – mulheres nascidas entre 1956 e 1966; e G3 (Geração 3) – nascidas entre 1979 e 1997. A análise dos discursos, nesta pesquisa, apontou para indícios de que há uma produção dos corpos femininos e uma construção social do binômio saúdedoença. A comparação entre as três gerações evidenciou diferentes dispositivos de saber/poder correlatos a cada uma das épocas demonstrando que corpo, sexualidade/feminilidade, saúde e doença são conceitos interligados e dependentes de fatores, tais como a economia, a política, a ciência e a cultura; modificam-se com e por causa destes. / The importance given to health care nowadays encouraged the questioning of the subject, taking as a guideline Foulcaldian studies. Such studies are in search of contextualization and correlations between the medical and scientific discourses (knowledge / power) and the modern and postmodern constructs about the body, sexuality and health. Several authors, Foucault [1963] (2008), Chammé (1996), Scliar (2007), Coelho & Severiano (2007), Prado Filho & Trisoto (2008), agree that the concepts of body, health and disease, are reflection of social, economic, political and cultural circumstances. These concepts depend on the time, place, social class, individual values and on the scientific, religious and philosophical conceptions. From this benchmark, it was interviewed women from three different generations. The objective was to evaluate, from a qualitative and exploratory approach, as produced discourses about health / disease, what relationships they establish with the devices knowledge/power, if there are specifics in relation to female bodies and these subjectivities, and if it presents difference in relation to times. To evaluate the interviews, it was used Foucault’s Discourse Analysis and as theoretical contribution, it was used studies which talk about modern times, discipline, sexual devices, biopower / biopolitics, and the development that followed these studies. The women interviewed were divided over the descent as follows: G1 (Generation 1) - women born between 1925 and 1946, G2 (Generation 2) - women born between 1956 and 1966, and G3 (Generation 3) - born between 1979 and 1997. The discourse analysis, in this research, found evidence that there is a female bodies production and a social construction of health-disease dyad. The comparison between the three generations showed different devices of power / knowledge related to each of the times demonstrating that the body, sexuality / femininity, health and disease are not inert and independent concepts apart from the economy, politics, science and culture; it changes with and because of these.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2482
Date18 November 2011
CreatorsRangel, Daniele Antunes
ContributorsFerreira, Maria Elisa Caputo, Vaz, Paulo Roberto Gibaldi, Perucchi, Juliana
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Psicologia, UFJF, Brasil, ICH – Instituto de Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0034 seconds