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Dissertação_versão_depósito.pdf: 1229578 bytes, checksum: 7a92b45182cf127821511bfa662a1e6c (MD5) / Esse estudo objetivou analisar a associação entre folga organizacional e desempenho financeiro das empresas listadas na BM&FBovespa, nos diversos Estágios do Ciclo de Vida das organizações (ECV), e depois repetir a análise sem a separação por ECV comparando os resultados. Buscou de forma adicional verificar a influência das variáveis de controle (idade e tamanho), no desenvolvimento das folgas organizacionais. Para isso foi utilizado a determinação dos estágios do ciclo de vida das organizações e as medidas dos principais estudos internacionais para o cálculo da folga organizacional. A pesquisa traz um horizonte temporal de 10 (dez) anos, dividido em dois períodos, pré-crise (2005 a 2007), e pós-crise (2009 a 2014), num total de 2.515 observações. As variáveis de desempenho escolhidas são o ROA (Retorno do Ativo) e ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido), e como variáveis tidas como possíveis antecedentes da folga organizacional foram escolhidas o tamanho e a idade. Para a análise dos dados foi utilizada a técnica estatística de Regressão Múltipla a fim de verificar a associação entre as variáveis nos diversos ECV e sem a segregação por estágios. Os resultados evidenciam que a associação da folga organizacional com o desempenho financeiro representado pelo ROA, não se altera na análise por estágio do ciclo de vida e sem ele. O ECV ajuda a conhecer em quais estágios a folga organizacional apresenta uma relação mais forte e mais explicativa para a variação do ROA, porem o sinal da relação não se altera. Quando a análise tratou da variável de desempenho ROE, a folga organizacional apresentou baixo poder de explicação, mas seus resultados também independem do ECV, apresentando-se negativo para todas as folgas, exceto para a folga potencial no estágio declínio. Diante dessa informação os gestores podem direcionar esforços para um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis em suas organizações. Em geral, a teoria das organizações na perspectiva da contingência apoia fortemente a associação das folgas disponível e potencial, já a teoria da agência deve ser usada para interpretar a relação da folga recuperável com o ROA. Já a variável ROE aproxima-se aos pressupostos da teoria da agência. Sendo assim no contexto das teorias do Agente e Contingencial a relação vai depender do tipo de folga analisada e qual a variável de desempenho escolhida. Quanto às variáveis idade e tamanho, os resultados apontam que a idade tem pouco poder de predição como antecedente de folga, já o tamanho apresentou-se como forte antecessor da folga organizacional. O estudo chama a atenção para a produção de informações gerenciais que propiciam a melhor tomada de decisão, onde conhecer do comportamento dos diversos tipos de folga organizacional e sua associação com o desempenho financeiro das empresas nos diversos ECVs pode levar a um melhor desempenho. / This study aimed to analyze the association between organizational slack and financial performance of companies listed on the BM&FBovespa, in the various stages of the life cycle of organizations (ECV), and then repeat the analysis without separation by ECV comparing the results. Sought additional way to verify the influence of the control variables (age and size), at the development of organizational gaps. To determine the stages of the life cycle of organizations and measures of the main international studies to calculate the organizational slack. The research brings a time horizon of ten (10) years, divided into two periods, pre-crisis (2005-2007) and post-crisis (2009-2014), totalizing 2,515 observations. The performance variables chosen were ROA (Return of Assets) and ROE (Return on Equity), and variables taken as possible antecedents of organizational slack were chosen size and age. For data analysis was used multiple regression statistical technique to verify the association between variables in different ECV and without segregation by stages. The results show that the association of organizational slack with the financial performance represented by ROA does not change with the analysis stage of the life cycle and without it. The ECV helps to know at what stage the organizational slack has a stronger relationship and more explanation for the change in ROA; however the sign of the relationship does not change. When the analysis dealt with the ROE performance variable, organizational slack had low explanatory power, but its results also depend on the ECV, presenting negative for all clearances, except for the potential slack in the decline stage. Given this information managers can direct efforts to make better use of the resources available in their organizations. In general, the theory of organizations in the context of contingency strongly supports the association of available and potential gaps, and the theory of agency should be used to interpret the relationship of recoverable slack with ROA. The ROE variable approaches the assumptions of agency theory. Thus in the context of theories of agent and contingent the relationship will depend on the type of slack analyzed and which performance variable was chosen. As for the variables age and size, the results indicate that age has little predictive power as antecedent off, since the size was presented as strong predecessor of organizational slack. The study draws attention to the production of management information that lead to better decision-making, which knowing the behavior of different types of organizational slack and its association with the financial performance of companies in different ECVs should lead to better performance.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/20884 |
Date | 29 August 2016 |
Creators | Lima, Abel Carneiro Mota |
Contributors | Rocha, Joseilton Silveira da, Bruni, Adriano Leal, Mario, Poueri do Carmo |
Publisher | FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CONTABILIDADE, UFBA, brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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